bolsa – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br Recomendações, análises e carteiras de investimentos para maiores rentabilidades. Wed, 22 Oct 2025 13:52:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.1 https://levanteideias.com.br/wp-content/uploads/2018/02/cropped-avatar_lvnt-32x32.png bolsa – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br 32 32 Análise | Proventos e petróleo têm impactado ações da Petrobras https://levanteideias.com.br/imprensa/analise-proventos-e-petroleo-tem-impactado-acoes-da-petrobras https://levanteideias.com.br/imprensa/analise-proventos-e-petroleo-tem-impactado-acoes-da-petrobras#respond Wed, 22 Oct 2025 13:51:59 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=52337 Análise do nosso Especialista do setor de Commodities, João Abdouni, para o Money News na CNN Money:

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Semana começa com distensão nas tarifas e nos bancos https://levanteideias.com.br/artigos/strongsemana-comeca-com-distensao-nas-tarifas-e-nos-bancos-strong https://levanteideias.com.br/artigos/strongsemana-comeca-com-distensao-nas-tarifas-e-nos-bancos-strong#respond Mon, 20 Oct 2025 15:03:46 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=52258    20 de outubro de 2025 A ausência de novas notícias ruins no setor bancário americano e a aparente distensão entre lideranças chinesas e americanas está justificando uma leve alta no pré-mercado no início desta semana. Sem novos problemas, os investidores avaliam o estado da economia americana e as perspectivas para a inflação de setembro, que… Read More »Semana começa com distensão nas tarifas e nos bancos

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E eu com isso versão Plus
   20 de outubro de 2025

Mercados com Rafael Bevilacqua


A ausência de novas notícias ruins no setor bancário americano e a aparente distensão entre lideranças chinesas e americanas está justificando uma leve alta no pré-mercado no início desta semana. Sem novos problemas, os investidores avaliam o estado da economia americana e as perspectivas para a inflação de setembro, que deverá ser divulgada na próxima sexta-feira (24), com quase duas semanas de atraso em relação à previsão original.

Durante o fim de semana não houve novas notícias de problemas bancários. O princípio de pânico que derrubou as ações do Zions Bancorporation na quinta-feira (16) foi considerado um problema isolado, em que gestores de fundos da Califórnia foram acusados de fraudar empréstimos concedidos pelo Zions para fundos dedicados a comprar financiamentos imobiliários com problemas.

O Zions divulgou perdas de 60 milhões de dólares, mas o temor dos investidores de que a crise pudesse ser mais ampla levou a uma queda de 13 por cento em suas ações, drenando 1 bilhão de dólares no valor de mercado do banco.

As perdas se espalharam por outras empresas financeiras e chegaram a provocar uma queda quase 1 por cento no Índice Dow Jones na quinta-feira, com perdas se espalhando por outros mercados. No entanto, a recuperação começou no pregão seguinte, à medida que aumentava a convicção de que os prejuízos eram pontuais. No entanto, novas notícias de problemas bancários podem ter uma repercussão intensa e negativa sobre os investidores.

Do lado das questões tarifarias, as atenções se voltam para a relação entre EUA e China. Neste domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, demonstrou otimismo quanto a um possível acordo comercial com a China, antes do encontro com o presidente Xi Jinping, previsto para o final deste mês na Coreia do Sul. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou na sexta-feira que acredita que “as coisas se acalmaram” com a China e que provavelmente se reunirá com o vice premiê chinês nos próximos dias.

RELATÓRIO FOCUS A edição do Relatório Focus publicada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira mostra leves reduções nas expectativas de inflação para todos os anos da amostra, de 2025 a 2028. A projeção para os próximos três anos é de inflação dentro do teto da meta. No entanto, as projeções para as taxas de juros nesse período permanecem inalteradas em relação às pesquisas das semanas anteriores.


E Eu Com Isso?

Nesta segunda-feira a expectativa é de alta das ações, com os investidores focando na distensão registrada no último fim de semana entre os governos da China e dos Estados Unidos. Os contratos futuros dos principais índices americanos e as cotas do Exchange Traded Fund (ETF) EWZ iShares MSCI Brazil estão em alta no pré-mercado.

As notícias são positivas para a Bolsa

Mercados com Rafael Bevilacqua

ANP autoriza PRIO (PRIO3) a retomar produção de Peregrino e ações avançam

A PRIO (PRIO3) comunicou ao mercado na sexta-feira (17), que recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para retomar a produção no campo de Peregrino. A liberação, após cerca de dois meses de paralisação, foi concedida mediante parecer da superintendência de segurança operacional e marca o reinício das operações do FPSO Peregrino, unidade responsável pela produção no campo, atualmente operado pela Equinor Brasil.

O retorno das atividades em Peregrino representa um avanço para a companhia, que vinha enfrentando pressões do mercado desde a suspensão das operações em agosto. A interdição foi motivada por questões relacionadas à segurança operacional, o que levou à necessidade de ajustes técnicos, revisões documentais e melhorias em sistemas críticos da unidade.

Agora, com a retomada autorizada, a companhia inicia o processo de ramp up da produção, ou seja, uma elevação gradual dos volumes extraídos até atingir a normalidade operacional. A expectativa do mercado é que a produção volte aos níveis anteriores à paralisação ao longo das próximas semanas, considerando a complexidade envolvida na operação de um FPSO e o tempo necessário para estabilizar o sistema após um período de inatividade.

A notícia é considerada positiva e tende a aliviar parte da pressão que vinha sendo exercida sobre os papéis da empresa nas últimas semanas. Desde a interrupção, a PRIO vinha sendo questionada sobre sua capacidade de resposta diante de eventos imprevistos, especialmente em um momento estratégico em que busca consolidar a aquisição da totalidade do campo de Peregrino.

Neste ano a empresa firmou acordo para comprar os 60 por cento restantes do ativo que ainda estavam sob controle da Equinor, em uma transação que pode alcançar até 3,35 bilhões de dólares. Com a finalização desse processo, a PRIO assumirá o controle integral do campo, o que deve ampliar sua geração de caixa e fortalecer sua posição no setor de óleo e gás.

