empresas – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br Recomendações, análises e carteiras de investimentos para maiores rentabilidades. Wed, 01 Sep 2021 12:28:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.1 https://levanteideias.com.br/wp-content/uploads/2018/02/cropped-avatar_lvnt-32x32.png empresas – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br 32 32 Aporte bilionário da Eletrobras https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/aporte-bilionario-da-eletrobras https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/aporte-bilionario-da-eletrobras#respond Wed, 01 Sep 2021 12:28:22 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=30488 A deterioração do cenário hidrológico tem agravado preocupações quanto ao risco de racionamento de energia e a elevação da tarifa energética, que vem apresentando altas subsequentes em pleno pleito eleitoral. Nesse contexto, o governo determinou, nesta terça-feira (31), que a Eletrobras (ELET3/ELET6) antecipe um aporte de 5 bilhões de reais à Conta de Desenvolvimento Energético… Read More »Aporte bilionário da Eletrobras

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A deterioração do cenário hidrológico tem agravado preocupações quanto ao risco de racionamento de energia e a elevação da tarifa energética, que vem apresentando altas subsequentes em pleno pleito eleitoral. Nesse contexto, o governo determinou, nesta terça-feira (31), que a Eletrobras (ELET3/ELET6) antecipe um aporte de 5 bilhões de reais à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2022, de modo a abrandar a alta nas contas de luz da população no período.

Na mesma data, a companhia comunicou, através de Fato Relevante, que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a resolução que determina o valor do benefício econômico dos seus novos contratos de concessão, condição necessária para a capitalização da empresa. Segundo o comunicado, foi definido 62,5 bilhões de reais de valor adicionado pelos novos contratos de concessão de geração de energia elétrica para 22 usinas hidrelétricas da companhia. Deste valor, 23,2 bilhões de reais serão pagos à União pelas outorgas das usinas, que sairão do atual regime de cotas, que só remunera operação e manutenção, para o de produção independente de energia.

Ainda no mesmo dia da decisão do governo, ele ainda anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária excepcional, denominada bandeira de escassez hídrica. Segundo o comunicado, a nova bandeira visa cobrir o rombo de 13,8 bilhões de reais relacionados, principalmente, ao custo mais elevado de geração de energia proveniente das usinas termelétricas, que deverão ser acionadas até o final do ano. 

Ademais, o governo ainda anunciou ontem um programa de racionalização, que incentiva a redução voluntária do consumo de energia, direcionado aos consumidores convencionais atendidos pelas distribuidoras. O incentivo se dará por meio de descontos nas faturas dos consumidores que aderirem ao programa.

E eu com isso?

No que tange às notícias relacionadas à Eletrobras, sobre o aporte bilionário da companhia e o novo valor das outorgas das usinas detidas pela mesma, entendemos que, em conjunto, estas teriam um impacto neutro no preço das ações da mesma (ELET3/ELET6).

De fato, o aporte da Eletrobras à CDE é um trunfo do governo para argumentar com o Congresso que a privatização teria efeito positivo nas contas de luz. Nesse contexto, ressaltamos que nossa leitura é positiva, uma vez que as notícias apontam um avanço no processo de privatização da estatal. 

Por fim, sobre as notícias relacionadas à criação de uma nova bandeira, entendemos que, apesar de impopular, esta teria um viés positivo, de modo que arrecadação adicional proveniente da bandeira escassez hídrica visaria eliminar o impacto das despesas do setor sobre a tarifa de 2022, de modo a não estender o impacto tarifário, zerando essa conta em abril.

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Leia também: Sobre a capitalização da Eletrobras | Domingo de Valor.

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Bolsa renova máxima histórica de novo https://levanteideias.com.br/artigos/bolsa-renova-maxima-historica-de-novo https://levanteideias.com.br/artigos/bolsa-renova-maxima-historica-de-novo#respond Mon, 31 May 2021 21:40:15 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=25325 O Ibovespa encerrou a segunda-feira com alta de 0,52%, em 126.215 pontos, renovando a máxima histórica que havia sido alcançada no último pregão. O resultado foi impactado pela boa performance das ações de mineração e siderurgia, ligadas à alta do minério de ferro. As bolsas americanas tiveram um dia de tímidas altas. O S&P operava… Read More »Bolsa renova máxima histórica de novo

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O Ibovespa encerrou a segunda-feira com alta de 0,52%, em 126.215 pontos, renovando a máxima histórica que havia sido alcançada no último pregão. O resultado foi impactado pela boa performance das ações de mineração e siderurgia, ligadas à alta do minério de ferro.

As bolsas americanas tiveram um dia de tímidas altas. O S&P operava em+ 0,08%, a Nasdaq em + 0,09% e a Dow Jones em + 0,19%.

No lado das commodities, o Brent encerrou o dia praticamente estável, cotado a US$ 69,44 o barril. O minério de ferro, por sua vez, subiu 4,37% na sessão de hoje, fechando o dia cotado a US$ 198,83 a tonelada, animando os investidores após os esforços da China para conter a alta dos preços serem insuficientes.

Maiores altas e baixas do dia (31/05)

Nas maiores altas do dia, destaque para Cosan (CSAN3), cujas ações subiram 6,6% após a Atmos Capital anunciar aquisição de 5% da subsidiária Compass por R$ 810 milhões, ligada ao setor de gás natural, evidenciando o potencial do ativo. A Eneva (ENEV3) também foi destaque com alta 4,6%, devido a sua exposição ao setor de termelétricas e as notícias com relação à crise hídrica. Também tivemos altas da Raia Drogasil (RADL3) e Totvs (TOTS3), com altas de 3,1% e 2,7%, respectivamente

Nas maiores baixas do dia, Braskem (BRKM5) teve queda de 3,2%, influenciada por disputas societárias quanto a venda de subsidiárias. No setor elétrico, a Equatorial (EQTL3) e a Copel (CPLE6) caíram 2,7% e 1,4% respectivamente, influenciadas pela crise hídrica. A Sabesp (SBSP3) também tombou 2,1%.

