vivo – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br Recomendações, análises e carteiras de investimentos para maiores rentabilidades. Mon, 03 Nov 2025 13:02:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.1 https://levanteideias.com.br/wp-content/uploads/2018/02/cropped-avatar_lvnt-32x32.png vivo – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br 32 32 Semana terá Copom com menos certeza da queda da inflação https://levanteideias.com.br/artigos/semana-tera-copom-com-menos-certeza-da-queda-da-inflacao https://levanteideias.com.br/artigos/semana-tera-copom-com-menos-certeza-da-queda-da-inflacao#respond Mon, 03 Nov 2025 13:02:20 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=52373 O post <strong>Semana terá Copom com menos certeza da queda da inflação</strong> apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira, (04) a penúltima reunião deste ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa majoritária do mercado financeiro, com 96,25 por cento de probabilidade segundo as opções de Copom negociadas na B3, é de manutenção da taxa nos atuais 15 por cento ao ano, patamar que se mantém desde junho e é o mais elevado desde julho de 2006.

A autoridade monetária deve adotar uma postura cautelosa, mantendo o atual nível de juros enquanto monitora a desaceleração da inflação e a evolução do cenário fiscal. As indicações do Relatório Focus e a manutenção da bandeira tarifária vermelha para novembro devem enfraquecer as expectativas de corte nas taxas.

O resultado da reunião será divulgado na quarta-feira (05), após o fechamento dos mercados. A atenção dos investidores está menos na decisão sobre a Selic, que já é esperada, e mais no tom do Comunicado que acompanhará o anúncio. Há expectativa de que o texto possa trazer alguma sinalização sobre o momento em que o BC pode iniciar a redução dos juros.

Há justificativas para isso. Nas últimas semanas, as expectativas de inflação medidas pelo Boletim Focus vêm recuando de forma consistente. O relatório divulgado nesta segunda-feira (3) mostrou que as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 caíram pela sexta semana seguida. No entanto, desta vez a queda foi marginal, passando de 4,56 por cento para 4,55 por cento. E ao contrário do que ocorreu nas três últimas semanas, as estimativas para o IPCA de 2026 não se alteraram, permanecendo em 4,20 por cento.

Além da desaceleração na expectativa de queda, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira (31) a manutenção da bandeira tarifária de energia elétrica no patamar vermelho 1 em novembro, frustrando as expectativas de recuo para o nível amarelo. Isso impacta as projeções de inflação para os próximos meses, pois as estimativas agora são de que só em 2026 haverá a volta para o patamar verde.

Por isso mesmo não há garantias de que o Copom indique um corte imediato nos juros. A avaliação predominante entre as instituições financeiras é que o Banco Central vai preferir aguardar a consolidação da tendência de queda da inflação e também avaliar a situação fiscal. O comportamento dos preços administrados, como energia e combustíveis, e o impacto das recentes revisões orçamentárias sobre as contas públicas ainda geram cautela entre os formuladores de política.

A taxa Selic em 15 por cento é vista como elevada em termos reais. Com a inflação projetada para os próximos meses pouco acima de 4 por cento, a projeção de juro real supera 9 por cento, um dos mais altos entre as principais economias emergentes. Essa diferença tem contribuído para manter o real valorizado e atrair fluxo de capitais externos, mas também restringe a atividade econômica e pode afetar a qualidade do crédito.

A ata da reunião, prevista para ser publicada na terça-feira (11), deverá detalhar a avaliação do Comitê sobre a trajetória dos preços e as condições para uma futura redução dos juros. Analistas esperam que o documento traga mais clareza sobre o balanço de riscos, especialmente em relação à política fiscal e ao cenário internacional. A recente valorização do dólar e a expectativa de manutenção dos juros elevados nos Estados Unidos por mais tempo são fatores que ainda pesam sobre a estratégia do BC.


E Eu Com Isso?

A partir desta segunda-feira a B3 altera seu horário de negociação devido ao fim do horário de verão nos Estados Unidos. Por aqui, os negócios no mercado a vista passam a começar às 10h00 da manhã em vez das 9h00, e se encerram às 18h00 em vez das 17h00. A semana começa com os mercados em alta na Ásia e na Europa e com um leve avanço nos contratos futuros dos principais índices americanos no pré-mercado. E as cotas do Exchange Traded Fund (ETF) EWZ iShares MSCI Brazil estão em leve alta, indicando uma tendência de valorização das ações. No entanto, o mercado tende a ser volátil devido às incertezas no campo fiscal.

As notícias são positivas para a Bolsa em um cenário de volatilidade



Gerdau (GGBR4) divulga resultados do 3T25 em meio a concorrência chinesa


A Gerdau (GGBR4) divulgou recentemente os resultados do 3T25, mostrando desempenho alinhado com as expectativas do mercado, embora ainda impactado por desafios globais e domésticos. A receita líquida da companhia atingiu cerca de 18 bilhões de reais, um crescimento moderado em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado principalmente pelo aumento nas vendas.

Esse crescimento, no entanto, foi negativamente compensado pelo aumento nos custos operacionais, que alcançaram 15,8 bilhões de reais. Isso reduziu o lucro bruto, refletindo as pressões que a indústria enfrenta, tanto em termos de custos quanto na concorrência externa.