O campo de Peregrino é considerado um dos principais ativos da PRIO. Em meses anteriores à paralisação, chegou a responder por cerca de 38 mil barris por dia, volume expressivo dentro do portfólio de produção da companhia. Sua retomada é estratégica não apenas pelo impacto imediato nos resultados operacionais, mas também pelo papel que desempenha na execução do plano de crescimento da empresa para os próximos anos.

E Eu Com Isso?

Apesar da sinalização positiva, o retorno das operações não elimina por completo os riscos associados ao cumprimento das exigências operacionais. O histórico recente de interdição acende um alerta para a importância de manter controles rigorosos de segurança e governança, especialmente diante da perspectiva de ampliação da responsabilidade operacional com a futura conclusão da compra do campo.

Nas próximas divulgações, os investidores estarão atentos à velocidade com que a PRIO conseguirá normalizar a produção em Peregrino, aos indicadores operacionais após a volta em atividade do campo. Além disso, o mercado deve observar a consistência da companhia na comunicação de seus resultados e a sua capacidade de evitar novas paralisações que comprometam sua produção e previsibilidade de receita.

A retomada do campo de Peregrino, portanto, representa um alívio para a PRIO, mas também impõe novos compromissos como eficiência operacional. O desempenho da companhia a partir de agora será determinante para a avaliação do mercado e para a sustentação da trajetória de crescimento planejada para os próximos trimestres.


DISCLAIMER

A INSIDE RESEARCH LTDA. (“INSIDE”), empresa do Grupo Levante Investimentos (“LEVANTE ”), declara que participou da elaboração do presente relatório de análise e é responsável por sua distribuição exclusivamente nos canais autorizados das empresas do Grupo Levante, tendo como objetivo somente informar os seus clientes com linguagem clara e objetiva, diferenciando dados factuais de interpretações, projeções, estimativas e opiniões, não constituindo oferta de compra ou de venda de nenhum título ou valor mobiliário. Além disso, os dados factuais foram acompanhados da indicação de suas fontes e as projeções e estimativas foram acompanhadas das premissas relevantes e metodologia adotadas. Todas as informações utilizadas neste documento foram redigidas com base em informações públicas, de fontes consideradas fidedignas. Embora tenham sido tomadas todas as medidas razoáveis para assegurar que as informações aqui contidas não são incertas ou equivocadas no momento de sua publicação, a INSIDE e os seus analistas não respondem pela veracidade das informações do conteúdo, mas sim as companhias de capital aberto que as divulgaram ao público em geral, especialmente perante a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). As informações, opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e estão sujeitas a mudanças, não implicando necessariamente na obrigação de qualquer comunicação no sentido de atualização ou revisão com respeito a tal mudança. Para maiores informações consulte a Resolução CVM nº 20/2021, e, também, o Código de Conduta da Apimec para o Analista de Valores Mobiliários. Em cumprimento ao artigo 16, II, da referida Resolução CVM nº 20/2021. As decisões de investimentos e estratégias financeiras sempre devem ser realizadas pelo próprio cliente, de preferência, amparado por profissionais ou empresas habilitadas para essa finalidade, uma vez que a INSIDE não exerce esse tipo de atividade. Esse relatório é destinado exclusivamente ao cliente da INSIDE que o contratou. A sua reprodução ou distribuição não autorizada, sob qualquer forma, no todo ou em parte, implicará em sanções cíveis e criminais cabíveis, incluindo a obrigação de reparação de todas as perdas e danos causados, nos termos da Lei nº 9.610/98, além da cobrança de multa não compensatória de 20 (vinte) vezes o valor mensal do serviço pago pelo cliente. Em conformidade com os artigos 20 e 21 da Resolução CVM nº 20/2021, o analista Eduardo Jamil Rahal (inscrito no CNPI sob o nº 8204) declara que (i) é o responsável principal pelo conteúdo do presente relatório de análise; (ii) as recomendações nele contidas refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais e que foram elaboradas de forma independente, inclusive com relação à INSIDE.

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Conflito na Ucrânia amplia incertezas globais e para o Brasil | Denise Campos de Toledo https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/conflito-na-ucrania-amplia-incertezas-globais-e-para-o-brasil https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/conflito-na-ucrania-amplia-incertezas-globais-e-para-o-brasil#respond Fri, 25 Feb 2022 11:00:00 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=36428 Os bombardeios da Rússia na Ucrânia, para além das áreas separatistas, dando início a uma guerra, tiveram repercussões das mais negativas sobre os mercados. Houve avanço forte do petróleo, que passou dos US$ 100 dólares o barril, o que não acontecia desde 2014, alta também de alimentos, queda das Bolsas, fuga de recursos para títulos… Read More »Conflito na Ucrânia amplia incertezas globais e para o Brasil | Denise Campos de Toledo

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Os bombardeios da Rússia na Ucrânia, para além das áreas separatistas, dando início a uma guerra, tiveram repercussões das mais negativas sobre os mercados. Houve avanço forte do petróleo, que passou dos US$ 100 dólares o barril, o que não acontecia desde 2014, alta também de alimentos, queda das Bolsas, fuga de recursos para títulos americanos, num movimento de aversão ao risco que reverteu a queda acentuada que a cotação da moeda vinha tendo no Brasil. O dólar, nesta semana chegou a testar o piso do R$ 5,00, diante do aumento do fluxo de capital externo. Com a busca por proteção e aumento da demanda por títulos americanos, os juros lá caíram, contrariando as expectativas relacionadas ao início do ciclo de alta das taxas pelo Federal Reserve. Ficam dúvidas quanto a outras repercussões geopolíticas dessa crise e o quanto que poderão interferir nas economias, mesmo as não envolvidades mais diretamente no conflito.

