A Robinhood (HOOD), polêmica corretora americana voltada ao investidor pessoa física, estreou na NASDAQ na última sexta-feira (30), em uma sessão bastante volátil.
Após chegar a cair mais de 10% nas primeiras horas de negociação, as ações HOOD fecharam o pregão em alta de 0,95%, cotadas a US$ 35,15.
Assim, a companhia segue avaliada em quase US$ 32 bilhões. Nesta oferta, parte das ações emitidas foram reservadas para os investidores “Pessoa Física”, por meio de uma funcionalidade dentro da plataforma da própria Robinhood.
Dessa forma, aproximadamente 35% das ações foram oferecidas aos seus próprios clientes, algo incomum, visto que a maioria das ofertas públicas iniciais nos Estados Unidos são destinadas apenas a grandes investidores institucionais.
Ademais, a plataforma conta com quase 18 milhões de usuários mensais ativos e US$ 81 bilhões sob custódia (AuC). Mais de 50% dos clientes são investidores de primeira viagem.
Nos últimos 12 meses, a companhia apresentou uma receita líquida de US$ 1,3 bilhões, mas prejuízo líquido em 7 dos últimos 9 trimestres.
E Eu Com Isso?
Acreditamos que a primeira sessão de negócios das ações HOOD foi um prelúdio do seu comportamento no mercado de ações: volátil.
A companhia tem uma missão bem clara: democratizar o acesso do investidor pessoa física ao mercado de ações e de criptomoedas.
Por conta disso, a sua plataforma não cobra taxas de corretagem, oferecendo um serviço “gratuito” (algumas taxas existentes estão implícitas na negociação de ativos).
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