O EBITDA da Gerdau foi de 2,7 bilhões de reais, com margem de 15,2 por cento, indicando que, apesar do aumento dos custos, a empresa conseguiu manter uma boa geração de caixa. Quando analisamos as divisões da companhia, observamos que a maior parte do resultado operacional foi gerada nas operações nos Estados Unidos, seguida pelas unidades brasileiras e pelo restante da América do Sul. Isso evidencia a importância da diversificação geográfica da companhia, que busca equilibrar mercados mais maduros e oportunidades em expansão.

No Brasil, a companhia enfrenta pressão do aço importado da China, que representa cerca de 30 por cento do mercado doméstico. Segundo a liderança da Gerdau, a empresa já atingiu limites na busca por competitividade frente aos preços mais baixos do aço importado, o que tem levado a ajustes operacionais, cortes de turnos e priorização de investimentos estratégicos.

Entre eles, destaca-se o ramp-up da linha de bobinas a quente na planta de Ouro Branco, aumentando a capacidade produtiva em 250 mil toneladas por ano, e a construção de uma unidade de downstream nos Estados Unidos voltada ao setor de energia solar.

A companhia manteve disciplina financeira mesmo em um cenário desafiador. A dívida líquida encerrou o trimestre em 8,8 bilhões de reais, com alavancagem controlada, em 0,81 vez sobre o EBITDA. Já o lucro líquido apresentado foi de 1,1 bilhão de reais, com fluxo de caixa livre positivo em 1 bilhão de reais, ainda que inferior ao registrado no ano passado, os números reportados pela companhia demonstram que a empresa tem sido resiliente em um cenário bastante desafiador, em um momento de concorrência intensa no mercado siderúrgico brasileiro.


E Eu Com Isso?

Para 2026, a Gerdau projeta investimentos de aproximadamente 4,7 bilhões de reais, uma redução em relação aos investimentos planejados para 2025. Essa estratégia reflete cautela diante da competitividade no mercado brasileiro e da volatilidade global, mantendo o foco na eficiência operacional e na geração de valor sustentável.

Os resultados da Gerdau continuam resilientes, equilibrando crescimento de receita, investimentos estratégicos e gestão de custos em um ambiente complexo. A empresa mantém uma visão equilibrada para o médio e longo prazo, apoiada em sua sólida operação, histórico de geração de valor e capacidade de adaptação. Com retorno estimado via proventos em torno de 5 por cento e múltiplos de mercado compatíveis com seus fundamentos, a Gerdau segue sendo uma companhia estratégica para quem busca estabilidade e geração de caixa consistente, mesmo diante de pressões competitivas e incertezas econômicas.



Primeiros frutos da migração regulatória impulsionam caixa e reforçam tese de valor da Vivo (VIVT3)

A Telefônica Brasil / Vivo (VIVT3) encerrou o 3T25 reforçando uma narrativa que vai além do desempenho operacional habitual e avança para um capítulo estratégico de liberação de valor: a monetização dos ativos legados da concessão de telefonia fixa. O call de resultados deu ênfase especial ao impacto dessa transição regulatória, que efetivamente abre uma nova frente de geração de caixa para a companhia. A migração para o regime de autorização — fruto de um processo regulatório que vinha sendo construído há anos — já se traduziu nos primeiros ganhos tangíveis, com 232,4 milhões de reais capturados no trimestre apenas com a venda de cabos de cobre e imóveis que estavam vinculados ao antigo modelo de concessão.

Durante a apresentação, a gestão foi objetiva ao destacar o caráter recorrente e previsível dessa nova avenida de valor. Embora os ciclos de alienação de imóveis possam gerar efeitos mais concentrados e de magnitude variável trimestre a trimestre — como apontado pelo CEO Christian Gebara — a monetização do cobre tende a seguir ritmo crescente e mais uniforme ao longo do tempo. O comentário reforça a visão de que a linha de ganhos regulatórios não deve ser interpretada como um evento isolado, mas como componente estável e incremental da geração de valor da empresa nos próximos anos. Ou seja, além do core business — móvel de alta qualidade, fibra com penetração crescente e verticais digitais em expansão — a Vivo passa a contar com um “motor extra” de retorno financeiro.

Outro ponto relevante do call foi a reafirmação da estimativa divulgada anteriormente de que o processo de migração regulatória pode destravar cerca de 4,5 bilhões de reais até 2028, sendo aproximadamente 3 bilhões de reais em cobre e 1,5 bilhão de reais em imóveis. Trata-se de um volume expressivo, sobretudo considerando que esses ativos, por anos, serviram mais como passivo operacional e regulatório do que como fonte de retorno. Nesse sentido, a empresa reforçou que a conversão desses ativos em caixa não apenas otimiza a estrutura de capital, como também reduz custos associados à manutenção e obrigações da concessão — efeitos duplos sobre o balanço e a rentabilidade.

 
E Eu Com Isso?
 
Do ponto de vista estratégico, o timing dessa monetização é particularmente favorável. O ciclo de investimentos intensos em fibra está avançando para sua fase madura. Ao mesmo tempo, a expansão em serviços digitais, cloud e IoT segue acelerada e já representa 11,7 por cento da receita, reforçando a diversificação e resiliência do perfil financeiro. A combinação entre geração operacional crescente, capex racionalizado e entrada incremental de recursos provenientes da alienação de ativos cria um contexto extremamente fértil para reforço do retorno ao acionista e captura de valuation potencial. Em síntese, a Vivo está monetizando o legado enquanto escala as plataformas que definem seu futuro.