Uma das grandes preocupações é com relação a inflação, que já tem sido um problema global pelos desequilíbrios provocados pela pandemia. O petróleo é um preço estratégico, que nos afeta diretamente. Tanto que estamos vendo várias iniciativas políticas, no sentido de cortar tributos, criar fundo de estabilização, usar os recursos dos royalties, pra tentar reduzir os preços dos combustíveis. A Rússia garante cerca de 11% da produção mundial de petróleo. Mas não é só isso. O Brasil também já vinha sentindo o impacto do aumento dos preços dos fertilizantes na agricultura, cujo principal fornecedor é a Rússia. E agora há preocupação também com a cadeia global de alimentos. Os dois países são importantes produtores de cereais e grãos, como milho e trigo. Rússia e Ucrânia respondem por 15% das produção mundial de trigo e só a Ucrânia garante 17% do milho ofertado no mercado mundial. Podemos tern uma nova onda de aumento dos preços domésticos de alimentos, que já vinham subindo pelos efeitos das condições climáticas sobre as lavouras e até a pecuária.

Ainda é preciso considerar os reflexos globais das sanções financeiras impostas contra a Rússia, no que se refere às operações com bancos e títulos do país, a rolagem da dívida e restrições do comércio. A avaliação, em princípio, é que a Rússia buscou reduzir a vulnerabilidade quanto a essas sanções e ainda poderá contar, mesmo que por baixo dos panos, com o suporte da China. Mas uma crise maior para as finanças do país, além da piora interna, pode ter desdobramentos no mercado global.

A duração, a intensidade e o desfecho dessa crise sobre os mercados, o dólar, os fluxos de capitais e preços de commodities podem alterar os planos de gestão das políticas monetárias que vinham sendo implementadas pelos bancos centrais, desde o ritmo de ajuste dos juros nos Estados Unidos, até um eventual prolongamento da manutenção de taxas mais altas aqui no Brasil, onde a inflação se mantém persistente. Vale lembrar que o IPCA 15 de fevereiro, com alta de 0,99% reforçou o viés de alta da inflação deste ano.

É uma situação a ser observada no dia a dia, para ver se a diplomacia ainda poderá prevalecer, limitando os impactos do conflito, ou se haverá um agravamento do jogo de sanções, além do impacto humano da guerra.

Vale lembrar que o Brasil está no topo dos juros globais, o que ainda pode garantir alguma atratividade para os recursos de curto prazo, mais especulativos, que buscam boas oportunidades mesmo em meio a um cenário de mais incertezas. O que pode ser um freio para um avanço maior do dólar, que seria bem nocivo para o controle da inflação. Além disso, com a queda das últimas semanas, se ocorrer um ajuste mais pesado, vai partir de uma base mais baixa, limitando possíveis impactos sobre preços. De qualquer modo, esse conflito só reforça o alerta em relação à inflação. De resto, temos os indicadores de mercado de trabalho e das contas públicas ainda não refletindo a expectativa de um cenário menos favorável para este ano, diante da previsão de expansão da economia perto de zero, que pode comprometer a geração de impostos e vagas de emprego. No que se refere às finanças públicas, importante destacar que as pressões por aumentos de gastos e cortes de receita, via redução de tributos, por exemplo, como do IPI para produtos industriais e os que incidem sobre combustíveis, continuam potencialmente ampliando o risco fiscal. São temas que, por enquanto, acabaram ficando em segundo plano, diante do impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Leia a última coluna da Denise Campos de Toledo: Copom e mercado devem responder ao balanço de riscos | Denise Campos de Toledo.

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Bolsa renova máxima histórica de novo https://levanteideias.com.br/artigos/bolsa-renova-maxima-historica-de-novo https://levanteideias.com.br/artigos/bolsa-renova-maxima-historica-de-novo#respond Mon, 31 May 2021 21:40:15 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=25325 O Ibovespa encerrou a segunda-feira com alta de 0,52%, em 126.215 pontos, renovando a máxima histórica que havia sido alcançada no último pregão. O resultado foi impactado pela boa performance das ações de mineração e siderurgia, ligadas à alta do minério de ferro. As bolsas americanas tiveram um dia de tímidas altas. O S&P operava… Read More »Bolsa renova máxima histórica de novo

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O Ibovespa encerrou a segunda-feira com alta de 0,52%, em 126.215 pontos, renovando a máxima histórica que havia sido alcançada no último pregão. O resultado foi impactado pela boa performance das ações de mineração e siderurgia, ligadas à alta do minério de ferro.

As bolsas americanas tiveram um dia de tímidas altas. O S&P operava em+ 0,08%, a Nasdaq em + 0,09% e a Dow Jones em + 0,19%.

No lado das commodities, o Brent encerrou o dia praticamente estável, cotado a US$ 69,44 o barril. O minério de ferro, por sua vez, subiu 4,37% na sessão de hoje, fechando o dia cotado a US$ 198,83 a tonelada, animando os investidores após os esforços da China para conter a alta dos preços serem insuficientes.

Maiores altas e baixas do dia (31/05)

Nas maiores altas do dia, destaque para Cosan (CSAN3), cujas ações subiram 6,6% após a Atmos Capital anunciar aquisição de 5% da subsidiária Compass por R$ 810 milhões, ligada ao setor de gás natural, evidenciando o potencial do ativo. A Eneva (ENEV3) também foi destaque com alta 4,6%, devido a sua exposição ao setor de termelétricas e as notícias com relação à crise hídrica. Também tivemos altas da Raia Drogasil (RADL3) e Totvs (TOTS3), com altas de 3,1% e 2,7%, respectivamente

Nas maiores baixas do dia, Braskem (BRKM5) teve queda de 3,2%, influenciada por disputas societárias quanto a venda de subsidiárias. No setor elétrico, a Equatorial (EQTL3) e a Copel (CPLE6) caíram 2,7% e 1,4% respectivamente, influenciadas pela crise hídrica. A Sabesp (SBSP3) também tombou 2,1%.

A ação escolhida na nossa enquete no Telegram foi a Vale (VALE3). As ações da mineradora tiveram alta de 2,9% impulsionadas pela alta do preço do minério. A animação do mercado é pelo aumento do preço, mesmo com esforços do governo chinês para conter seu avanço, mostrando que a forte demanda por aço, em especial no país asiático, deve sustentar níveis elevados no médio prazo.