A ação escolhida na nossa enquete no Telegram foi a Vale (VALE3). As ações da mineradora tiveram alta de 2,9% impulsionadas pela alta do preço do minério. A animação do mercado é pelo aumento do preço, mesmo com esforços do governo chinês para conter seu avanço, mostrando que a forte demanda por aço, em especial no país asiático, deve sustentar níveis elevados no médio prazo.

Fechamento do mercado

Veja abaixo os principais números do fechamento de hoje:

Ibovespa +0,52% 126.216 pontos
Dólar +0,25% R$ 5,23
Euro +0,49% R$ 6,39
Bitcoin +1,57% R$ 193.992,53
Ação que mais subiu: CSAN3 +6,61%
Ação que mais desceu: BRKM5 -3,23%

Para saber tudo sobre o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, 31, com as informações acima e mais, veja o nosso último vídeo do nosso canal no Youtube, com a Analista Rodrigo Carneiro: 

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Simpar vence PPP de rodovia https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/simpar-vence-ppp-de-rodovia https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/simpar-vence-ppp-de-rodovia#respond Mon, 31 May 2021 12:38:35 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=25295 Em 28 de maio, a Simpar (SIMH3), grupo com foco em soluções de transporte, sagrou-se vencedora da Parceria Público Privada (PPP) da rodovia Transcerrados, no Piauí. O leilão contou apenas com um consórcio interessado, o qual a Simpar foi líder. Para o arremate, o grupo ofereceu um desconto de 1,5 por cento no valor da… Read More »Simpar vence PPP de rodovia

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Em 28 de maio, a Simpar (SIMH3), grupo com foco em soluções de transporte, sagrou-se vencedora da Parceria Público Privada (PPP) da rodovia Transcerrados, no Piauí. O leilão contou apenas com um consórcio interessado, o qual a Simpar foi líder. Para o arremate, o grupo ofereceu um desconto de 1,5 por cento no valor da contraprestação a ser pago mensalmente pelo governo à concessionária.

A operação da rodovia, a qual o consórcio ficará responsável por 30 anos, irá demandar investimentos na ordem de 809 milhões de reais, destinados principalmente à pavimentação da via. Hoje, só estão asfaltados 92 quilômetros dos 276,8 quilômetros de extensão total. Somado a esse investimento, estima-se ainda cerca de 573 milhões de reais em custos operacionais ao longo do contrato

A via, localizada na região sul do estado do Piauí, terá como principal finalidade o escoamento da carga de agronegócio da região, como grãos e algodão. A Simpar irá deter uma participação de 64 por cento na concessionária, e terá como sócios a empresa MT Sul e a construtora Serveng.

E Eu Com Isso?

O projeto faz parte da estratégia da CS Brasil, companhia do grupo voltada para contratos públicos, de ampliar suas concessões. A oportunidade apresentada na rodovia Transcerrados mostrou-se adequada aos critérios do grupo, o qual estima obter faturamento em um prazo máximo de 15 meses. Nesse contexto, avaliamos acertada a decisão do grupo e esperamos um impacto positivo no preço de suas ações Simpar (SIMH3) para o curto prazo.

A Simpar ainda se mostrou satisfeita com as garantias de pagamento do projeto, algo que foi criticado por outras companhias. O grupo ressaltou considerar as taxas de retorno atrativas para o projeto e diz que irá continuar em busca de concessões de longo prazo de forma seletiva, não focando em projetos greenfield (projetos construídos desde o zero).

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Leia também: CCR (CCRO3), Ecorodovias (ECOR3) e novos leilões.

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Cosan: Compass recebe aporte da Atmos https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/cosan-compass-recebe-aporte-da-atmos https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/cosan-compass-recebe-aporte-da-atmos#respond Mon, 31 May 2021 12:38:23 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=25293 A Compass, subsidiária da holding Cosan (CSAN3), recebeu um investimento de 810 milhões de reais da Atmos Capital, uma das maiores gestoras de fundos de ações do mercado, por quase 5 por cento do capital da companhia. A Compass é uma das maiores companhias atuantes no setor de gás natural, englobando operações de infraestrutura, distribuição… Read More »Cosan: Compass recebe aporte da Atmos

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A Compass, subsidiária da holding Cosan (CSAN3), recebeu um investimento de 810 milhões de reais da Atmos Capital, uma das maiores gestoras de fundos de ações do mercado, por quase 5 por cento do capital da companhia.

A Compass é uma das maiores companhias atuantes no setor de gás natural, englobando operações de infraestrutura, distribuição e trading de energia em seu guarda-chuva. A companhia pretendia realizar seu IPO no segundo semestre de 2020, porém por ambiente desfavorável de negociação, cancelou a oferta.

O aporte avalia a Compass em cerca de 16,5 bilhões de reais em valor de mercado, próximo da avaliação no mínimo da faixa indicativa de preço em seu prospecto de oferta pública.

Atualmente a Compass está negociando a compra de 51 por cento da Gaspetro, que controla diversas distribuidoras de gás natural no país e a entrada de caixa deve reforçar seu poder de negociação, além de representar um passo importante para a abertura de capital, ancorando indiretamente o valor de mercado da Compass no caso de uma nova tentativa de IPO.

E Eu Com Isso?

Com essa avaliação implícita da companhia, a Compass representaria cerca de 40 por cento do valor de mercado total da Cosan (CSAN3), o que pode gerar uma reação positiva para as ações da companhia no curto prazo.

A Atmos possui uma qualidade de investidores que permite um investimento deste porte (cerca de 4 por cento do patrimônio total), sem a preocupação com a liquidez no investimento e, inclusive, está realizando um co-investimento com alguns clientes da gestora.