Em conclusão, o call de resultados de 3T25 deixou claro que a Telefônica Brasil está apenas no início do que promete ser um ciclo expressivo de liberação de valor através da venda de cobre e imóveis ligados à antiga concessão — uma oportunidade de convergência entre mudança regulatória, eficiência de capital e geração de caixa. Ao mostrar previsibilidade no processo de monetização, disciplina operacional e visão de longo prazo, a companhia reforça sua posição como tese sólida e estratégica no universo de telecom, com gatilhos claros para valorização: aceleração da fibra, expansão dos serviços digitais e um pipeline de até 4,5 bilhões de reais a serem capturados até 2028. O cenário descrito no call consolida o racional de que a Vivo segue bem-posicionada para unir estabilidade operacional, crescimento de novos negócios e retorno consistente ao acionista.




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A INSIDE RESEARCH LTDA. (“INSIDE”), empresa do Grupo Levante Investimentos (“LEVANTE ”), declara que participou da elaboração do presente relatório de análise e é responsável por sua distribuição exclusivamente nos canais autorizados das empresas do Grupo Levante, tendo como objetivo somente informar os seus clientes com linguagem clara e objetiva, diferenciando dados factuais de interpretações, projeções, estimativas e opiniões, não constituindo oferta de compra ou de venda de nenhum título ou valor mobiliário. Além disso, os dados factuais foram acompanhados da indicação de suas fontes e as projeções e estimativas foram acompanhadas das premissas relevantes e metodologia adotadas. Todas as informações utilizadas neste documento foram redigidas com base em informações públicas, de fontes consideradas fidedignas. Embora tenham sido tomadas todas as medidas razoáveis para assegurar que as informações aqui contidas não são incertas ou equivocadas no momento de sua publicação, a INSIDE e os seus analistas não respondem pela veracidade das informações do conteúdo, mas sim as companhias de capital aberto que as divulgaram ao público em geral, especialmente perante a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). As informações, opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e estão sujeitas a mudanças, não implicando necessariamente na obrigação de qualquer comunicação no sentido de atualização ou revisão com respeito a tal mudança. Para maiores informações consulte a Resolução CVM nº 20/2021, e, também, o Código de Conduta da Apimec para o Analista de Valores Mobiliários. Em cumprimento ao artigo 16, II, da referida Resolução CVM nº 20/2021. As decisões de investimentos e estratégias financeiras sempre devem ser realizadas pelo próprio cliente, de preferência, amparado por profissionais ou empresas habilitadas para essa finalidade, uma vez que a INSIDE não exerce esse tipo de atividade. Esse relatório é destinado exclusivamente ao cliente da INSIDE que o contratou. A sua reprodução ou distribuição não autorizada, sob qualquer forma, no todo ou em parte, implicará em sanções cíveis e criminais cabíveis, incluindo a obrigação de reparação de todas as perdas e danos causados, nos termos da Lei nº 9.610/98, além da cobrança de multa não compensatória de 20 (vinte) vezes o valor mensal do serviço pago pelo cliente. Em conformidade com os artigos 20 e 21 da Resolução CVM nº 20/2021, o analista Eduardo Jamil Rahal (inscrito no CNPI sob o nº 8204) declara que (i) é o responsável principal pelo conteúdo do presente relatório de análise; (ii) as recomendações nele contidas refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais e que foram elaboradas de forma independente, inclusive com relação à INSIDE.


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Resultados da Telefônica Brasil (VIVT3) do 3T21 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/resultados-da-telefonica-brasil-vivt3-do-3t21 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/resultados-da-telefonica-brasil-vivt3-do-3t21#respond Thu, 28 Oct 2021 12:50:04 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=32550 A Telefônica Brasil S.A. (VIVT3) apresentou, nesta quarta-feira (27), após o fechamento do mercado, os seus resultados do 3T21 que vieram ligeiramente acima das expectativas. Na parte operacional, a Telefônica terminou o 3T21 com 97,4 milhões de clientes, 4,0% acima dos 93,7 milhões no final do 3T20 e 1,7% superior aos 95,8 milhões do final… Read More »Resultados da Telefônica Brasil (VIVT3) do 3T21

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A Telefônica Brasil S.A. (VIVT3) apresentou, nesta quarta-feira (27), após o fechamento do mercado, os seus resultados do 3T21 que vieram ligeiramente acima das expectativas.

Na parte operacional, a Telefônica terminou o 3T21 com 97,4 milhões de clientes, 4,0% acima dos 93,7 milhões no final do 3T20 e 1,7% superior aos 95,8 milhões do final do 2T21.

O resultado foi em função, principalmente, do crescimento do número de clientes de acessos móveis para 82,2 milhões, 7,2% maior que no final do 3T20 e 3,2% acima do final do 2T21.

A evolução percentual do número de clientes da Telefônica foi maior do que na TIM Brasil nos respectivos períodos. A participação dos clientes de acessos pós-pagos – os mais rentáveis – ficou em 58,2 por cento da base de acessos móveis da Telefônica.

