No mundo dos investimentos, assim como em qualquer outra área, nomes de peso (grandes investidores de destaque, economistas de renome etc.) são constantemente trazidos à tona, a fim de servirem como exemplo e referência em tomadas de decisões e elaborações de estratégias (seja por conta de suas obras, seja por conta do que fizeram na prática). Assim, no artigo de hoje, elaboramos um conteúdo muito especial para quem busca sofisticar suas estratégias de investimentos.
Dentre esses “nomes de peso” do mercado financeiro, um dos principais é, sem dúvidas, Philip Fisher. Nosso objetivo, hoje, é apresentar essa personalidade a você. Entretanto, muito além de apenas mostrar sua biografia, a nossa intenção é esclarecer o maior patrimônio deixado por ele: as suas ideias. Fisher foi determinante para o aprimoramento de titãs do mercado, como Warren Buffet e afins.
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Quem foi Philip Fisher e qual a sua importância no mundo dos investimentos?
Fisher é considerado um dos protagonistas dos investimentos modernos. Afinal de contas, ele é o “pai” do Growth Investing, uma filosofia de investimentos que tem como objetivo investir em empresas que cresçam seus lucros e receitas de forma mais rápida do que suas concorrentes e o mercado em si.
Sua carreira acadêmica é sólida: Philip Fisher formou-se em Economia em Stanford e chegou a trabalhar, no fim da década de 1920, como analista no Anglo-London Bank.
Paralelamente, Fisher produziu dois livros fundamentais, com ensinamentos que reverberam até os dias de hoje. Aqui, falamos de:
- Ações comuns, lucros extraordinários; e
- Paths to Wealth Through Common Stocks (“Caminhos para Riqueza através de Ações Ordinárias”).
Quais as 3 principais estratégias propagadas por Fisher?
Nesses dois livros e, posteriormente, no Investidores Conservadores Dormem Tranquilos, Fisher listou uma série de noções valiosas para a identificação de boas empresas no mercado, orientando investidores de todos os perfis a estratégias inteligentes e sustentáveis para ganhar dinheiro no longo prazo.
Diagnóstico profundo
A principal tática de Fisher era realizar uma análise a fundo de cada empresa. Esse diagnóstico considerava tanto seus dados fundamentalistas de balanços e resultados trimestrais quanto as percepções de mercado. Por exemplo, Philip Fisher refletia se a empresa em questão:
- oferecia produtos ou serviços capazes de sustentar a operação ao longo dos anos;
- contava com a criação constante de novas soluções para continuar em evidência no mercado;
- investia em pesquisa e desenvolvimento para fomentar a inovação no longo prazo.
Identificação de potencial
Junto ao diagnóstico, Philip Fisher buscava enxergar potencial onde ninguém via. Não se trata de uma crença cega, mas sim de uma análise minuciosa de detalhes que passam desapercebidos pela maioria dos investidores, tais como a capacidade de a empresa crescer independentemente do capital externo, a abertura em relação aos investidores, as políticas de relacionamento entre os empregados etc.
Análise de margens
Por fim, Philip Fisher encerrava o diagnóstico de correlações examinando a consistência, sustentabilidade e crescimento da margem de lucro da companhia nos últimos anos, bem como estudando as estratégias dessa empresa para continuar replicando ou melhorando esses resultados.
Assim, Fisher desenvolveu o conceito das ações de crescimento. Tecnicamente, sua estratégia conciliava a identificação de boas empresas, com bons fundamentos, com a busca por investimentos que estivessem propensos a crescer no longo prazo. Desse modo, formou as bases de uma das filosofias de investimentos mais em voga nos dias atuais.