A Compass mira o crescimento do mercado de gás natural, com produção cada vez maior por parte das petroleiras e empresas do setor de energia atuantes no país. A negociação com a Gaspetro seria um importante marco para a empresa, dado que as controladas da Gaspetro nunca tiveram capacidade de investimento na modernização e expansão da malha de gasodutos nos territórios atuantes.

O alvo da Compass é justamente implementar e replicar o modelo de excelência operacional da Comgás, atuante em São Paulo, em outras geografias e aproveitar do excesso de oferta de gás natural (hoje reinjetado no solo em larga escala por falta de demanda e estrutura de distribuição).

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Leia também: Resultado da Cosan (CSAN3) do 1T21.

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XP contra-ataca e BTG lança follow-on https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/xp-contra-ataca-e-btg-lanca-follow-on https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/xp-contra-ataca-e-btg-lanca-follow-on#respond Mon, 31 May 2021 12:38:11 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=25291 O mercado das corretoras continua aquecido. A XP (XP:NASDAQ) comunicou que chegou a um acordo com a Messen Investimentos, um dos maiores escritórios de agentes autônomos (AAI) em sua rede, para que a assessora se torne uma corretora. No acordo costurado pelas companhias, a Messen fica com os 50,1 por cento da nova empresa e… Read More »XP contra-ataca e BTG lança follow-on

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O mercado das corretoras continua aquecido. A XP (XP:NASDAQ) comunicou que chegou a um acordo com a Messen Investimentos, um dos maiores escritórios de agentes autônomos (AAI) em sua rede, para que a assessora se torne uma corretora. No acordo costurado pelas companhias, a Messen fica com os 50,1 por cento da nova empresa e a XP terá os 49,9 por cento restantes.

Atualmente, a Messen conta com 15 bilhões de reais sob gestão em sua base com mais de 30 mil clientes. A companhia vem conseguindo captar cerca de 500 milhões de reais por mês e tem planos para acelerar esse valor para 1 bilhão de reais até o fim do ano.

A notícia chega para somar mais um capítulo pela disputa entre os agentes autônomos no mercado em que a XP é dominante. Na última sexta-feira, novas especulações sobre a saída do maior escritório da corretora, o Monte Bravo, que possui mais de 17 bilhões de reais sob gestão, se intensificaram e começaram a chamar a atenção do mercado.

É a primeira vez que a XP entra em um acordo do tipo para ajudar um AAI a se tornar uma corretora, tornando-se o primeiro sinal de reação após perder EQI, Lifetime, Arton Advisors e Acqua-Vero para seu principal concorrente, o BTG Pactual (BPAC11) em acordos similares.

O aquecimento do mercado também tem atraído a atenção dos investidores, com isso o BTG anunciou no fim de semana que pretende realizar uma oferta de ações (Follow-on) primária de 24,402 milhões de units, o que deve aumentar seu caixa em cerca de 3 bilhões de reais, considerando o último fechamento.

A oferta ajudará a companhia em seus investimentos em tecnologia, seu banco digital BTG+, além de manter índices de liquidez saudáveis para o banco. Além disso, o BTG divulgou fato relevante oficializando a transação da compra do grupo Universa (Empiricus, Vitreo, Money Times, Real Valor) dividida em 3 partes: 440 milhões em dinheiro, 250 milhões em Units BPAC11 e pagamentos financeiros relativos às entregas de metas nos quatro anos adiante após a finalização da transação.

E Eu Com Isso?

Para a XP (XP:NASDAQ) a notícia é positiva. Embora fique a preocupação com o aumento dos custos para manter sua larga base de AAIs, também mostra a capacidade de reação da companhia a ameaça competitiva neste mercado. Esperamos impactos levemente positivos para as ações da companhia no curto-prazo.

Enxergamos também com bons olhos o Follow-on do BTG, uma vez que acreditamos que o banco tem conseguido realizar investimentos de maneira eficiente e acreditamos que o lançamento do BTG+ esse ano será uma das principais alavancas de crescimento para o banco. Esperamos impactos positivos nas ações da companhia (BPAC11) no curto-prazo.

Acreditamos também que o movimento da transformação de grandes escritórios em corretoras está ganhando força e aos poucos vai mudando a dinâmica do mercado, colocando aos poucos as grandes corretoras como fornecedoras de tecnologia para esses escritórios.

Apesar da XP e do BTG Pactual (BPAC11) continuarem seus esforços de captação direta de clientes, isso é, sem nenhum escritório como intermediário, ambas as companhias enxergam que os AAIs são estratégicos, especialmente por terem relacionamento mais próximo com os clientes e em geral um foco maior em clientes mais ricos.

Mesmo considerando o papel estratégico dos AAIs para melhor atender os clientes, a maior parte do mercado potencial tanto para a XP quanto para o BTG, continua com os ativos controlados pelos grandes bancos que ainda representam a maior parte do mercado.

Enquanto a briga entre XP e BTG se intensifica, também vemos os grandes bancos se movimentando para aprimorar no setor de corretagem e assessoria financeira, se aproveitando do relacionamento que já possui com a maior parte do mercado. Tanto o Itaú (ITUB4) quanto o Bradesco (BBDC4) vem se empenhando em melhorar a Íon e a Ágora, suas respectivas plataformas de investimentos.

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Leia também: XP lança PIX em sua conta digital.

