Neste domingo (13), o fundador da Tesla, Elon Musk, publicou nas suas redes sociais que a maior produtora de veículos elétricos do mundo deve voltar a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento.
Para tal, porém, a companhia quer assegurar que ao menos 50% da matriz energética do processo de mineração seja oriunda de fontes renováveis.
Além disso, o empreendedor afirmou que a venda da moeda promovida no primeiro trimestre deste ano foi para atestar a liquidez do mercado, ou seja, a possibilidade de negociar um volume relativamente alto sem movimentar de forma relevante os preços.
Em fevereiro deste ano, foi adquirido US$ 1,5 bilhão em bitcoins pela Tesla. Dentro do mesmo trimestre fiscal, vendeu-se US$ 272 milhões em “ativos digitais”, registrados no fluxo de caixa dos investimentos.
Segundo seu relatório de resultados, o lucro na operação foi de US$ 101 milhões, registrado na linha de outras despesas na demonstração do resultado. Calculamos o retorno obtido com esta operação em 37%.
E Eu Com Isso?
Não é de hoje que a figura icônica de Elon Musk é capaz de “fazer preços” no mercado de criptoativos. O preço do BTC sobe quase 10% nas últimas 24 horas, retomando o patamar dos US$ 39 mil.
A despeito dos possíveis conflitos de interesse em tais declarações, o entusiasmo com o uso do Bitcoin é positivo para seus detentores e às demais teses associadas ao crescente uso e preços da moeda, como no caso da Coinbase.
Esperamos impacto positivo no preço das COIN na sessão desta segunda-feira (14).
De acordo com alguns estudos, a energia necessária para o processo de mineração é superior a quantidade utilizada por países como a Finlândia e a Bélgica.
Por se vender como uma empresa comprometida com o meio ambiente – até mesmo pela sua natureza operacional de produção e comercialização de carros elétricos – as declarações de Musk parecem ter sido estratégicas e protetivas.
O preço do BTC está oscilando na faixa entre US$ 33 mil e US$ 39 mil há um mês, logo após o mercado de criptomoedas passar por um sell-off (processo de vendas massivas capaz de derrubar de forma relevante os preços) na primeira quinzena de maio
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