A Telefônica Brasil S.A. (VIVT3) apresentou, nesta quarta-feira (27), após o fechamento do mercado, os seus resultados do 3T21 que vieram ligeiramente acima das expectativas.
Na parte operacional, a Telefônica terminou o 3T21 com 97,4 milhões de clientes, 4,0% acima dos 93,7 milhões no final do 3T20 e 1,7% superior aos 95,8 milhões do final do 2T21.
O resultado foi em função, principalmente, do crescimento do número de clientes de acessos móveis para 82,2 milhões, 7,2% maior que no final do 3T20 e 3,2% acima do final do 2T21.
A evolução percentual do número de clientes da Telefônica foi maior do que na TIM Brasil nos respectivos períodos. A participação dos clientes de acessos pós-pagos – os mais rentáveis – ficou em 58,2 por cento da base de acessos móveis da Telefônica.
Na parte de serviços fixos o destaque foi a fibra óptica, mais uma vez, atingindo 18,3 milhões de casas passadas (atuais clientes e potenciais), ou FTTH, sendo que desse total 4,4 milhões são clientes, 12,2% acima do 2T21 equivalente a mais 2 milhões de residências com fibra até a casa.
Na parte financeira, a companhia registrou receita líquida de R$ 11,0 bilhões, 2,2% acima do 3T20 e 1,7% maior que 2T21.
O destaque positivo foi o crescimento anual de 5,9% na receita core (= Total de receitas da Companhia excluindo voz fixa, xDSL e DTH) da Telefônica para R$ 9,9 bilhões sendo mais 3,2% na receita móvel de R$ 7,4 bilhões e 14,8% na receita core fixa de R$ 2,5 bilhões.
Já a receita não-core (voz fixa, xDSL e DTH) caiu 21,3% no ano para 1,1 bilhão em função da migração de várias residências e escritórios para telefonia móvel com cancelamento de acessos fixos.
A companhia apresentou um Ebitda recorrente de R$ 4,4 bilhões, 2,1% maior do que no 3T20 e 1,0% inferior ao 2T21. A margem Ebitda recorrente foi de 40,0% no 3T21, igual ao do 3T20 e 1,1 ponto percentual abaixo do 2T21.
Já o lucro líquido foi de R$ 1,3 bilhão, 8,5% acima do R$ 1,2 bilhão do 3T20 e 40% acima dos R$ 942 milhões do 2T21.
Além disso, o fluxo de caixa livre atingiu R$ 2,6 bilhões, 906 milhões menor do que os R$ 3,5 bilhões do 3T20 e 435 milhões a mais do que os R$ 2,2 bilhões no 2T21.
Por último, a dívida líquida ex-IFRS 16 foi negativa em 7,1 bilhões. Ou seja, caixa líquido desse valor no final do 3T21.
Já a dívida líquida com IFRS 16 (que incluiu as operações de leasing) terminou em R$ 4,0 bilhões no final do 3T21, equivalente a 0,22 do Ebitda recorrente dos últimos 12 meses.
E Eu Com Isso?
Os números da Telefônica Brasil vieram um pouco acima das expectativas. O destaque foi, sobretudo, mais na parte operacional do que na parte dos resultados propriamente dita.
As ações da companhia (VIVT3) devem reagir de maneira positiva no curto prazo.
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