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Aquisições hostis na B3: os casos Marfrig e BRF | Domingo de Valor https://levanteideias.com.br/artigos/domingo-de-valor/aquisicoes-hostis-na-b3-os-casos-marfrig-e-brf-domingo-de-valor https://levanteideias.com.br/artigos/domingo-de-valor/aquisicoes-hostis-na-b3-os-casos-marfrig-e-brf-domingo-de-valor#respond Sun, 30 May 2021 15:00:00 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=25209 Na coluna de hoje, vou falar sobre as aquisições hostis na Bolsa de Valores, quando uma empresa adquire ações de outra (geralmente concorrente) no mercado, como foi o caso da Marfrig (MRFG3) que arrematou ações da BR Foods (BRFS3) na semana passada. Aquisição hostil O termo aquisição hostil, do inglês hostile takeover, teve origem nos… Read More »Aquisições hostis na B3: os casos Marfrig e BRF | Domingo de Valor

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Na coluna de hoje, vou falar sobre as aquisições hostis na Bolsa de Valores, quando uma empresa adquire ações de outra (geralmente concorrente) no mercado, como foi o caso da Marfrig (MRFG3) que arrematou ações da BR Foods (BRFS3) na semana passada.

Aquisição hostil

O termo aquisição hostil, do inglês hostile takeover, teve origem nos Estados Unidos e ocorre quando a compradora tenta tomar o controle de seu alvo contra  a vontade da Administração da empresa alvo (target).

Há duas formas de se fazer uma aquisição hostil: i) comprando ações no mercado diretamente dos acionistas ou; ii) fazendo uma oferta pública de aquisição (tender offer).

Pílula de veneno

Como a maioria das empresas de capital aberto nos Estados Unidos são corporations, ou seja, não têm um acionista controlador definido, existe a cláusula da pílula de veneno (poison pill) no estatuto social.

A pílula de veneno determina que quando uma compradora adquire no mercado um percentual determinado de ações da empresa-alvo, a compradora precisa fazer uma oferta pública de aquisição (OPA), com certas condições de preço das ações (ex: média dos últimos pregões).

Caso prático da Marfrig e BRF

No dia 21 de maio, a Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) divulgaram Fato Relevante, anunciando a compra de 24,23 por cento de participação no capital da BRF pela Marfrig.

No comunicado, a Marfrig afirma que: “a aquisição relevante faz parte da diversificação dos investimentos da companhia em um segmento que possui complementaridades com o setor de atuação e não tem a intenção de eleger conselheiros e nem influenciar as decisões da gestão”.

Aquisição hostil

A Marfrig comprou as ações da BRF no mercado durante a semana passada e conseguiu “esconder” quem estava comprando os papéis da dona da Sadia e Perdigão.

Eu falei “esconder” porque as empresas precisam informar o mercado quando qualquer acionista atinge 5 por cento de participação no capital. No caso da Marfrig e da BRF, o mercado ficou sabendo que a Marfrig era a compradora apenas quando a mesma já possuía mais de 24 por cento.

Inclusive, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está abrindo uma investigação para apurar os motivos de a Marfrig não ter comunicado imediatamente o órgão sobre a movimentação, dado que ultrapassou os 5, 10 e 15 por cento de participação relevantes, obrigatório por lei.

Pílula de veneno da BRF

A regra da pílula de veneno (poison pill) da BRF, ou seja, gatilho de obrigatoriedade de uma oferta pública de aquisição é de 33,33 por cento da participação, o que obrigaria o comprador a realizar uma oferta para os demais acionistas para a compra da companhia toda com um prêmio de 40 por cento sobre o preço médio de mercado.

Estratégia não fecha

Acredito que uma possível fusão entre a Marfrig, produtora de carne bovina com grande exposição nos mercados dos EUA, e a BRF, produtora de frango e de carne suína, não faz muito sentido do ponto de vista de ganhos de sinergias operacionais.

Adicionalmente, não existe um alinhamento entre os atuais acionistas, o empresário Marcos Molina (controlador da Marfrig) e os fundos de pensão Previ e Petros (os principais acionistas da BRF).

Apesar do comunicado da Marfrig exposto acima, acredito que a empresa pretende sim mudar o Conselho de Administração em 2022 e influenciar na Administração da BRF.

Embora não existam sinergias operacionais relevantes, há uma complementaridade em termos de resultados, dado que o ciclo do frango e dos suínos tende a ter correlação inversa à do boi.

Somente para lembrar que a Seara (atualmente da JBS) já foi da Marfrig, que vendeu a divisão produtora de frango no passado para reduzir seu nível de endividamento consolidado.

Tentativa de fusão frustrada entre Marfrig e BRF em 2019

Em 2019, já houve uma tentativa de fusão entre a BRF e a Marfrig. Ela acabou não saindo, já que não houve acordo entre os principais acionistas. As duas empresas estavam com alto nível de endividamento e as sinergias operacionais não pareciam tão óbvias.

Já escrevi uma coluna Domingo de Valor sobre o assunto: https://levanteideias.com.br/artigos/domingo-de-valor/por-tras-da-fusao-brf-marfrig/

Desta vez, a Marfrig tem “bala na agulha” e uma sólida posição de caixa devido ao bom resultado de suas operações de carne bovina nos EUA.

Posição de caixa da Marfrig

Ao comprar ações da BRF no mercado, a Marfrig teve de fazer um aporte de caixa de cerca de 4,4 bilhões de reais, o que aumentou a alavancagem financeira da companhia de 1,76 vezes (relação entre dívida líquida e Ebitda), reportado ao fim do 1T21, para 2,19 vezes, um patamar ainda saudável, dados os resultados recentes gerados.

Conclusão

Por enquanto, a Marfrig fica impedida de fazer qualquer movimentação em relação à Administração e à tomada de decisões na BRF. 

No caso de uma possível fusão, acredito que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não deverá dificultar um aval para a transação, dado que as companhias operam em mercados distintos, além de a JBS ter debaixo de sua operação a Seara e a JBS Brasil, o equivalente à BRF e a Marfrig, em uma comparação mais imediata.

