Na última segunda-feira (12), a rede de academias Smart Fit (SMFT3) emplacou uma precificação no meio da faixa indicativa inicial para o seu IPO e irá estrear na Bolsa a R$ 23,00 por ação, levantando R$ 2,3 bilhões na oferta base e alcançando um valor de mercado um pouco acima dos R$ 13 bilhões.
A oferta contou com três investidores âncoras importantes no mercado financeiro global: Dynamo (respeitada gestora de ações no Brasil), GIC (Fundo Soberano de Singapura) e CPP (Fundo Soberano do Canadá), se comprometendo a ficar com R$ 750 milhões na oferta.
As ações da Smart Fit começam a ser negociadas hoje na B3.
E Eu Com Isso?
A demanda pelo IPO da rede de academias superou 20 vezes o valor total ofertado e, segundo a gestão da companhia, havia demanda forte inclusive no topo da faixa indicativa do IPO.
A decisão por manter próximo ao meio da faixa é para deixar espaço para valorização na estreia e manter a atratividade do papel aos investidores em uma próxima oferta de ações, no qual a gestora Pátria (maior acionista com 39% pós oferta) deve marcar sua saída do investimento.
Com essa avaliação do IPO, a Smart Fit chega à Bolsa com múltiplo EV/Ebitda em torno de 15 vezes, segundo projeções para 2022, uma cifra alta considerando o curto prazo.
Porém, a companhia pretende usar cerca de 70% dos recursos levantados para expansão e pretende aproveitar a retomada forte das atividades nos próximos meses para este movimento.
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