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6 dicas para fazer o dinheiro render em 2019

O ano de 2019 já está na metade e, possivelmente, uma das expectativas que você tinha no último réveillon era de aprender como fazer o dinheiro render, acertei? Não tenho dúvidas de que você também prometeu que cuidaria com mais carinho do seu suado dinheiro no ano que está passando.

Como sabemos que não é uma tarefa simples ganhar dinheiro, economizar todos os meses, planejar suas finanças e se tornar um investidor assíduo, criamos esse post para ajudá-lo: são 6 dicas especiais que poderão garantir o rendimento do seu dinheiro em níveis superiores, em comparação ao ano passado. Vamos nessa?

1. Saber de onde vem o dinheiro

Para começar, vamos analisar primeiro como ganhamos o dinheiro.

Ao longo de nossa vida, trabalhamos, recebemos heranças — em alguns casos — e buscamos diferentes formas de receita por meio de rendas extras. Mas o que você talvez não tenha percebido é que acaba colocando cada dinheiro que recebe em uma “caixinha” diferente.

E, mais do que isso, cria suas regras próprias para cada uma delas — repare com atenção e veja se você também utiliza esses critérios:

  • dinheiro inesperado: você gasta;
  • dinheiro da poupança: não encosta de jeito algum;
  • dinheiro de ganhos futuros: vale mais do que você imagina.

A partir dessas divisões, acabamos utilizando esses recursos de maneiras muitas vezes incorretas, beirando o absurdo. Quer um exemplo prático? Já solicitou um empréstimo com altas taxas enquanto o seu dinheiro parado na poupança rende muito menos?

Pois é, cair em armadilhas — como a de atribuir valores incorretos ao dinheiro — ocorre com mais frequência do que você imagina. Por isso, é de total importância atribuir valores corretos ao seu dinheiro. Não é porque você “ganhou” que pode gastar de qualquer forma, não é mesmo?

Apenas com este novo ponto de vista, será mais fácil seguir com a sua organização financeira.

2. Conhecer a regra fundamental para fazer o dinheiro render

O próximo passo consiste em seguir uma regra fundamental na vida de quem pretende melhorar a sua vida financeira ao longo dos seis meses que restam de 2019: juntar, guardar, reservar, esconder… pode ser a palavra que você preferir, desde que se comprometa em guardar uma parcela de seu dinheiro a cada mês.

Para que isso seja possível, você tem que fazer o caminho inverso do que vinha fazendo. Na hora em que o salário cair em sua conta, já reserve uma quantia para não gastar — e não espere que sobre algo ao final de 30 dias.

E não estou falando para guardar metade do que recebeu e passar aperto no restante do mês. O ideal para que o processo se torne natural é, aos poucos, começar com uma fração e aumentar gradualmente. Não tem milagre: é preciso andar os primeiros quilômetros para depois correr uma maratona. Um passo de cada vez, com consistência, e você chega ao seu destino.

3. Apenas começar a investir

Feito isso e mantendo a disciplina ao longo de sua jornada, por fim, você pode acrescentar alguns atalhos.

Para que fique mais fácil não deixar esse dinheiro que você guardará mensalmente parado — aqui me refiro a deixar na poupança, por exemplo — você pode já destinar as aplicações automáticas. É só programar em seu banco onde deseja aplicar e para já facilitar boa parte do que seria o seu trabalho em escolher onde investir. Mas, e se você não sabe onde investir?

O seu primeiro investimento deve ser a formação de uma boa reserva para eventuais emergências. Para qualquer imprevisto, você precisa contar com um dinheiro que seja fácil para ser resgatado e que ainda tenha um rendimento interessante. Calcule algo em torno de quatro a dez vezes os seus gastos mensais e aplique no Tesouro Selic, por exemplo. Após essa etapa, vá para a diversificação e aumento de risco de sua carteira.

4. Identificar seu perfil de investidor

O hábito de poupar torna-se mais natural quando você identifica o seu perfil de investidor. Se você já fez pelo menos uma aplicação financeira que não seja a Caderneta de Poupança, sabe do que estou falando.

Como fazer o dinheiro render é algo que não acontece da noite para o dia, é importante alinhar as suas expectativas com as possibilidades à mão, concorda? Por isso, se ainda não fez, aproveite para começar já a se reconhecer em um dos três perfis mais conhecidos e, assim, fazer aplicações de acordo com o seu perfil.

Conservador

Investidores conservadores preferem aplicações financeiras do tipo renda fixa prefixada ou pós-fixada. De acordo com o Banco Itaú, o investidor conservador é:

“Avesso a riscos, prioriza segurança em seus investimentos. Objetiva proteção do seu patrimônio.”