Ainda há muita especulação e poucas definições a respeito da motivação e dos efeitos práticos de uma aquisição tão relevante para o longo prazo. Porém, em caso de fusão, a execução pode ser um tanto quanto difícil, devido ao tamanho de ambas as empresas, além de as operações serem demasiadamente distintas. Porém, em caso de desfecho favorável e boa condução das empresas, o futuro tende a ser promissor, com mais uma gigante das proteínas no mercado, a exemplo da Tyson Foods (listada nos EUA) e JBS.

Por enquanto, a BRF segue com seu plano ambicioso para 2030 e a Marfrig segue gerando resultados recordes com sua operação nos EUA.

Dica de livro

Por último, eu recomendo um dos melhores livros sobre o assunto aquisições hostis: Barbarians at the gate, The Fall of RJR Nabisco é um livro de 1989 sobre a compra alavancada da RJR Nabisco.

A obra Os selvagens de Wall Street conta a história de uma das maiores aquisições hostis da história dos EUA e descreve os bastidores da disputa pelo controle da Nabisco: de um lado a KKR, do outro os fundos de private equity. No meio, a Administração da empresa sob pressão.

No final, quem venceu a disputa foi a KKR. Só que ela acabou sofrendo da maldição do vencedor, pois acabou pagando caro pela empresa e não conseguiu rentabilizar o investimento.

Abraços,

Eduardo Guimarães.

Leia a minha última coluna do Domingo de Valor para ficar por dentro da Bolsa: Como se proteger da alta das taxas de juros nos EUA? 

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BTG Pactual (BPAC11) pode realizar follow-on em breve https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/btg-pactual-bpac11-pode-realizar-follow-on-em-breve https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/btg-pactual-bpac11-pode-realizar-follow-on-em-breve#respond Wed, 26 May 2021 12:46:42 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=24943 Na manhã desta quarta-feira (26), o BTG Pactual (BPAC11) publicou Fato Relevante informando o mercado sobre uma possível oferta subsequente de ações, a ser avaliada ainda pelo corpo diretivo da companhia. O comunicado vem em caráter informativo, porém pela característica do comunicado (Fato Relevante) indica que mais uma oferta está a caminho em breve. A… Read More »BTG Pactual (BPAC11) pode realizar follow-on em breve

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Na manhã desta quarta-feira (26), o BTG Pactual (BPAC11) publicou Fato Relevante informando o mercado sobre uma possível oferta subsequente de ações, a ser avaliada ainda pelo corpo diretivo da companhia.

O comunicado vem em caráter informativo, porém pela característica do comunicado (Fato Relevante) indica que mais uma oferta está a caminho em breve. A companhia já realizou 2 ofertas primárias (injeção de caixa para a empresa), ambas no valor próximo de 2,6 bilhões de reais, uma em meados de 2020, com as ações (units) precificados a 74,40 e a outra no início de 2021, com as ações precificados a 92,52 reais por unit.

E Eu Com Isso?

A intenção da oferta vem em um momento de recorde de preço das ações da companhia, com as units fechando acima dos 124 reais no último pregão, cerca de 34 por cento acima do último follow-on.

A companhia vem realizando aquisições e acelerando a sua expansão com investimentos em todas as áreas de negócio, sobretudo no banco digital para o Varejo BTG+ e na captação de escritórios de Agentes Autônomos (AAI), impulsionando de maneira integrada as outras áreas de negócios do banco (Fusões e Aquisições, Crédito Corporativo, Administração de Patrimônio e Ativos, mesa de Tesouraria e Corretagem).

A oferta, caso venha em tamanho similar às anteriores, pode ser destinada para a compra do grupo Universa, com negociações entre as duas companhias já anunciadas, porém sem definições, dado que a diretoria do BTG já comunicou que não deve precisar de recursos adicionais relevantes de captações para seguir com investimento no BTG+, seu principal projeto de expansão.

Esperamos um impacto negativo no curto prazo para as ações da companhia (BPAC11), porém limitado com o anúncio da oferta, com um movimento natural de realização de lucros típicos de anúncios de Follow-on.

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Leia também: Resultado da Vivo (VIVT3) do 1T21.

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Weg (WEGE3): Vale a Pena Investir nas Ações? https://levanteideias.com.br/artigos/weg-wege3-vale-a-pena-investir-nas-acoes https://levanteideias.com.br/artigos/weg-wege3-vale-a-pena-investir-nas-acoes#respond Tue, 25 May 2021 19:54:19 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=24904 Neste relatório, falaremos sobre a maior fornecedora de soluções de equipamentos eletroeletrônicos da América Latina, que, além de vir apresentando forte crescimento em suas receitas, tem trazido excelentes retornos, a WEG (WEGE3). Abordaremos o seu histórico, suas linhas de receita, seu potencial de crescimento, seu market share, os riscos intrínsecos ao seu modelo de negócios,… Read More »Weg (WEGE3): Vale a Pena Investir nas Ações?

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Neste relatório, falaremos sobre a maior fornecedora de soluções de equipamentos eletroeletrônicos da América Latina, que, além de vir apresentando forte crescimento em suas receitas, tem trazido excelentes retornos, a WEG (WEGE3).

Abordaremos o seu histórico, suas linhas de receita, seu potencial de crescimento, seu market share, os riscos intrínsecos ao seu modelo de negócios, o resultado do primeiro trimestre de 2021, bem como nossas projeções sobre a empresa para os próximos anos.

Tudo isso com a finalidade de explicar o porquê de acreditarmos que a WEG seja uma empresa capaz de entregar ótimos retornos no longo prazo.

A empresa tem como principais fontes de crescimento:

O desenvolvimento de novos negócios

A empresa tem exposição estratégica às principais tendências seculares, tais como:

a) a busca global por fontes de energia limpa;

b) a eletrificação da frota, com a WEG sendo uma fornecedora-chave de marcas globais de veículos comerciais (MAN/VW);

c) a indústria 4.0;

d) a eficiência energética;

e) a rede inteligente;

f) o armazenamento de energia.