Na parte de serviços fixos o destaque foi a fibra óptica, mais uma vez, atingindo 18,3 milhões de casas passadas (atuais clientes e potenciais), ou FTTH, sendo que desse total 4,4 milhões são clientes, 12,2% acima do 2T21 equivalente a mais 2 milhões de residências com fibra até a casa.      

Na parte financeira, a companhia registrou receita líquida de R$ 11,0 bilhões, 2,2% acima do 3T20 e 1,7% maior que 2T21.

O destaque positivo foi o crescimento anual de 5,9% na receita core (= Total de receitas da Companhia excluindo voz fixa, xDSL e DTH) da Telefônica para R$ 9,9 bilhões sendo mais 3,2% na receita móvel de R$ 7,4 bilhões e 14,8% na receita core fixa de R$ 2,5 bilhões.

Já a receita não-core (voz fixa, xDSL e DTH) caiu 21,3% no ano para 1,1 bilhão em função da migração de várias residências e escritórios para telefonia móvel com cancelamento de acessos fixos.

A companhia apresentou um Ebitda recorrente de R$ 4,4 bilhões, 2,1% maior do que no 3T20 e 1,0% inferior ao 2T21. A margem Ebitda recorrente foi de 40,0% no 3T21, igual ao do 3T20 e 1,1 ponto percentual abaixo do 2T21.

Já o lucro líquido foi de R$ 1,3 bilhão, 8,5% acima do R$ 1,2 bilhão do 3T20 e 40% acima dos R$ 942 milhões do 2T21.

Além disso, o fluxo de caixa livre atingiu R$ 2,6 bilhões, 906 milhões menor do que os R$ 3,5 bilhões do 3T20 e 435 milhões a mais do que os R$ 2,2 bilhões no 2T21.

Por último, a dívida líquida ex-IFRS 16 foi negativa em 7,1 bilhões. Ou seja, caixa líquido desse valor no final do 3T21.

Já a dívida líquida com IFRS 16 (que incluiu as operações de leasing) terminou em R$ 4,0 bilhões no final do 3T21, equivalente a 0,22 do Ebitda recorrente dos últimos 12 meses.

E Eu Com Isso?

Os números da Telefônica Brasil vieram um pouco acima das expectativas. O destaque foi, sobretudo, mais na parte operacional do que na parte dos resultados propriamente dita.

As ações da companhia (VIVT3) devem reagir de maneira positiva no curto prazo.

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Leia também: Resultados da Vivo (VIVT3) do 2T21.

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Operadoras menores contestam venda da Oi https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/operadoras-menores-contestam-venda-da-oi https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/operadoras-menores-contestam-venda-da-oi#respond Mon, 06 Sep 2021 12:39:49 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=30697 Operadoras de menor porte estão reivindicando contrapartidas à venda da Oi Móvel pela Oi (OIBR3) para a aliança entre a Vivo (VIVT3), Tim (TIMS3) e Claro. O que as centenas de operadoras e provedores estão reivindicando são condições mais favoráveis para uma competição equilibrada no mercado de telefonia móvel, tanto em relação à negociação de… Read More »Operadoras menores contestam venda da Oi

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Operadoras de menor porte estão reivindicando contrapartidas à venda da Oi Móvel pela Oi (OIBR3) para a aliança entre a Vivo (VIVT3), Tim (TIMS3) e Claro.

O que as centenas de operadoras e provedores estão reivindicando são condições mais favoráveis para uma competição equilibrada no mercado de telefonia móvel, tanto em relação à negociação de preços quanto na obrigatoriedade de acordos de roaming nacional (compartilhamento de infraestrutura).

As companhias de menor porte do setor, buscam, inicialmente, o cancelamento da aquisição do ativo pelas rivais Vivo, Tim e Claro, que se juntaram para adquirir a quarta operadora móvel do setor.

Caso a primeira tentativa não funcione, a segunda estratégia passa a ser por ganho de força, fatiando o espectro móvel da Oi, ou seja, faixas de radiofrequência sobre as quais as operadoras podem estender suas redes de celulares.

Ainda na lista de reivindicações ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), constam também a divisão da carteira de clientes, além de contratos de aluguel e troca de infraestrutura que compõem o ativo da Oi vendido em leilão.

Segundo o presidente-executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp) – que representa 70 empresas associadas de médio porte – o compartilhamento só ocorre entre grandes operadoras, visto que as operadoras menores têm pouco a compartilhar.

A Telcomp propõe que as grandes empresas do setor ofereçam as redes em troca de pagamento.

E Eu Com Isso?

Acreditamos que a notícia evidencia mais conflitos para o fim da venda dos ativos móveis da Oi, o que dificulta a companhia encerrar sua recuperação judicial, por isso esperamos impactos negativos nas ações da companhia (OIBR3) no curto prazo.

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Leia também: Cade faz declaração quanto a venda da Oi Móvel.

