Nesta quarta-feira (07), a Oi (OIBR4) realizará o leilão com seus ativos de fibra ótica.
Até agora, somente a proposta do BTG Pactual (BPAC11) em conjunto com a Globenet Cabos Submarinos foi apresentada.
É muito improvável que qualquer outra oferta seja colocada na mesa, uma vez que as companhias da oferta vinculante tiveram um tempo maior de estudo e qualquer outra oferta dificilmente cumpriria os requisitos técnicos necessários para a operação.
O BTG e a Globenet ficaram com 57,9% da rede de fibra ótica da Oi, por um preço de R$12,9 bilhões, implicando em um valuation de mais de R$ 22 bilhões para os ativos como um todo.
E Eu Com Isso?
Apesar da transação ainda precisar de mais aprovações após sua confirmação nesta quarta-feira (7), acreditamos que o andamento da venda de ativos é um passo importante para a companhia.
Mesmo assim acreditamos que o cenário atual já era o esperado pelo mercado, por isso não deve ter impactos significativos no preço das ações da companhia (OIBR4).
A conclusão da venda dos ativos deve marcar o fim da recuperação judicial da Oi, tornando, em um primeiro momento, uma empresa com patamares saudáveis de endividamento.
Apesar disso, ainda é incerto como funcionará e qual será a rentabilidade da nova operação considerando a entrada de mais sócios e o modelo de negócios de venda do uso da infraestrutura no atacado.
Enquanto os ativos de fibra vinham chamando a atenção do mercado, a venda da rede móvel da companhia para Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro vem sofrendo empecilhos para ser aprovada pelo CADE.
Apesar de acreditarmos que haverá uma concentração de mercado, não parece ter outra solução viável para este caso e por isso, após mais algum tempo de estudos, acreditamos que esta negociação deve ser aprovada.
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