O ganho de market share com o portfólio atual de produtos

Embora reste pouco mercado para a empresa crescer sua participação no Brasil, ainda há muito para ela desbravar no cenário internacional.

A internacionalização

A WEG já é uma empresa global, mesmo assim, além do possível ganho de espaço com os produtos fabricados, há muita oportunidade em outros segmentos ainda não tão explorados fora do Brasil.

Histórico da empresa

Report WEG - Levante Ideias

A WEG é uma empresa de origem familiar criada, na década de 60, no município de Jaraguá do Sul, no alto vale de Santa Catarina, região que recebeu um número enorme de imigrantes oriundos da Alemanha e de outros países europeus no século passado.

Os valores associados à cultura germânica são preservados, até hoje, na região, na cidade e na empresa.

Com o aumento da demanda por motores na localidade e a demora de até 60 dias para a entrega deles naquele tempo, os visionários Werner, Eggon e Geraldo enxergaram, naquele cenário, uma oportunidade de suprir a necessidade do mercado, totalmente dependente da tecnologia de outras regiões e sedento por desenvolvimento.

Assim, decidiram abrir a Eletromotores Jaraguá, atuando, em seus primórdios, exclusivamente na fabricação de motores elétricos.

O trio – cujas iniciais do nome compõem o nome atual da companhia – possuía formações complementares: enquanto o primeiro deles era um grande mecânico, os outros dois tinham, respectivamente, formação em administração e em eletricidade.

Na década de 80, enquanto o Brasil e o mundo passavam por um momento de aperto e de dificuldades econômicas, a WEG dava um passo além na sua transformação.

Em 1981, foi criada a WEG Transformadores e a WEG Energia, o que deu início ao processo mais intenso de diversificação do portfólio de produtos fabricados e abriu o leque de oportunidades à frente, tais marcas são de extrema importância e perduram até os dias atuais.

Na década de 90, a WEG virou, de fato, uma companhia internacionalizada: foram abertas filiais nos Estados Unidas, na Alemanha, Inglaterra, França, Espanha e Suécia.

No Brasil, estima-se que, à época, ela já detinha quase 80% do mercado de motores elétricos. Além disso, a exportação de seus produtos já alcançava 55 países.

Report WEG - Levante Ideias

No primeiro ano da década seguinte, a WEG foi além e anunciou a aquisição de fábricas na Argentina e no México – e, posteriormente, em Portugal.

Ela seguiu sua expansão internacional nos anos seguintes, indo à Cingapura e à China, e adquiriu fábricas locais em Manaus, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Nos últimos anos, a WEG tem acelerado seu processo de internacionalização com diversas aquisições sendo realizadas ao redor do mundo.

Além disso, ela se estabeleceu em um novo mercado, o de tintas e vernizes industriais, e ampliou seu escopo na parte de energia, fabricando equipamentos para energia eólica.

No contexto atual, ela está entre os maiores fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos de uso industrial do Brasil e da América Latina.

Na categoria de motores elétricos de baixa tensão, ela está entre os maiores players do mundo.

Ao longo dos anos, a WEG cresceu tanto de forma orgânica como por meio de aquisições de empresas nacionais e internacionais.

Dessa forma, as suas unidades fabris encontram-se espalhadas por diversos estados brasileiros, bem como outros países, tais como: Colômbia, México, Argentina, Estados Unidos, China, Áustria, Alemanha, Índia, Espanha, Portugal e África do Sul.

A companhia atua de forma diversificada dos pontos de vista estratégico, geográfico e de produtos/mercados.

Atualmente, podemos dizer que a WEG é uma empresa que desenvolve e produz soluções de eficiência energética para toda a cadeia produtiva.

A imagem abaixo, retirada da apresentação institucional da empresa, demonstra bem a inserção dos produtos da empresa.

Report WEG - Levante Ideias

Este artigo é uma versão reduzida do Report Completo sobre o assunto produzido pela Equipe de Análise da Levante.

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Linhas de negócio

Conforme comentado acima a respeito de sua história, a WEG foi ampliando seu escopo de atuação e diversificando suas linhas de negócio para além da fabricação de motores elétricos, abrangendo outros mercados, como o de energia e, até mesmo, o mercado de tintas. Atualmente, as áreas de negócio da companhia são divididas em:

Report WEG - Levante Ideias

Report WEG - Levante Ideias

O Potencial de Crescimento da WEG

A WEG é referência no segmento industrial e no de energia elétrica, oferecendo diversos produtos e serviços de alto conteúdo tecnológico para as principais indústrias brasileiras e de outros países.

Sem dúvida alguma, a WEG não é uma empresa industrial tradicional, pois a sua operação produz e comercializa desde produtos mais tradicionais e resilientes até as próximas tendências em termos de inovação tecnológica para motores, como o motor elétrico e, até mesmo, o motor de energia, atuando, assim, nos segmentos de painéis solares e de energia eólica.

Além disso, como comentado acima, ela tem atuado no desenvolvimento de motores para veículos automotivos.

A produção ainda tem como foco veículos de transporte de cargas – como VUCs (Veículos Urbanos de Carga) –, pois o custo ainda é proibitivo para a implementação em carros de passeio e tem uma autonomia de 200 quilômetros, o que impossibilita, ainda, a utilização para veículos de transporte maiores.

Outro ponto interessante é o seu negócio digital, o qual, por meio de tecnologia, permite o monitoramento de motores industriais (da WEG ou de terceiros), fornecendo dados relevantes sobre seus funcionamentos (frequência, temperatura, vibração). Isso permite uma melhor manutenção e acompanhamento.