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Resultados da Vivo (VIVT3) do 2T21 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/resultados-da-vivo-vivt3-do-2t21 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/resultados-da-vivo-vivt3-do-2t21#respond Wed, 28 Jul 2021 13:56:10 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=28656 A operadora de telecomunicações Telefônica Brasil (VIVT3), mais conhecida pela sua marca Vivo, divulgou nesta terça-feira (27), após o fechamento do mercado, seu resultado do 2T21. O resultado em geral veio em linha com o esperado, um pouco acima em termos de Ebitda. A companhia apresentou um crescimento de 5,6% nas receitas móveis em relação… Read More »Resultados da Vivo (VIVT3) do 2T21

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A operadora de telecomunicações Telefônica Brasil (VIVT3), mais conhecida pela sua marca Vivo, divulgou nesta terça-feira (27), após o fechamento do mercado, seu resultado do 2T21. O resultado em geral veio em linha com o esperado, um pouco acima em termos de Ebitda.

A companhia apresentou um crescimento de 5,6% nas receitas móveis em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo R$ 7,0 bilhões. O número foi positivamente impactado pelo crescimento 47,3% na receita de venda de aparelhos no mesmo período, atingindo R$ 0,6 bilhões, já as receitas de serviço móvel cresceram 3,1%, atingindo R$ 6,4 bilhões.

A receita fixa da companhia apresentou uma queda de 1,1% em relação ao 2T20, resultando em R$ 3,7 bilhões. Assim como visto ao longo dos outros trimestres do ano, a queda de receita foi atribuída ao desligamento de tecnologias mais antigas, um movimento estratégico por parte da companhia que pretende focar seus esforços em clientes com fibra ótica e IPTV.

Ademais, as receitas fixas “core” da companhia, que incluem IPTV e internet via fibra ótica, aumentaram em 16,4% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, atingindo R$ 2,5 bilhões. Com isso, a receita líquida total da companhia subiu 3,2% na comparação com o 2T20, atingindo R$ 10,6 bilhões.

O Ebitda (métrica de geração operacional de caixa) ajustado apresentou um crescimento 3,0% no mesmo período, atingindo R$ 4,2 bilhões e uma margem de 39,7% da receita, 0,1% inferior ao mesmo trimestre de 2020 e mantendo patamar de margem elevado.

Já o lucro líquido da companhia atingiu R$ 1,3 bilhão, representando um aumento de 20,9% em relação a 2T20.

E Eu Com Isso?

A Vivo apresentou resultados muito em linha com as expectativas, um pouco acima em termos de Ebitda.

No entanto, o crescimento na rede de fibra ótica da companhia, que expandiu sua rede em mais 1 milhão de casas passadas, atingindo 17,3 milhões de casas, além do aumento de 43% nos clientes de FTTH, devem trazer impactos positivos para as ações da companhia (VIVT3) no curto-prazo.

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Leia também: Resultados da TIM Brasil (TIMS3) do 2T21.

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Cade faz declaração quanto a venda da Oi Móvel https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/cade-faz-declaracao-quanto-a-venda-da-oi-movel https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/cade-faz-declaracao-quanto-a-venda-da-oi-movel#respond Mon, 26 Jul 2021 12:41:38 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=28532 Na última sexta-feira, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), declarou que a operação envolvendo a compra dos ativos de telefonia móvel da Oi pelos 3 principais nomes no mercado, Vivo (VIVT3), TIM Brasil (TIMS3) e Claro é considerada complexa. A declaração, apesar de não ter consequências diretas em um primeiro momento, indica que o… Read More »Cade faz declaração quanto a venda da Oi Móvel

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Na última sexta-feira, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), declarou que a operação envolvendo a compra dos ativos de telefonia móvel da Oi pelos 3 principais nomes no mercado, Vivo (VIVT3), TIM Brasil (TIMS3) e Claro é considerada complexa.

A declaração, apesar de não ter consequências diretas em um primeiro momento, indica que o órgão vai demorar ainda algum tempo para analisar as possíveis concentrações de mercado em cada região do país, o que deve atrasar o recebimento dos R$ 16,5 bilhões da transação para a Oi.

Apesar de que na época do leilão desses ativos não foi dado outro lance, empresas de menor porte do setor vem fazendo algumas reclamações contra o aumento da concentração de mercado no setor.

E Eu Com Isso?

A notícia é especialmente negativa para Oi (OIBR3/OIBR4), uma vez que o atraso na conclusão deste negócio atrapalha a companhia que tenta atingir o fim do seu processo de recuperação judicial o mais breve possível.

Além disso, o Cade pode impor algumas restrições no negócio, levando a Oi a não conseguir vender parte dos ativos e de sua base de clientes em um primeiro momento, dificultando ainda mais a conclusão da transação.

Com isso, esperamos impactos negativos no preço das ações da companhia (OIBR3/OIBR4) no curto-prazo

Apesar de entendermos que há de fato uma preocupação com a concentração de concorrência no setor, acreditamos que não há compradores para a totalidade dos ativos a não ser as outras três grandes operadoras.

Dessa forma, mesmo com interesses de pequenos provedores em barrar a negociação, acreditamos que eventualmente a transação será aprovada tanto pelo Cade, quanto pela Anatel, mesmo que com algumas restrições e ressalvas por parte dos órgãos reguladores.

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Leia também: Oi divulga plano estratégico.

