Na coluna de hoje vou falar sobre a classificação de risco (rating) do Brasil e como a trajetória do risco-país está em queda, devido à aprovação das reformas pelo Governo Federal.
Nessa semana o custo do swap de default de crédito (Credit Default Swap, CDS, na sigla em inglês) de cinco anos do Brasil, uma medida do risco de calote do País, caiu para 100,8 pontos, o menor nível desde maio de 2013, quando o Brasil ainda tinha a classificação de grau de investimento pelas agências de rating.
CDS e sua relação com o Grau de Investimento
O CDS é um contrato que funciona como um seguro de carro. Neste caso, o investidor compra um seguro contra o “calote” ou eventos de crédito. Por exemplo, se o governo brasileiro ficar inadimplente (default) e falhar em fazer pagamentos da sua dívida externa. Quanto mais alto for esse prêmio de seguro (CDS), mais arriscado será investir em títulos de dívida externa do Brasil.
Perspectiva positiva para o rating do Brasil
Essa semana a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) revisou a perspectiva da nota de crédito (rating) do Brasil de estável para positiva.
O Brasil tem classificação de risco “Ba2” pela Moody’s, dois níveis abaixo do grau de investimento; “BB-” na classificação da S&P e da Fitch, três degraus abaixo do selo de bom pagador.
Segundo a S&P: “o governo brasileiro continua a implementar medidas de consolidação fiscal que têm ajudado a reduzir o ainda alto déficit do País”.
Nas outras duas agências de risco, Fitch e Moody’s, a nota de crédito do Brasil é BB- e Ba2, respectivamente, ambas em grau especulativo.
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