Fechamento do mercado

Veja abaixo os principais números do fechamento de hoje:

Ibovespa +0,52% 126.216 pontos
Dólar +0,25% R$ 5,23
Euro +0,49% R$ 6,39
Bitcoin +1,57% R$ 193.992,53
Ação que mais subiu: CSAN3 +6,61%
Ação que mais desceu: BRKM5 -3,23%

Para saber tudo sobre o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, 31, com as informações acima e mais, veja o nosso último vídeo do nosso canal no Youtube, com a Analista Rodrigo Carneiro: 

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Mercado em alerta com inflação e política de juros | Denise Campos de Toledo https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/mercado-em-alerta-com-inflacao-e-politica-de-juros-denise-campos-de-toledo https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/mercado-em-alerta-com-inflacao-e-politica-de-juros-denise-campos-de-toledo#respond Fri, 21 May 2021 11:00:00 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=24549 A ata do FOMC divulgada na quarta-feira, uma das grandes expectativas da semana, reafirmou a intenção do Federal Reserve de manter a taxa de juros, nos Estados Unidos, estável entre 0 e 0,25%, ainda que a inflação esteja acima das expectativas. Insiste no discurso de que a meta é de inflação média de 2% no… Read More »Mercado em alerta com inflação e política de juros | Denise Campos de Toledo

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A ata do FOMC divulgada na quarta-feira, uma das grandes expectativas da semana, reafirmou a intenção do Federal Reserve de manter a taxa de juros, nos Estados Unidos, estável entre 0 e 0,25%, ainda que a inflação esteja acima das expectativas.

Insiste no discurso de que a meta é de inflação média de 2% no longo prazo, o que dá condições de aceitar algo um pouco acima disso por algum tempo, apesar do risco de que suba mais que o esperado, principalmente, pelo descompasso na cadeia de produção. Uma novidade foi a observação de decisões, como do Banco Central do Canadá, que reduziu a compra de ativos, antecipando a elevação dos juros.

Além disso, o FED sinalizou que, talvez, já na próxima reunião, possa discutir a redução da compra de ativos. Seria um primeiro passo, antes de repensar a política de juros. O fato é que mesmo demonstrando estar atento às mudanças de cenário, quis passar o recado de não intenção de alterar os juros antes do previsto. De imediato, acalmou o mercado, mas logo a pressão voltou, com alta do dólar frente a outras moedas e dos juros dos treasuries.

No Brasil também temos visto a curva de juros pressionada pelo mercado, com muita frequência, para além da sinalização dada pelo Copom quanto ao ritmo de elevação da Selic. Pesa por aqui tanto o comportamento da inflação como as indicações vindas do mercado externo, essa possível mudanças na política do FED.

Independentemente das indicações dos Bancos Centrais, os mercados devem continuar tentando antecipar possíveis alterações nas perspectivas de ajustes dos juros. A alta dos preços de commodities é um alerta global para a inflação, somada aos efeitos da demanda mais aquecida, desequilíbrios da oferta e outros fatores mais específicos que podem fazer com que as pressões dos índices deixem de ser temporárias, exigindo maior aperto monetário.

A persistência do discurso do Federal Reserve na manutenção da atual política pode até ter algum reflexo sobre os movimentos do mercado, mas dificilmente vai reverter a expectativa de mudanças em prazo mais curto. Indicadores de atividade e inflação vão continuar sendo monitorados com muita atenção e divergências de leituras, como tem ocorrido desde a economia americana entrou em um ciclo de retomada mais vigorosa, sustentado pela forte aceleração da vacinação no País, além dos estímulos fiscais.

Já no Brasil, a inflação está ameaçando a meta. É quase certo que supere o teto neste ano, com projeções que já ultrapassam o ponto central no próximo. Ainda que seja uma inflação de custo, puxada, principalmente, por commodities, além de alguns preços administrados, pode ganhar força também do lado da demanda, caso se confirmem as projeções de uma retomada mais forte da atividade no segundo semestre.

Esse parece ser um ciclo muito provável, pelo esperado avanço da vacinação. Mesmo que estejamos convivendo com dificuldades maiores no trato da pandemia, que levaram até a uma CPI e atrasos no cronograma de vacinação, as indicações são de mais vacinas nos próximos meses.

A economia, que já tem mostrado dados acima das projeções, pode ter um desempenho bem mais favorável com a reabertura maior de atividade, permitido com a ampliação da vacinação e até mesmo antes disso, como se tem percebido pela queda dos índices de isolamento. Daí a expectativa de muitos analistas de uma elevação dos juros que ultrapasse a normalização parcial, como tem indicado o Copom.

Vale observar que, ainda que a inflação não seja de demanda, o atual processo de ajuste da Selic já colaborou muito para segurar o dólar, que também vinha sendo um forte componente das pressões de preços. Houve acomodação em meio às incertezas políticas e fiscais. Sem isso, a inflação poderia estar em patamar ainda mais alto. Isso demonstra que os juros estavam em patamar incompatível com o balanço de riscos. A correção em curso é adequada até para evitar que pressões adicionais coloquem a inflação em patamar ainda mais arriscado do ponto de vista da meta ou da convergência das projeções.

Enfim, há uma boa probabilidade de os mercados continuarem tentando antecipar movimentos dos juros diferentes das indicações das autoridades monetárias, com todas as implicações que isso possa ter sobre o fluxo de recursos e preços dos ativos. Sendo que a política de elevação dos juros, pelo Copom, acaba garantindo uma proteção adicional quanto aos reflexos desses movimentos. Pode segurar as pressões no câmbio sem atingir um patamar que comprometa o potencial da Bolsa que, vale observar, tem sido favorecida por essa alta das commodities, que traz tanta preocupação, assim como pela melhoria das projeções de expansão da atividade.

A Coluna da Denise Campos é publicada toda sexta-feira em nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

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Leia mais da Denise Campos de Toledo: O país da resiliência | Denise Campos de Toledo.