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TIM e Cogna fazem parceria no EAD https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/tim-e-cogna-fazem-parceria-no-ead https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/tim-e-cogna-fazem-parceria-no-ead#respond Thu, 08 Jul 2021 12:42:28 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=27721 A TIM (TIMS3) e Cogna (COGN3) anunciaram uma parceria para venda de cursos à distância (EAD) através de um aplicativo. A ideia é utilizar o grande portfólio de cursos online da Cogna com a vasta base de clientes, mais de 50 milhões, e presença nacional, com centenas de lojas pelo país, da TIM. A parceria… Read More »TIM e Cogna fazem parceria no EAD

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A TIM (TIMS3) e Cogna (COGN3) anunciaram uma parceria para venda de cursos à distância (EAD) através de um aplicativo.

A ideia é utilizar o grande portfólio de cursos online da Cogna com a vasta base de clientes, mais de 50 milhões, e presença nacional, com centenas de lojas pelo país, da TIM.

A parceria será feita no aplicativo Ampli, desenvolvido pela Cogna para atender os clientes que utilizam o celular para fazer os cursos.

No formato do acordo, a TIM pode ficar com uma participação de 30% na Ampli, dependendo de sua originação de matrículas e metas a serem atingidas, além disso a companhia ganhará comissão por vendas efetuadas.

Segundo o CEO da TIM, Pietro Labriola, a estratégia com as parcerias da TIM não é só obter comissões e sim se tornar um parceiro também no crescimento da companhia, atingindo assim um alinhamento estratégico entre as companhias.

Até aqui o Ampli possui 15 mil alunos, cerca de 2% do total dos alunos de EAD da Cogna.

As companhias têm a expectativa de obter 80 mil novos alunos por ano, representando um aumento de 20% na captação online da Cogna.

E Eu Com Isso?

A notícia é positiva para ambas as companhias.

A Cogna consegue um forte canal de vendas para intensificar seus esforços de digitalização, enquanto a TIM começa a explorar melhor um de seus principais ativos, sua vasta base de clientes.

Esperamos impacto positivo nas ações de ambas as companhias (TIMS3 e COGN3) no curto prazo.

Para a TIM, o acordo representa sua segunda parceria neste modelo, sendo a primeira com o banco digital C6 realizada no ano passado.

O acordo com o banco possibilita que a TIM fique com até 15% do banco digital, desde então, já originou mais de 2,8 milhões de contas.

Em breve a companhia deve anunciar mais uma parceria no setor de saúde.

Novas avenidas de crescimento têm sido o foco da Cogna.

Seu principal negócio, o ensino superior presencial, vem sofrendo desde o encerramento de um programa de financiamento estudantil mais forte por parte do governo em 2018 e também devido à elevada taxa de desemprego.

Com isso, a companhia voltou sua estratégia para uma maior presença no digital, modelo de negócios mais escalável e com custos fixos menores.

Vale ressaltar que apesar de interessante, a estratégia da TIM vem seguindo os passos de sua principal concorrente, a Vivo (VIVT3).

A companhia oferece no setor financeiro, empréstimos com o Vivo Money, cartão de crédito Vivo Itaucard e conta digital com o Vivo Pay.

Além disso, já lançou sua plataforma digital para serviços de saúde, “V de Vida”, e já anunciou que lançará em breve uma parceria no setor de educação.

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Leia também: Resultado da Vivo (VIVT3) do 1T21.

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Oi vende rede de fibra hoje https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/oi-vende-rede-de-fibra-hoje https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/oi-vende-rede-de-fibra-hoje#respond Wed, 07 Jul 2021 12:49:16 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=27687 Nesta quarta-feira (07), a Oi (OIBR4) realizará o leilão com seus ativos de fibra ótica. Até agora, somente a proposta do BTG Pactual (BPAC11) em conjunto com a Globenet Cabos Submarinos foi apresentada. É muito improvável que qualquer outra oferta seja colocada na mesa, uma vez que as companhias da oferta vinculante tiveram um tempo… Read More »Oi vende rede de fibra hoje

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Nesta quarta-feira (07), a Oi (OIBR4) realizará o leilão com seus ativos de fibra ótica.

Até agora, somente a proposta do BTG Pactual (BPAC11) em conjunto com a Globenet Cabos Submarinos foi apresentada.

É muito improvável que qualquer outra oferta seja colocada na mesa, uma vez que as companhias da oferta vinculante tiveram um tempo maior de estudo e qualquer outra oferta dificilmente cumpriria os requisitos técnicos necessários para a operação.

O BTG e a Globenet ficaram com 57,9% da rede de fibra ótica da Oi, por um preço de R$12,9 bilhões, implicando em um valuation de mais de R$ 22 bilhões para os ativos como um todo.

E Eu Com Isso?

Apesar da transação ainda precisar de mais aprovações após sua confirmação nesta quarta-feira (7), acreditamos que o andamento da venda de ativos é um passo importante para a companhia.

Mesmo assim acreditamos que o cenário atual já era o esperado pelo mercado, por isso não deve ter impactos significativos no preço das ações da companhia (OIBR4).

A conclusão da venda dos ativos deve marcar o fim da recuperação judicial da Oi, tornando, em um primeiro momento, uma empresa com patamares saudáveis de endividamento.

Apesar disso, ainda é incerto como funcionará e qual será a rentabilidade da nova operação considerando a entrada de mais sócios e o modelo de negócios de venda do uso da infraestrutura no atacado.