Report WEG -Levante Ideias

Um grande diferencial competitivo da WEG é a sua verticalização, com praticamente toda a produção dos componentes realizada dentro de casa.

Esse tipo de estrutura, uma vez bem executado, permite maior controle produtivo, customização, maior autonomia, independência, domínio total da sua tecnologia e maior potencial de lucros e de rentabilidade sobre o patrimônio.

Quando ela necessita de um determinado item que não possui potencial escalável, a WEG acaba comprando-o no mercado, uma vez que não tem pretensões de participar dele, como no caso de baterias e chips – entre outros produtos similares.

Em outros casos, a empresa cresce via fusões e aquisições com um claro objetivo em mente: acelerar seu acesso a mercados e a novas tecnologias.

Na imagem abaixo, podemos perceber que as últimas aquisições da empresa (realizadas em 2019) focaram a internalização da tecnologia (processo de monitoramento de motores).

Report WEG - Levante Ideias

Mesmo com as altas taxas de crescimento das receitas e dos lucros, a WEG segue enxergando potencial de crescimento em suas linhas de negócio.

A companhia não pretende realizar movimentos ou mudanças bruscas para acelerar o crescimento.

Em suma, ela tem como objetivo seguir seu ritmo histórico de expansão (entre 15% e 18% ao ano). Apesar do número, não há qualquer tipo de projeção ou guidance formal nesse sentido.

Por meio de seu conhecimento em engenharia, de sua forte reputação no segmento GTD e do modelo de negócios verticalmente integrado, a WEG tem uma exposição estratégica às principais tendências seculares, como:

a) a busca global por fontes de energia limpa;

b) a eletrificação da frota, com a WEG sendo uma fornecedora-chave de marcas globais de veículos comerciais (MAN/VW);

c) a indústria 4.0;

d) a eficiência energética;

e) a rede inteligente;

f) o armazenamento de energia.

Assim, as principais avenidas de crescimento da empresa são:

O ganho de market share com o portfólio atual de produtos

Embora reste pouco mercado para a empresa crescer sua participação no Brasil, ainda há muito para desbravar no cenário internacional.

A internacionalização

A WEG já é uma empresa global, mesmo assim, além do possível ganho de espaço com os produtos fabricados, há muita oportunidade em outros segmentos ainda não tão explorados fora do Brasil.

Desenvolvimento de novos negócios

A WEG investe muito em Pesquisa e Desenvolvimento, além de realizar aquisições estratégicas.

Com uma cultura ágil, a empresa consegue reinventar-se a cada momento, sempre buscando fornecer produtos e soluções de alta qualidade para seus clientes.

Um exemplo recente foi a entrega dos ventiladores pulmonares em 2020, que auxiliaram no combate ao Covid-19.

Embora ela nunca tivesse fabricado um produto sequer do tipo, em pouco mais de um mês, a empresa conseguiu finalizar todo o processo de produção deles e entregá-los.

Conforme comentado acima, a companhia vislumbra muitas oportunidades em termos de projetos vencedores, mas não é seu perfil estimulá-los de maneira agressiva.

Essa perspectiva cautelosa, que condiz com o seu perfil e com a sua história, se encaixa bem em seus níveis de endividamento e de alavancagem ao longo dos anos.

Desdobramento das ações da WEG (WEGE3)

A Weg anunciou ao mercado, no dia 27 de abril, a aprovação de seus acionistas pelo desdobramento de ações de 1 para 2.

Essa medida tem o objetivo de ampliar o acesso de investidores às ações emitidas pela companhia, assim como aumentar a liquidez das ações e diversificar sua base acionária.

Dessa forma, cada 1 ação ordinária passa a representar 2 ações ordinárias, sem que ocorra a elevação do Capital Social da Companhia.

Além disso, os novos números de ações ordinárias escriturais nominativas, todas com direito a voto, passaram de 2.098.658.999 para 4.197.317.998.

O desdobramento de ações, também conhecido como split, em geral, é realizado pela empresa quando seus papéis começam a apresentar preço muito elevado.

Com o desdobramento, o preço unitário das ações diminui, fazendo com que elas fiquem mais acessíveis a todos os investidores, o que, por sua vez, aumenta a liquidez dos ativos.

Justamente pelo fato de os preços das ações diminuírem e o número de ações aumentarem, o patrimônio dos investidores não muda.

Este artigo é uma versão reduzida do Report Completo sobre o assunto produzido pela Equipe de Análise da Levante.

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Latam e Azul deixam de compartilhar voos https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/latam-e-azul-deixam-de-compartilhar-voos https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/latam-e-azul-deixam-de-compartilhar-voos#respond Tue, 25 May 2021 12:46:04 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=24846 Em agosto de 2020, em um momento particularmente sensível para o setor de aéreas, foi firmado um acordo de compartilhamento de voos (conhecido como codeshare) entre as empresas Latam Brasil e Azul (AZUL4). Após quase um ano dessa decisão, as companhias optaram por desfazer a parceria. Dessa forma, em 24 de maio, a Azul anunciou… Read More »Latam e Azul deixam de compartilhar voos

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Em agosto de 2020, em um momento particularmente sensível para o setor de aéreas, foi firmado um acordo de compartilhamento de voos (conhecido como codeshare) entre as empresas Latam Brasil e Azul (AZUL4). Após quase um ano dessa decisão, as companhias optaram por desfazer a parceria.

Dessa forma, em 24 de maio, a Azul anunciou o encerramento do acordo de codeshare. Além disso, comunicou que enxerga oportunidades de consolidação da indústria, tendo contratado consultores com a finalidade de avaliar ativamente estas. O acordo será desfeito oficialmente em 22 de agosto de 2021.

E Eu Com Isso?

Após período de especulações de uma possível fusão entre as companhias, o encerramento do acordo reforça que este foi firmado em um momento específico de muita fragilidade do setor e unicamente como resposta à pandemia do coronavírus.

