O ano de 2021 tem sido benéfico para a geradora Eneva (ENEV3). Além do maior despacho térmico que a mesma tem praticado no atual cenário de baixa pluviosidade do país, a companhia anunciou, agora em setembro, uma nova campanha exploratória na Amazônia.
Segundo a empresa, a campanha teria como objetivo aumentar as suas reservas de gás natural na região, com perfurações que devem se estender até 2022. A previsão é que o ciclo demande investimentos da ordem de R$ 100 milhões a R$ 120 milhões.
Além da nova fase exploratória, a companhia ainda planeja a construção de novas térmicas com a finalidade de ingressar com as mesmas nos próximos leilões de energia, vendendo a energia advinda destas através de PPAs (contratos de compra de energia) de longo prazo.
Como principal projeto, a empresa planeja a construção de uma usina próxima ao campo de Azulão, na Bacia do Amazonas.
Para a próxima licitação, que ocorrerá em dezembro, a Eneva visa cadastrar uma térmica no campo de Azulão, a qual usará como fonte o gás natural produzido na região.
A companhia, que tem seu modelo de negócio centrado no reservoir-to-wire (R2W), possui sua geração térmica integrada aos campos produtores de gás, o que garante custos mais atrativos para sua operação.
Ainda segundo a mesma, o projeto em Azulão se encontra bastante adiantado, já possuindo licenciamento para atuação.
E Eu Com Isso?
A notícia é positiva para a Eneva.
A companhia tem se beneficiado do atual cenário hídrico, que acarretou no aumento do despacho térmico como alternativa de suprimento de energia.
Nesse contexto, as térmicas da companhia têm aumentado seu período de operação e, consequentemente, intensificado sua geração de energia.
Tal movimento, inclusive, já vem se refletindo no seu desempenho operacional, o que pode ser observado no último resultado divulgado pela companhia, no 2T21.
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