Enquanto os ativos de fibra vinham chamando a atenção do mercado, a venda da rede móvel da companhia para Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro vem sofrendo empecilhos para ser aprovada pelo CADE.

Apesar de acreditarmos que haverá uma concentração de mercado, não parece ter outra solução viável para este caso e por isso, após mais algum tempo de estudos, acreditamos que esta negociação deve ser aprovada.

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Leia também: Oi (OIBR3/OIBR4): Resultado do 4T20.

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Apple (AAPL): Remessas de Iphone caem no 1T21 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/apple-aapl-remessas-de-iphone-caem-no-1t21 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/apple-aapl-remessas-de-iphone-caem-no-1t21#respond Fri, 18 Jun 2021 14:12:23 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=26327 Após a divulgação dos dados setoriais de envio de computadores pessoais, saiu nesta quinta-feira (18) um relatório sobre os envios de smartphones da categoria “5G” no primeiro trimestre deste ano. A Apple (AAPL), mais uma vez, foi a líder em termos de market share, mas os envios apresentaram uma queda em relação ao 4T20. De… Read More »Apple (AAPL): Remessas de Iphone caem no 1T21

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Após a divulgação dos dados setoriais de envio de computadores pessoais, saiu nesta quinta-feira (18) um relatório sobre os envios de smartphones da categoria “5G” no primeiro trimestre deste ano.

A Apple (AAPL), mais uma vez, foi a líder em termos de market share, mas os envios apresentaram uma queda em relação ao 4T20.

De acordo com o relatório, as remessas da Apple atingiram 40 milhões de unidades no período, contra 52,4 milhões no último trimestre de 2020, queda de 23% QoQ.

Em termos de participação de mercado, a sua fatia nas remessas caiu de 40% para 29%. A companhia seguiu na liderança, mas viu alguns concorrentes encostarem.

É o caso da Xiaomi, OPPO, Vivo e Samsung, cujos crescimentos foram de 41%, 55%, 62% e 79%, respectivamente.

A demanda por smartphones com tecnologia 5G segue forte, especialmente nas regiões da China, Estados Unidos e na Europa, locais com alguma cobertura da rede.

A expectativa é que o mercado cresça cerca de 250% neste ano.

E Eu Com Isso?

Os relatórios recentes sugerem que o consumidor segue ávido por novas tecnologias em termos de conectividade.

Nas regiões menos desenvolvidas, enxergamos um potencial aumento na penetração do uso de smartphones, democratizando o acesso à rede.

Para a Apple, apesar da queda no seu percentual do mercado, devemos contextualizá-lo a dois pontos.

Primeiro à métrica: o relatório refere-se a unidades vendidas, sem considerar preços. O Preço Médio de Venda (em inglês, ASP) do Iphone é bem maior que o da média da indústria, logo, o market share por receitas é bem diferente do por unidade.

Ademais, há um efeito sazonal mais forte no caso da companhia. O lançamento do seu aparelho ocorrerá em setembro e os consumidores podem estar adiando o seu consumo para adquirir a versão mais recente (Iphone 13).

A despeito destes pontos, as ações da Apple estão reagindo bem aos dados recentes e esperamos que continuem apresentando uma performance acima dos índices americanos no curto prazo.

Nos últimos 30 dias as ações subiram 5,5% o contra 1,4% do S&P 500.

No ano, porém, seguem negativas: -0,7% contra alta de 12,4% do maior índice acionário dos Estados Unidos.

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Leia também: Aumento nas vendas de computadores da Apple.

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Onda de M&A na telecom https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/onda-de-ma-na-telecom https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/onda-de-ma-na-telecom#respond Fri, 11 Jun 2021 14:23:16 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=25903 Um estudo publicado pela consultoria RGS Partners mostra que o Brasil movimentou mais US$ 92 bilhões em fusões e aquisições em 95 transações entre 2010 e 2020. Só no ano passado, o valor atingiu US$ 4,5 bilhões. Entre janeiro e maio deste ano, o valor de novos acordos fechados foi US$ 4,1 bilhões, próximo da… Read More »Onda de M&A na telecom

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Um estudo publicado pela consultoria RGS Partners mostra que o Brasil movimentou mais US$ 92 bilhões em fusões e aquisições em 95 transações entre 2010 e 2020.

Só no ano passado, o valor atingiu US$ 4,5 bilhões. Entre janeiro e maio deste ano, o valor de novos acordos fechados foi US$ 4,1 bilhões, próximo da cifra do ano passado inteiro.

Neste ano, dos nove acordos já fechados, três são com provedores de fibra ótica e um com empresa de cabo submarino. Vale notar que o acordo para a venda dos ativos de fibra ótica da Oi não entre nesta conta.

Apesar do acordo com o fundo gerido pelo BTG estar fechado, o leilão ainda não ocorreu oficialmente, embora seja improvável que o valor da transação seja diferente dos valores de lance mínimo acordado entre as companhias.

A chegada do 5G no País deve sustentar esse movimento de aquisições. A nova tecnologia requer uma infraestrutura de fibra ótica ampla.

No Brasil, esse mercado é dominado por empresas de menor porte, com caráter regional, também conhecidas como ISPs.

