Antes de realizar qualquer tipo de investimento, você precisa ter em mente os pilares por detrás de cada investimento. Para além da rentabilidade, que é o foco de muitos investidores, há também outra questão importante: a liquidez.
Assim, hoje, neste artigo, falaremos sobre o que é liquidez e qual a importância dela para seus investimentos.
O que é liquidez e qual sua importância para um investimento?
No mundo dos investimentos, a liquidez consiste, tecnicamente falando, no nível de facilidade do resgate do valor investido em certo papel; isto é: na capacidade de um ativo se transformar em dinheiro, de fato. De nada adianta, por exemplo, ter somente ativos extremamente rentáveis em sua carteira de investimentos se nenhum deles lhe possibilitar a oportunidade garantida de resgate rápido, fácil e seguro, posto que, em uma carteira balanceada, é sempre importante ter investimentos que sejam passíveis de retirada rápida, para caso haja algum tipo de emergência.
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Por outro lado, também não é interessante montar sua carteira visando apenas a alta liquidez dos ativos, sem ao menos olhar a rentabilidade que eles podem proporcionar. Existe, entretanto, um terceiro fator: o risco. Basta lembrar que o grau de risco interfere muito no potencial rentável de qualquer ativo.
Com base nesses três elementos (risco, rentabilidade e liquidez), é possível montar uma carteira realmente equilibrada. Para tanto, você precisa se assegurar de que ela contenha ativos de alta e baixa liquidez na proporção adequada.
Note que os investimentos cumprem funções distintas. Aqueles voltados à criação e manutenção da chamada reserva de emergência precisam de uma elevada liquidez, pois existem para suprir quaisquer eventuais imprevistos. Trata-se daquele lugar escolhido para “guardar dinheiro”.
Em vez de deixar o dinheiro parado em uma poupança (ou mesmo em conta corrente), é mais aconselhável alocar o recurso em uma alternativa que proporcione alguma rentabilidade (por menor que seja) por mês. Contudo, é importante que você saiba que o dinheiro vinculado a esse grupo de ativos não é aquele que realmente trabalhará por você.
Então, aparece o segundo grupo de ativos, destinado à multiplicação de capital. Para que isso aconteça na prática, tal conjunto deve ser composto de ativos que apresentem, ao menos, um risco ligeiramente elevado. Em troca, ele deve oferecer uma taxa de rentabilidade mais atrativa em comparação aos ativos mais conservadores.
Cabe salientar que, quando falamos em risco, existem diferentes níveis e possibilidades. Isto não significa, em hipótese alguma, que você colocará seu patrimônio em risco. O risco pode ser controlado, desde que você esteja bem orientado.
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Qual a variação de liquidez dos investimentos?
No mercado, você encontra desde ativos com liquidez diária até aqueles que exigem um tempo maior para liquidação. Afim de efetuar resgates de maneira mais rápida, certifique-se de ter ativos de liquidez diária (D+1) no seu portfólio de investimentos. Alguns ótimos exemplos são os títulos do Tesouro Direto, certos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e Fundos DI.
Em suma, a liquidez das ações é D+2. Porém, há uma questão importante de ser levada em consideração (e que está atrelada à liquidez): a facilidade de venda das ações. No mercado de ações, as ações das grandes empresas que compõem o Ibovespa costumam ser colocadas no patamar de alta liquidez por terem alto nível de negociação. Já os papéis de organizações de menor porte costumam ter uma liquidez baixa, e isto por conta da maior dificuldade em se encontrar compradores no mercado secundário.
Saber o que é liquidez é fundamental para que sua carteira de investimentos proporcione os resultados desejados. Outro fator preponderante para a proteção e rentabilidade do seu patrimônio é a “descorrelação” entre os ativos selecionados, bem como o “rebalanceamento” da carteira de tempos em tempos.
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