Apesar de a Azul ter se beneficiado em termos relativos no momento de pandemia, por ter aumentado sua liderança, a ação (AZUL4) deve sofrer um impacto levemente negativo dada a expectativa de fusão.

O presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier, também se pronunciou sobre o encerramento do contrato, afirmando que este não fazia mais sentido com a retomada das atividades. Além disso, ressaltou que os resultados deste acordo decepcionaram, com apenas 2 por cento dos passageiros da Latam hoje sendo do codeshare. A expectativa era que esse número fosse cerca de duas a três vezes maior.

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e-eu-com-isso

Leia também: Balanço da Latam Chile.

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Inter anuncia listagem na Nasdaq e acordo com a Stone https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/inter-anuncia-listagem-na-nasdaq-e-acordo-com-a-stone https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/inter-anuncia-listagem-na-nasdaq-e-acordo-com-a-stone#respond Tue, 25 May 2021 12:42:55 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=24842 Nesta segunda-feira (24), pouco antes da abertura do mercado, o Inter (BIDI11) anunciou mudanças significativas em sua estrutura acionária. Primeiramente, a companhia anunciou um follow-on, com a Stone (STNE:NASDAQ) como investidor âncora. A companhia de pagamentos listada nos EUA poderá investir até 2,5 bilhões de reais em uma oferta que pode chegar a 5 bilhões… Read More »Inter anuncia listagem na Nasdaq e acordo com a Stone

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Nesta segunda-feira (24), pouco antes da abertura do mercado, o Inter (BIDI11) anunciou mudanças significativas em sua estrutura acionária. Primeiramente, a companhia anunciou um follow-on, com a Stone (STNE:NASDAQ) como investidor âncora. A companhia de pagamentos listada nos EUA poderá investir até 2,5 bilhões de reais em uma oferta que pode chegar a 5 bilhões de reais.

A oferta, que será do tipo primária (injeção de caixa na empresa), fixou o preço que será pago pela Stone com um desconto de 3 por cento em relação ao fechamento da sexta-feira anterior. No acordo, a participação da Stone também fica limitada a 4,99 por cento do capital social do Inter e dá direito à Stone de indicar um dos nove assentos no Conselho de Administração.

A negociação entre as companhias tem como objetivo conectar os serviços entre elas, o Inter destacou quatro oportunidades a ser exploradas no curto-prazo:

(i) Conectar os clientes da Stone (pequenas e médias empresas) ao Inter Shop, marketplace do Inter;

(ii) Digitalizar a experiência de pagamentos entre clientes de ambas as companhias, tanto no varejo online quanto offline;

(iii) Cross-selling de produtos, como crédito e meios de pagamento, para aumentar o portfólio de serviços oferecidos e

(iv) Alavancar o baixo custo de captação do Inter para melhorar a oferta de capital de giro (empréstimo de curto-prazo) da Stone e oferecer produtos de renda-fixa por meio de cotas de Fundos de Direitos Creditórios (FIDC) vinculados à Stone.

Além disso, o Inter também anunciou que após o follow-on na B3, pretende mudar sua listagem para a bolsa americana Nasdaq e conceder aos investidores aqui o valor equivalente em BDRs ou em dinheiro, em um valor ainda a ser definido pela companhia no futuro.

A listagem nos EUA tem dois objetivos claros. O primeiro é reorganizar a estrutura acionária para que haja uma classe de ações com mais poder de voto, possibilitando à família Menin, controladora da companhia, diluir sua participação em follow-ons futuros sem que haja mudança no controle. O segundo é colocar as ações do banco em uma vitrine melhor, em uma bolsa com mais empresas de tecnologia comparáveis e mais atuação de fundos de alcance global.

E Eu Com Isso?

A notícia é positiva para ambas as companhias. As ações do Inter (BIDI11) tiveram uma valorização de 24,8 por cento. Acreditamos que a valorização elevada é justificada não só pela oportunidade de crescimento, mas também pela listagem nos Estados Unidos, que deve atrair mais investidores ligados à tecnologia em um âmbito global, o que deve inflar seu valuation. As ações da Stone (STNE:NASDAQ) tiveram uma reação mais tímida, fechando o pregão do dia com alta de 0,16 por cento.

A notícia pode ser considerada consideravelmente melhor para o Inter pois, além de garantir um investidor âncora para o aumento de capital, a oferta da Stone evidencia que a companhia enxerga o Inter com um valor de mercado abaixo de seu valor justo, ainda mais considerando a operação conjunta das companhias. Levando em consideração a valorização de mercado no dia do anúncio do banco, a companhia vai adquirir participação com um desconto de mais de 22 por cento em relação ao fechamento desta segunda-feira (24).

Esperamos que a parceria possa ser o começo de algo mais duradouro, possibilitando a troca de mais produtos e serviços entre as plataformas. Ambas as companhias procuram diversificar seus produtos e possuem uma base de clientes complementar, com a Stone focada no público PJ e o Inter no público PF (apesar de a base de clientes empresariais estar crescendo).

Outro ponto importante é que a Stone terá o direito preferencial da aquisição de ações no caso de uma oferta que resulte na troca do controle do banco Inter, dando mais segurança para a companhia de pagamentos realizar a operação.

Enxergamos agora com principais catalisadores para as ações do Inter (BIDI11):

(i) a conclusão do processo de reestruturação e listagem na Nasdaq;

(ii) Conseguir manter o nível de crescimento da base de clientes vista ao longo de 2020 e 1T21;

(iii) aumentar a penetração de serviços como investimentos e seguros, alavancando a base clientes que já possui para aumentar seus lucros;

(iv) oferta de novos produtos como está fazendo agora com a parceria com a Stone.

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Leia também: Prévia Operacional Banco Inter.

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