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Resultado da B3 (B3SA3) do 1T21 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/resultado-da-b3-b3sa3-do-1t21 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/resultado-da-b3-b3sa3-do-1t21#respond Fri, 07 May 2021 13:58:14 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=24072 Nesta quinta-feira (6) após o fechamento do mercado, a B3 divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2021. O resultado veio forte e acima do esperado, com destaque para o lucro líquido, algo até certa medida esperado considerando que a companhia divulga seus principais indicadores operacionais mensalmente. A companhia apresentou um crescimento em relação ao… Read More »Resultado da B3 (B3SA3) do 1T21

O post Resultado da B3 (B3SA3) do 1T21 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

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Nesta quinta-feira (6) após o fechamento do mercado, a B3 divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2021. O resultado veio forte e acima do esperado, com destaque para o lucro líquido, algo até certa medida esperado considerando que a companhia divulga seus principais indicadores operacionais mensalmente.

A companhia apresentou um crescimento em relação ao 1T20 de 25,8 por cento na sua receita líquida, atingindo 2,4 bilhões de reais, com crescimento em todos os segmentos, com destaque positivo para o segmento de ações listadas, maior segmento da companhia (71 por cento da receita total) que apresentou crescimento de 25,7 por cento, impulsionado pelo crescimento do volume médio negociado que já havia sido divulgado no resultado operacional.

As despesas operacionais ajustadas da B3 cresceram 6,5 por cento em relação ao primeiro trimestre de 2020, atingindo 291,7 milhões de reais no trimestre. Com isso, o EBITDA recorrente (métrica de geração de caixa operacional) da companhia atingiu 1,9 bilhão de reais no trimestre, representando um aumento de 24 por cento na comparação anual, com margem de 83 por cento.

Por fim, o lucro líquido atribuído aos acionistas atingiu 1,3 bilhão de reais no trimestre, um crescimento de 22,5 por cento na comparação anual, impulsionado pela forte performance operacional.

A companhia anunciou junto com o resultado a emissão de debêntures no valor de até 3 bilhões de reais. Ao final do primeiro trimestre a companhia possuía uma dívida bruta de 7,1 bilhões de reais, representando cerca de 1,1 vezes os EBITDA dos últimos 12 meses, abaixo da previsão (guidance) da empresa de 1,5 vezes para 2021.

E Eu Com Isso?

A B3 apresentou um bom resultado, mesmo com a divulgação mensal dos indicadores operacionais, a companhia conseguiu entregar um resultado acima das expectativas, especialmente em termos de receita e Ebitda. Com isso, esperamos um impacto positivo no preço das ações da companhia (B3SA3) no curto prazo.

Mesmo sem uma pressão competitiva direta, isso é, sem nenhuma outra bolsa de valores no país, a companhia entende que deve melhorar continuamente para não perder sua relevância no mercado. O lançamento dos BDRs não apenas restrito aos investidores qualificados na segunda metade de 2020 é um exemplo da melhoria contínua nos seus produtos e serviços que a companhia vem implementando, para 2021 esperamos o lançamento de mais produtos que ajudem a companhia a aumentar o volume de negócios.

O cenário atual parece favorável para a B3 em 2021, o aumento da liquidez com o atual baixo patamar de taxas de juros ao redor do mundo beneficia a companhia uma vez que aumenta a atratividade dos investimentos em ações. Além disso, no Brasil, o número de CPFs na Bolsa como percentual da população segue baixo quando comparado com a média da América Latina e bastante abaixo de países desenvolvidos.

Por outro lado, o cenário político e macroeconômico do país, que recentemente resultou em um aumento do risco atrelado ao mercado brasileiro, tem afastado a entrada de capital estrangeiro o que pode dificultar a manutenção do ritmo de crescimento visto ao longo de 2020 no curto prazo.

Os principais catalisadores para as ações da B3 (B3SA3) são aumento do número de investidores pessoa física na bolsa, aumento da complexidade de transações e ofertas de ações (IPOs e follow-ons).

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Leia mais sobre a empresa: Resultado da B3 (B3SA3) de março.

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Fusão Lojas Americanas e B2W Digital | Domingo de Valor https://levanteideias.com.br/artigos/domingo-de-valor/fusao-lojas-americanas-e-b2w-digital-domingo-de-valor https://levanteideias.com.br/artigos/domingo-de-valor/fusao-lojas-americanas-e-b2w-digital-domingo-de-valor#respond Sun, 02 May 2021 15:00:00 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=23930 Na coluna de hoje vou falar sobre a proposta de fusão entre a B2W Digital e as Lojas Americanas, anunciada em fato relevante nesta semana. Irei comentar sobre a reação do mercado no preço das ações, pilares estratégicos da transação e o que muda para os acionistas daqui para a frente. A transação entre B2W… Read More »Fusão Lojas Americanas e B2W Digital | Domingo de Valor

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Na coluna de hoje vou falar sobre a proposta de fusão entre a B2W Digital e as Lojas Americanas, anunciada em fato relevante nesta semana. Irei comentar sobre a reação do mercado no preço das ações, pilares estratégicos da transação e o que muda para os acionistas daqui para a frente.

A transação entre B2W e LAME é complexa. Apesar de todos os meus anos nessa indústria, posso dizer, sem sombra de dúvidas, que o Fato Relevante referente à operação foi um dos mais complexos que já avaliei na minha carreira de analista CNPI certificado. Mas, nosso trabalho é exatamente esse, simplificar para você, leitor, os assuntos mais complicados do mercado. Então, vamos lá.

Empresa de dono

O trio da 3G Capital (Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira) vai continuar o “dono” da nova empresa resultante: americanas s.a. (novo código AMER3), com participação de 53,4 por cento do capital votante.

O mercado esperava que a Lojas Americanas unificasse as duas classes de ações (ON e PN) e virasse uma “corporation”, ou seja, uma empresa sem controlador definido, com migração das Lojas Americanas para o Novo Mercado, nível mais alto de Governança Corporativa.

Estrutura da transação

“Os ativos físicos da Lojas Americanas serão incorporados pela B2W Digital, que vai emitir ações para pagar essa parcela de negócio que ela está recebendo e essas ações pagam os atuais acionistas de Lojas Americanas, que eram os donos desses ativos”, explica Fábio Abrate, diretor financeiro e de relações com investidores da B2W.

Os acionistas da B2W (BTOW3) receberão ações da nova companhia (AMER3) com relação de troca de 1 para 1, enquanto os investidores das Lojas Americanas (LAME3/LAME4) receberão 0,18 ações da companhia (AMER3), com a mesma relação de troca para ambos os tipos de ação ON e PN.

