Se você deseja se livrar de dívidas, acumular patrimônio, ter uma boa aposentadoria e realizar grandes sonhos na vida, saiba que o planejamento financeiro familiar é um dos principais meios de se alcançar tudo isso. O problema é que, por falta de conhecimento ou por não gostar de números, muita gente ignora essa estratégia tão importante.
Mas não se preocupe. Com este post, pretendemos ajudar você a montar um plano com maior facilidade para assumir o controle das finanças e entrar para o time dos investidores. Acompanhe!
O que é planejamento financeiro familiar?
O planejamento financeiro familiar é um meio de ter o controle das finanças nas mãos, saber exatamente quanto se ganha e quanto se gasta, buscando formas de evitar os desperdícios para que sobre para investir cada vez mais.
Esse tipo de planejamento não é feito de forma individual, mas com o apoio de toda a família. Todos que possuem alguma fonte de renda devem colaborar com as economias, ajudando no controle de despesas e no pagamento de contas.
O objetivo é agregar sustentabilidade às finanças para se alcançar segurança econômica ao longo da vida para a família. Assim, todos conseguem investir e ter certos mimos no processo.
Por que o planejamento financeiro familiar é importante?
Quando todos se envolvem na causa, o planejamento financeiro familiar pode ajudar a aproximar as pessoas. Quem tem maior conhecimento pode assumir a liderança, passar dicas aos outros e deixar a tarefa mais divertida.
Com os resultados começando a aparecer, o interesse pelo plano pode aumentar, estimulando mais esforços nesse sentido. Logo a família ganha condições para fazer um plano de investimento que permita alcançar grandes objetivos na vida.
Quais os erros mais comuns a serem evitados nesse sentido?
O primeiro deles é passar a considerar a renda do outro como sua. Após um tempo fomentando o plano, você pode cobrar um alto grau de comprometimento e fazer cobranças duras diante de um deslize do outro. Isso pode gerar desmotivações e fazer com que abandonem a estratégia. Então, em vez de apontar o erro, mostre como a pessoa pode evitar novos deslizes.
O segundo erro é não dar recompensas por metas atingidas. Sem mimos, todo o esforço pode perder o sentido com o tempo. Então, se todos estão em linha com o plano e atingem os resultados esperados, devem ser recompensados com a liberação de um percentual para gastar no que quiserem.
Outro erro muito comum é esconder despesas uns dos outros. Algumas pessoas fazem isso para diminuir o esforço próprio e não precisar abrir mão das coisas que mais gosta. O problema é que isso prejudica a todos e, uma hora, tais sonegações são descobertas, quebrando o elo de confiança que havia na família.
Evite isso dando o exemplo com total transparência da sua parte. Também, mostre as consequências desse erro para que todos evitem as tentações.
Como fazer um planejamento financeiro eficiente?
Agora que você já sabe o que é um planejamento financeiro familiar e conhece a importância dele, confira abaixo algumas dicas que preparamos para facilitar a montagem do seu plano!
1. Anote todas as movimentações financeiras da família
O primeiro passo é organizar as finanças da família. Para isso, use uma planilha eletrônica, um programa de computador ou um aplicativo de bolso. Ao escolher a ferramenta, comece a registrar as receitas (tudo o que recebem), mencionando a data e a origem (salário, comissão de vendas, 13º, PIS etc.).
Depois, comece a registrar as despesas (tudo o que a família gasta), também adicionando a data do pagamento e o destino (fatura de cartão de crédito, padaria, farmácia, supermercado, roupas, lazer etc.).
Ao registrar essas movimentações, você passará a ter uma noção melhor do poder aquisitivo da família, de como o dinheiro é gasto e o que pode ser cortado ou reduzido para sobrar mais no fim do mês. Mas seja rigoroso, registrando tudo no ato da movimentação para nunca esquecer nada e deixar o seu controle sempre bem atualizado.
2. Elimine os gastos desnecessários
Com o registro de movimentações financeiras em dia, faça uma análise de cada gasto para encontrar oportunidades de economia. Por exemplo: se você sai para jantar fora com a família todo fim de semana, passe a sair um sim outro não, trocando alguns por um programa caseiro com filmes e pizza. Isso pode ser divertido, e gerar uma boa economia no fim do mês.
O consumo por impulso é outro grande problema para quem está fazendo um planejamento financeiro. Mas isso é uma questão mais de psicologia. O marketing usa apelos para te convencer a comprar e você precisa resistir a eles.
Quando se sentir atraído por um produto ou serviço, mesmo que o preço esteja atrativo, pare por um minuto, deixe a emoção de lado, use a razão e pergunte a si mesmo: eu realmente preciso disso? Acredite, muitas compras desnecessárias podem ser evitadas com essa atitude.
O ideal é que seja crítico e estratégico com todos os gastos da família. O consumo de energia elétrica e uso do cartão de crédito, por exemplo, são os maiores vilões do planejamento financeiro familiar. Então, busque sempre uma forma de reduzir os desperdícios em conjunto com o cônjuge e filhos.
3. Defina metas e objetivos
Sem saber o motivo do esforço você não saberá o que busca exatamente e o planejamento financeiro pode perder o sentido um dia. Então, crie metas de quanto cada um deve juntar e defina objetivos de médio e longo prazo para justificar as metas.
Alguns dos objetivos mais comuns são fazer a viagem dos sonhos, abrir um negócio próprio, obter uma renda passiva para não precisar mais trabalhar, comprar imóveis, carros e ter uma boa aposentadoria.
Então, com base na renda e gastos individuais, estabeleça metas conjuntas mensais e anuais. Cada um deve contribuir de acordo com as suas capacidades para gerar um resultado grande coletivamente. Mas seja cuidadoso aqui, pois as metas precisam ser realistas e facilmente alcançáveis.
As iniciais podem ser simbólicas para gerar motivação extra, aumentando o desafio um pouco mais a cada mês até chegar a um limite considerado saudável.
4. Invista o seu dinheiro
Por fim, a medida que o dinheiro começar a sobrar no fim de cada mês, logo a família formará uma boa poupança.
Por meio de uma corretora de valores, você pode aplicar o montante acumulado em ativos que rendem mais que a poupança e oferecem os mesmos níveis de garantia, como o Tesouro Direto e o CDB (Certificado de Depósito Bancário).
Se quiser assumir mais riscos em troca de melhores retornos, os fundos imobiliários e os fundos de ações são boas opções. Mas lembre-se, deixe uma reserva na poupança para emergências e passe a investir de forma constante e diversificada pela corretora, fazendo novos aportes todos os meses.
O plano de investimentos é uma parte crucial do planejamento financeiro familiar, pois é ele que permitirá o alcance dos objetivos mais rapidamente. Então, siga essas dicas e alcance grandes realizações na vida!
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