Com o avanço da inflação, que tem levado a uma queda nos volumes de vendas, indústrias e varejistas têm adotado estratégias diversas na tentativa de compensar ou reverter esse movimento. A desaceleração no volume nos últimos meses, se deu, principalmente, em alimentos e eletrônicos, como reflexo da queda do poder de compra do consumidor brasileiro. Com a diminuição no volume de vendas, as redes precisam reajustar os preços para obter ganho de receita, fator este que prejudica o ganho de escala das companhias.
Nas prateleiras dos supermercados, a quantidade de marcas regionais e mais baratas, mais do que dobrou nos últimos meses. De acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), o café, por exemplo, passou de 4 para cerca de 10 marcas, com uma variação de 70% nos preços. Já o arroz, passou de 4 para até 9 marcas em média. Com isso, as lojas precisam reorganizar seus espaços para acomodar linhas de produtos mais baratos.
O movimento observado no ano passado, com consumidores estocando produtos em suas casas, gerando aumento da demanda e consequentemente dos preços, foi um desequilíbrio na cadeia causado pela pandemia. Agora, a situação é outra: a demanda diminuiu, porém, os preços ainda estão elevados. Estamos vendo um ambiente mais promocional e mais competitivo entre as redes, refletindo a reação das companhias à queda do volume de vendas.
E Eu Com Isso?
Com essa mudança de comportamento do consumidor, o modelo de lojas cash & carry tem ganhado cada vez mais valor. O primeiro grande benefício das lojas de cash & carry são os valores dos seus produtos, que costumam ser mais baixos, se compararmos com empreendimentos que atendem apenas ao varejo.
Por terem a disponibilidade de fazer vendas em grandes quantidades, as marcas que atendem nesse modelo chegam a valores mais competitivos e atrativos para o mercado e, assim, estão se tornando uma opção de compra ideal para os consumidores.
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