Na prática, quem tem 100 ações das Lojas Americanas (LAME3 ou LAME4), continuará com essas ações e irá receber mais 18 ações da americanas (AMER3).

A primeira parte da operação, com incorporação dos ativos operacionais da Americanas pela B2W, deverá ocorrer em 40 dias. A oferta de ações nos EUA poderá acontecer em até 12 meses.

Estrutura acionária

No fim do processo, os acionistas minoritários da B2W ficarão com cerca de 23,4 por cento das ações AMER3. Quem possui ações LAME3 ficará com 26,8 por cento e os detentores de ações LAME4 ficarão com 49,8 por cento.

Fusão Lojas Americanas e B2W - Domingo de Valor

Listagem nos EUA

Os controladores da companhia pretendem listar um veículo de investimento, uma holding, no mercado americano com o objetivo de manter o controle da americanas utilizando direitos de votos preferenciais, mecanismo muito praticado nos Estados Unidos.

Avaliação justa dos ativos

Acredito que a avaliação dos ativos físicos da Lojas Americanas foi justa, cerca de 21 bilhões de reais (sem considerar a B2W Digital) e que os acionistas minoritários da LAME não foram prejudicados em detrimento dos acionistas controladores.

Grandes números da companhia combinada

O valor de mercado da companhia combinada (B2W + Lojas Americanas) é de 105 bilhões de reais (preços de 29 de abril), com 46 milhões de clientes ativos, 1.707 lojas, a plataforma Ame Digital e uma estrutura de logística com presença física em 750 cidades e distribuição com alcance para todos os municípios do País.

Pontos positivos da fusão

Acredito que a fusão tem pontos positivos nos fundamentos da nova companhia:

  1. sinergias da operação unificada das lojas físicas da LAME com a plataforma digital da B2W, uso da omnicanalidade e integração da logística;
  2. aproveitamento dos prejuízos fiscais acumulados de 2,8 bilhões de reais, o que reduz o pagamento de imposto de renda nova empresa;
  3. maior agilidade no crescimento por meio de fusões e aquisições, como, por exemplo, na transação recente com a Uni.co (dona da Imaginarium);
  4. listagem da holding (LAME para AMIN*) na bolsa dos EUA. *ticker a ser confirmado

Pilares estratégicos

Segundo a companhia, a transação tem cinco pilares estratégicos: i) efeito rede com um completo ecossistema digital; ii) tecnologia proprietária; iii) economia de escala com a operação unificada; iv) poder das marcas (Submarino, Shoptime, Ame Digital, Americanas) e; v) oportunidades em M&A.

Em termos operacionais, a fusão faz total sentido, com as companhias envolvidas realizando um movimento já consolidado por Magazine Luiza (MGLU3) e recentemente completada também por Via (VVAR3), que é a integração completa da operação física com a digital, o chamado omnichannel.

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Reação do mercado

A minha expectativa era de alta moderada para as ações (LAME3, LAME4 e BTOW3), logo após o anúncio da fusão na quinta-feira (29/abr). Entretanto, houve forte alta de 7,7 por cento para as ações da B2W e queda nas ações da Lojas Americanas: 2,7 por cento para as ON (LAME3) e 5,2 por cento nas PN (LAME4), respectivamente. O volume negociado das três ações ultrapassou os 2,5 bilhões de reais nesse dia.

O que aconteceu com as ações da LAME? Qual o motivo da queda?

Acredito que o mercado ignorou os fundamentos da fusão e agiu em efeito manada, mais baseado na emoção/expectativa.

São três motivos para explicar o comportamento dos preços das ações (BTOW3, LAME3 e LAME4):

O primeiro ponto foi a decepção com a complexa estrutura acionária da transação. O grupo 3G Capital permanece sendo o “dono” da empresa, sem melhora na Governança Corporativa. O mercado esperava uma unificação das ações de Lojas Americanas (ON e PN), com migração para o Novo Mercado. Dessa forma, o mercado arbitrou um desconto de holding no preço das ações da Lojas Americanas, pois os ativos operacionais irão migrar todos para a americanas (AMER3), em relação à B2W de cerca de 15 por cento.

O segundo ponto é que muitos investidores decidiram trocar as suas ações da Lojas Americanas (LAME3 e LAME4) por ações da B2W Digital (BTOW3), que é a companhia operacional que tem todos os ativos. Isso explica o volume financeiro negociado elevado, superior a 2,5 bilhões de reais.

O terceiro motivo, com menor intensidade, foi uma considerável redução nas posições vendidas em aberto na B2W, o que provoca o “short squeeze” que impulsionou para cima as ações (BTOW3).

Convergência de preços das ações ON e PN da Lojas Americanas

As ações PN (LAME4) tinham um prêmio de 9 por cento em relação às ações ON (LAME3) em 28 de abril (antes da fusão) devido à grande diferença de liquidez (4 para 1 em favor da PN).

Essa relação fechou um pouco, com o prêmio caindo para 6 por cento. Como a relação de troca das ações ON e PN para as ações da BTOW3 é a mesma, acredito que o preço das ações ON e PN das Lojas Americanas deve convergir.

Conclusão

A unificação de Lojas Americanas e B2W já era bastante aguardada pelo mercado. Um movimento para que a companhia pudesse competir de igual para igual com Mercado Livre, Magazine Luiza e Via Varejo.

Entretanto, a estrutura da transação não agradou o mercado e trouxe reflexo negativo para as ações de Lojas Americanas no curto prazo, praticamente ignorando os benefícios financeiros da fusão no médio e longo prazo.

Por último, as ações de B2W e Lojas Americanas não estão presentes nas carteiras de ações da Levante. Preferimos outras empresas do setor de varejo eletrônico que oferecem uma melhor relação entre retorno e risco do investimento.

Abraços,

Eduardo Guimarães

Leia a minha última coluna do Domingo de Valor para ficar por dentro da Bolsa: A Bolsa está barata?