Moderado

Já o investidor do tipo moderado é aquele que procura equilibrar a segurança das aplicações do tipo renda fixa com o risco dos investimentos em ações e fundos imobiliários, por exemplo. O Banco Bradesco dá a seguinte definição para esse perfil:

“Você busca rentabilidade superior à taxa básica de juros sem abrir mão da segurança. Tem certa tolerância ao risco, mas foca na preservação dos seus investimentos

Arrojado

Finalmente, temos o perfil de investidor arrojado. É a pessoa que, com algum conhecimento do mercado e dos riscos, já ousa investir grande porcentagem do seu patrimônio em ativos com maior rentabilidade como as ações, por exemplo. Segundo a definição do Banco do Brasil, esse tipo de investidor:

“Busca possibilidade de maiores ganhos no longo prazo, para isso aceita correr mais riscos. Para proteger seu patrimônio, o indicado é aplicar parte de seus investimentos em produtos de baixo risco.”

5. Saber quais são os investimentos para cada perfil

Então, conseguiu se “enquadrar” em um dos perfis apresentados? Agora que você sabe, ou, pelo menos, tem uma ideia de como começar, conheça três tipos de investimentos sugeridos para cada tipo de investidor.

Títulos públicos (conservador)

Investidores conservadores têm nos títulos públicos uma alternativa segura e relativamente pouco exposta a riscos. Enquadram-se nesse tipo de investimento todos os títulos emitidos e controlados pelo governo, com destaque para o Tesouro Direto.

Fundos imobiliários (moderado)

Você já ouviu falar dos FIIs, os Fundos de Investimentos Imobiliários? São cotas de imóveis, então você pode ser “dono” de um galpão logístico, hospital, shopping center, entre outros. Os FIIs possuem dois segmentos mais conhecidos. Tem os chamados Fundos de Tijolo, nos quais você investe diretamente em imóveis físicos destinados a atividades produtivas, ou seja, não residenciais. Os FIIs também apresentam os Fundos de Papel, os quais investem em recebíveis imobiliários como por exemplo o CRI.

Ações (arrojado)

As ações são consideradas para um perfil mais arrojado, uma vez que são empresas, portanto é necessário um estudo grande sobre os governantes da empresa, lucros, prejuízos, cenário macroeconômico, entre outros. As ações por serem “pedaços” de empresas também sofrem maior volatilidade, uma vez que diversas notícias do dia a dia impactam as ações. Por exemplo, se ocorre uma notícia sobre o petróleo, seja ela positiva ou negativa, impactará as ações da Petrobras. Isso porque a empresa está diretamente relacionada ao petróleo.

Porém acreditamos que títulos públicos, fundos imobiliários e ações devem compor a carteira de qualquer tipo de investidor, seja ele conservador, moderado ou arrojado, o que vai importar de fato no final é a porcentagem de alocação de capital em cada ativo. Outro ponto importante é que dentro da renda variável como os FIIs e as Ações é possível determinar quais ativos são mais conservadores, quais são moderados e quais são mais agressivos, por isso é importante a ajuda de um especialista na área.

6. Antecipar as perspectivas para o desempenho desses ativos

Outro aspecto fundamental para um investidor, não importa o perfil, é saber das previsões e tendências de mercado para as aplicações em que pretende investir. Sendo assim, posso te dizer que as ações se destacam, já que estão numa curva ascendente de crescimento desde 2016. O Ibovespa saiu de aproximadamente 38 mil pontos em 2016 para mais de 100 mil pontos em 2019.

Já os títulos públicos estão oscilando desde 2018, em função da economia ainda em recuperação. Logo, quem deseja uma rentabilidade mais alta não terá nesse tipo de investimento a melhor opção, pelo menos nesse momento. Por sua vez, as aplicações em Fundos Imobiliários estão relativamente estáveis em 2019. Tendo em vista o crescimento elevados dos seus rendimentos nos dois primeiros meses do ano, formou-se uma expectativa positiva que deve se manter.

Além disso, para entender ainda mais do funcionamento do mercado e o desempenho dos ativos, informar-se com quem realmente entende do assunto é altamente recomendado. Nesse sentido, nossa dica é para que você não perca as atualizações do nosso boletim diário e a coluna “e eu com isso?“, com as últimas notícias e opiniões que impactam seus investimentos.

E aí, as dicas são ou não são úteis para quem quer fazer de 2019 um ano ideal para investir e ganhar mais do que seu próprio salário? Saber como fazer o dinheiro render, além de conhecimento, depende também de disciplina. Tenha nos seus investimentos um porto seguro e não mexa neles, a não ser que eles tenham chegado ao patamar desejado, certo?

Para saber ainda mais, acesse o site da Levante, nós queremos ajudar você a prosperar!

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