A movimentação do mercado também vem chamando a atenção de fundos de private equity. Eles estão comprando provedores e adquirindo ISPs menores para formar provedores de médio porte, em fusões que muitas vezes nem saem na mídia.

E Eu Com Isso?

O movimento de aquisições vem chamando a atenção das grandes operadoras, especialmente na fibra ótica devido ao 5G.

Acreditamos que o interesse de fundos de private equity esteja ligado a um movimento de consolidação ainda mais intenso por parte das grandes operadoras no futuro.

Para as principais empresas do setor é mais simples comprar e integrar provedores de porte maior do que comprar diversos provedores pequenos e realizar integrações mais complexas.

Assim que concluir seu processo de venda de ativos, a Oi (OIBR4), se tornará uma empresa puramente de infraestrutura, com uma rede de fibra ótica que vende seus serviços para outras empresas comercializarem o sinal.

A estratégia aqui é se consolidar focando quase exclusivamente na expansão da rede, deixando a comercialização para empresas menores e regionais.

A Vivo (VIVT3) vai manter sua rede própria e continuar sua expansão nos mercados que considera mais atrativos.

Porém, ela optou por alienar parte da sua rede para criação de uma rede neutra, fazendo um movimento muito semelhante ao da Oi.

Em parceria com um fundo canadense e a Vivo infra (empresa controlada pela Telefónica Espanha, que também controla a Vivo), a companhia vai focar em praças em que a competição é mais intensa, onde há menos interesse na comercialização.

A Tim (TIMS3) também decidiu montar uma parceria com uma empresa global de infraestrutura de telecomunicações, porém não mostrou a intenção de vender os serviços no atacado.

Sua ideia foi conseguir um parceiro para ajudar no alto montante de investimentos necessários para a expansão de sua rede própria.

A companhia entrou no mercado de internet fixa em um momento posterior, sendo a menor em número de assinantes entre as grandes operadoras.

A Claro (subsidiária da America Movil, maior companhia de capital aberto do México) é a líder de mercado como provedora de internet fixa, porém tem uma presença baixa na utilização de fibra ótica.

Nos próximos anos vai ser a empresa que mais sofrerá com a troca na tecnologia, atualmente, sua rede de cabo axial ainda consegue competir minimamente com a fibra, porém a tendência é que no futuro a diferença aumente.

Além das grandes, provedoras como a Unifique, de Santa Catarina, e a Desktop, do interior de São Paulo, já protocolaram registro com a intenção de realizar um IPO.

Com o crescente interesse do mercado, acreditamos que grandes fusões ou mais IPOs devem ocorrer ao longo de 2021 e 2022.

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Leia também: TCU questiona edital do 5G.

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TCU questiona edital do 5G https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/tcu-questiona-edital-do-5g https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/tcu-questiona-edital-do-5g#respond Wed, 26 May 2021 13:55:38 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=24965 O leilão para a concessão de uso das frequências para a nova geração tecnológica de telefonia móvel, o 5G, tem como data prevista o segundo semestre deste ano, porém o Tribunal de Contas da União (TCU) soltou um parecer indicando problemas com o edital. Os leilões de frequência no setor de telecomunicações funcionam em um… Read More »TCU questiona edital do 5G

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O leilão para a concessão de uso das frequências para a nova geração tecnológica de telefonia móvel, o 5G, tem como data prevista o segundo semestre deste ano, porém o Tribunal de Contas da União (TCU) soltou um parecer indicando problemas com o edital.

Os leilões de frequência no setor de telecomunicações funcionam em um modelo de concessão, onde as empresas adquirem o direito ao uso das frequências em troca de contrapartida de investimentos em valores bilionários, além de dinheiro.

Entre os problemas com o os cálculos observados estão metodologias sem consistência ou com falta de clareza para as receitas provenientes do uso da rede 3,5GHz no atacado. Esta, que é a frequência mais desejada no setor, atualmente é ocupada pelo uso de TVs por satélites, os investimentos para a “limpeza” da frequência para a mudança do uso ainda não estão claros.

E Eu Com Isso?

A notícia eleva a preocupação de um adiamento do leilão para 2022, algo que prejudicaria o desenvolvimento do setor como um todo, uma vez que países mais desenvolvidos já estão operando com a tecnologia.

Com isso, esperamos impactos levemente negativos no setor de telecomunicações como um todo com Oi (OIBR4), Vivo (VIVT3) e TIM (TIMS3) como principais empresas do setor.

A chegada do 5G já vem movimentando o mercado brasileiro há alguns anos, principalmente na intensificação da construção de uma infraestrutura em fibra ótica para suportar sua chegada.

No Brasil o mercado de fibra segue extremamente fragmentado, com empresas de menor porte representando a maior parte do mercado.

Enquanto os detalhes sobre o edital precisam ser resolvidos por parte do governo, o plano de expansão de fibra das principais operadoras segue forte.

Além das parcerias formadas pelas 3 principais empresas listadas no Brasil, Oi, VIvo e Tim, o mercado também vem chamando a atenção pela entrada de fundos de Private equity e fusões de empresas de menor porte no setor, como por exemplo a compra da Voegel pela Algar Telecom neste mês.

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Leia também: Resultado da Vivo (VIVT3) do 1T21.

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