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Bolsa aos 178 mil pontos https://levanteideias.com.br/artigos/domingo-de-valor/bolsa-aos-178-mil-pontos https://levanteideias.com.br/artigos/domingo-de-valor/bolsa-aos-178-mil-pontos#respond Mon, 04 Nov 2019 17:00:31 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=9186 O Ibovespa bateu sucessivos recordes históricos nos últimos dias e ultrapassou os 108 mil pontos, com valorização de 23,1 por cento em 2019. A pergunta de um bilhão de dólares é: até quanto o Ibovespa pode subir? A minha resposta é que o momento está bastante oportuno para investir na bolsa de valores. O Ibovespa… Read More »Bolsa aos 178 mil pontos

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O Ibovespa bateu sucessivos recordes históricos nos últimos dias e ultrapassou os 108 mil pontos, com valorização de 23,1 por cento em 2019. A pergunta de um bilhão de dólares é: até quanto o Ibovespa pode subir?

A minha resposta é que o momento está bastante oportuno para investir na bolsa de valores. O Ibovespa está barato, pois nossa estimativa é que o índice esteja ao redor dos 180 mil pontos até o fim de 2021.

Pretendo mostrar nesta coluna como cheguei a essa estimativa para o Ibovespa no fim de 2021 por meio de dois cálculos distintos.

Razões para meu otimismo com a Bolsa

Estou otimista com a renda variável devido a cinco fatores: 1) melhora de classificação de risco do Brasil (re-rating); 2) virada no ciclo econômico; 3) aumento da alocação em ações, com o fim da “cultura do CDI”; 4) aumento do fluxo de recursos de investidores estrangeiros; 5) crescimento do lucro das empresas.

Acredito que os quatro primeiros fatores já estão precificados pelo mercado, com a recuperação do grau de investimento do Brasil prevista para o segundo semestre de 2020.

O que não está no preço das ações na Bolsa?

Acredito que o crescimento do lucro das empresas não está refletido no preço das ações do Ibovespa.

Com a virada de ciclo econômico, o faturamento das empresas deverá aumentar, em um ambiente de margens operacionais maiores e de queda nas despesas financeiras, devido à taxa de juros mais baixa. Neste cenário, o lucro das empresas deverá crescer bastante com o crescimento do PIB.

Chamo este aumento nos lucros de “efeito mola”. O resultado das empresas estava muito comprimido devido ao baixo nível da atividade econômica. E acredito que esse efeito mola do crescimento do lucro das empresas não está precificado corretamente no Ibovespa.

O lucro das empresas é o principal catalisador para os preços das ações. E, com exceção da Vale e da Petrobras, o lucro deverá crescer cerca de 20% ao ano em 2019 e 2020.

Múltiplos preço/lucro do Ibovespa

Basicamente, o preço das ações na bolsa de valores responde a duas variáveis: o lucro das empresas e o múltiplo preço/lucro (P/L) que os investidores estão dispostos a pagar.

O múltiplo preço/lucro (P/L) é obtido pela divisão do valor de mercado de uma empresa por seu lucro anual em um determinado período.

O múltiplo preço/lucro do Ibovespa é calculado da seguinte forma: soma do valor de mercado de todas as empresas que fazem parte do índice dividido pela soma dos lucros das empresas no período.

O Ibovespa (sem considerar Petrobras e Vale) está sendo negociado a um múltiplo preço/lucro de 13,6x em 2019, um pouco acima da sua média histórica de 12,7x, com desvio padrão de 1,8x.

Cálculo do preço justo do Ibovespa através do P/L

Uma forma de se estimar o preço justo do Ibovespa ao fim de cada ano é usar o múltiplo preço/lucro (P/L).

Assim, irei utilizar a soma da projeção dos lucros de todas as empresas do Ibovespa (exceto Petrobras e Vale) e estimar qual seria seu preço/lucro justo ao fim de 2020 e 2021.

Com a volta do grau do investimento, a aprovação das reformas e a volta do fluxo dos investidores estrangeiros, acredito que o múltiplo preço/lucro justo do Ibovespa pode atingir 14,5x em 2020 e 16,3x em 2021.

Cheguei nesses números ao considerar a média de 13,7 vezes acrescida de um desvio padrão em 2020 e dois desvios padrões acima da média em 2021.

Assim, o preço justo do Ibovespa com base no crescimento anual de lucros de 20 por cento é de 137.091 pontos em 2020 e de 184.931 pontos em 2021.

Portanto, o potencial de valorização é de 27 por cento em 2020 e de 35 por cento em 2021.

Ibovespa em dólar

O investidor estrangeiro, porém, enxerga o Ibovespa de outra maneira: em dólar.

O Ibovespa em dólares está atualmente em 27.049 pontos, bastante distante do seu topo histórico, 44.200 pontos, registrado em maio de 2008. Naquele momento, o Ibovespa em reais estava em 73.526 pontos.

Só para ilustrar: se o Ibovespa voltar ao valor máximo em dólares atingido em 2008 (antes da crise imobiliária nos EUA), o seu valor em reais seria de 176.800 pontos, um potencial de valorização de cerca de 63 por cento, considerando uma taxa de câmbio de 4,00 reais por dólar.

Importante ressaltar todas as premissas utilizadas neste cálculo: projeção de crescimento de lucros das empresas, múltiplo preço/lucro do Ibovespa e taxa de câmbio.

Conclusão

O meu cálculo de preço justo do Ibovespa para o fim de 2021 apontou para o intervalo de 176.800 a 184.931 pontos, utilizando duas formas de calculá-lo: por meio do múltiplo do preço/lucro e do Ibovespa em dólar.

Reconheço que o cenário é otimista quando se considera que a melhora da classificação de risco do Brasil é tão grande que justifica que o preço/lucro do Ibovespa fique dois desvios padrões acima da média histórica.

Entretanto, a menos que aconteça uma crise internacional grave (lembrando que o momento atual é de alta dos juros nos EUA, guerra comercial entre EUA e China e desaceleração econômica global), acredito que o momento é bem favorável para o Brasil e, consequentemente, para o Ibovespa.

Ganhe acima da média

Uma maneira de potencializar os ganhos na Bolsa de Valores é investir em Small Caps.

