A IBM (IBM), uma das maiores empresas de TI do mundo, apresentou nesta segunda-feira (19), após o fechamento do mercado, seus resultados do 2T21.
Os números vieram bons, um pouco acima das expectativas, mas sem grandes destaques.
A receita foi de US$ 18,75 bilhões, crescimento de 3% na comparação anual e “flat” na comparação ajustada por desinvestimentos. Dentre as principais linhas de negócio, sinal verde para o Cloud, cujo crescimento foi de 6% ano contra ano.
As margens brutas ajustadas vieram melhores em relação ao 2T20, fechando o período em 49,3%, ganhos de 1,3 ponto percentual.
A margem operacional pré-impostos (EBT) também apresentou evolução: fechou o período em 13,5%, aumento de 0,7 ponto percentual na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Assim, o lucro por ação na forma ajustada (non GAAP) foi de US$ 2,33, aumento de 7% e um pouco acima das expectativas.
Por fim, a geração de caixa livre (free cash flow) foi de US$ 1,6 bilhões.
E Eu Com Isso?
O resultado da IBM veio bom e um pouco superior às expectativas, que não eram as mais altas. Esperamos impacto positivo no preço das ações “IBM” no curto prazo.
Sem conseguir emplacar uma nova pernada de crescimento relevante dentro do seu mix de negócios há um bom tempo, as ações da IBM foram gradativamente alcançando o status de empresa pagadora de dividendos, negociando a múltiplos baixos e com dividend yield mais alto que a média dos índices de mercado (> 4%).
A receita veio quase 3% acima do esperado, algo relevante para uma empresa em alto grau de maturidade. Os ganhos de margem também devem trazer algum ânimo ao mercado.
Na análise horizontal, a piora veio na alíquota efetiva de IR, que aumentou 1,8 ponto percentual. O capital de giro também detratou a geração de caixa livre, mas cujo impacto deve ser compensado nos próximos trimestres.
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