Veja só o que aconteceu em 2019 até aqui. Desde janeiro, o índice de Small Caps (SMLL) acumula alta de 34 por cento, contra 22 por cento do Ibovespa.

Acredito que as Small Caps devem seguir performando acima do índice Ibovespa no curto e no médio prazos.

E, como vocês puderam ver no texto, espero por uma alta em torno de 30 por cento para o Ibovespa em 2020 e 2021. Para Small Caps, o cenário pode ser até melhor – é um perfil de empresa muito promissor para os investidores.

Não sei se você sabe, mas conduzo uma série de investimento focada em Small Caps. E, como de hábito, vou deixar um cupom com 30 por cento de desconto para os leitores do Domingo de Valor.

Será o BOLSA108, em lembrança ao novo recorde histórico do Ibovespa.

Para aproveitar, basta acessar a página de apresentação da série e colocar o cupom no lugar indicado.

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Nova Previdência deve ser votada hoje https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/nova-previdencia https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/nova-previdencia#respond Wed, 10 Jul 2019 14:05:44 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=6936 Nova Previdência deve ser votada hoje Após ser aprovada na Comissão Especial na semana passada, a Nova Previdência vem surpreendendo. Ela caminha a passos largos para ser aprovada ainda antes do recesso parlamentar – que começa exatamente daqui a uma semana. Durante a segunda e terça-feira desta semana, deputados, liderados por Rodrigo Maia, marcaram presença… Read More »Nova Previdência deve ser votada hoje

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Nova Previdência deve ser votada hoje

Após ser aprovada na Comissão Especial na semana passada, a Nova Previdência vem surpreendendo. Ela caminha a passos largos para ser aprovada ainda antes do recesso parlamentar – que começa exatamente daqui a uma semana. Durante a segunda e terça-feira desta semana, deputados, liderados por Rodrigo Maia, marcaram presença na Câmara para cumprir as duas sessões de debates necessárias para que a votação da reforma da Previdência fosse convocada.

Com quórum suficiente e apoio majoritário dos partidos de Centro, os trabalhos relacionados à discussão da matéria foram encerrados na madrugada de ontem para hoje. Assim, o caminho está livre para a votação, que pode ocorrer já hoje. Os deputados derrotaram requerimentos de adiamento de votação. O placar, de 331 votos contrários ao adiamento, é um bom termômetro para a votação do texto base. A liberação de emendas parlamentares foi crucial para que o governismo vencesse.

Existem pressões de grupos para que algumas mudanças ao texto sejam efetuadas: caso da bancada feminina com as regras para mulheres e da bancada da bala para policiais e outros agentes da segurança pública. Portanto, é provável que haja alguma desidratação no projeto (que hoje economiza 987 bilhões de reais em 10 anos) – mas ainda continuamos com a previsão de entre 750 e 900 bilhões de reais de economia.

A sessão de votação será aberta hoje, oficialmente, às 10h30. É esperada obstrução da oposição. 

E Eu Com Isso?

Após o feriado estadual de ontem, o Ibovespa deve abrir hoje em alta por conta do otimismo com a reforma da Previdência. Quem acompanha o diário de política sabe: até meados de junho, eu continuava confiante com a aprovação na Câmara no primeiro semestre. Acabei mudando de opinião devido a atrasos. Contudo, como a política tem seu próprio tempo, volta a ser possível a aprovação antes do recesso em dois turnos. Certamente, pelo menos em um turno.

Confira

Quer aprender a investir? Veja nossas dicas de como iniciar.

Presidencialismo de coalizão: o que é?

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E começa o mês de maio – 02/05 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/e-comeca-o-mes-de-maio-02-05 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/e-comeca-o-mes-de-maio-02-05#respond Thu, 02 May 2019 16:50:04 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=5731 E começa o mês de maio E chegamos a maio, considerado pelos investidores mais experientes como o mês mais difícil para o mercado. ‘Sell in May and Go Away’, dizem muitos deles, em uma referência à chegada dos meses mais quentes do hemisfério norte. Lendas à parte, o saldo do ano é positivo até agora.… Read More »E começa o mês de maio – 02/05

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E começa o mês de maio

E chegamos a maio, considerado pelos investidores mais experientes como o mês mais difícil para o mercado. ‘Sell in May and Go Away’, dizem muitos deles, em uma referência à chegada dos meses mais quentes do hemisfério norte.

Lendas à parte, o saldo do ano é positivo até agora. O índice Ibovespa acumula alta de +9,44 por cento em 2019. Para algumas ações, o saldo é ainda melhor: CSN (CSNA3) subiu +63,5 por cento; Sabesp (SBSP3) se valorizou +51 por cento; BRF (BRFS3), +39,0, entre outros bons resultados. Moral da história: quem escolheu os ativos certos se deu muito bem.

A maior atenção continua voltada à Reforma da Previdência, que promete melhorar a qualidade fiscal do governo. No entanto, ela tem encontrado forte oposição e também algumas dificuldades de articulação do governo. 

O primeiro dia de maio nos deu uma prévia do que teremos, muita agitação e muita volatilidade.

Ontem, o Banco Central dos EUA (FED) decidiu manter a taxa de juros estável entre 2,25 e 2,50 por cento. A decisão já era esperada e me pareceu acertada – afinal, a economia dos EUA continua crescendo com bons números e, do meu ponto de vista, a inflação mais baixa nos últimos meses ainda não deve ser motivo de preocupação. O inesperado foi o comunicado do FED, que afirmou com todas as letras que o objetivo é cumprir a meta de inflação. Por essa razão, não há espaço para redução de juros no momento. 

A declaração fez os mercados que começavam a se animar com uma possível redução de juros no futuro virarem e fecharem em queda. Um conjunto de ações brasileiras negociadas nos EUA fechou em queda de -1,87 por cento.

A notícia é negativa e impacta principalmente países emergentes, como o Brasil.

E Eu Com Isso?

Como a Bolsa ficou fechada em função do feriado do Dia do Trabalho, teremos um dia de ajuste para os ativos locais. O movimento negativo visto ontem no exterior será amenizado com um melhor humor local. 

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