Quem ainda não ouviu falar sobre criptomoedas está completamente por fora das tendências. O mercado de Bitcoin, por exemplo, já faz alguns anos que está em destaque por conta do caráter promissor e da possibilidade de altas que geram um rendimento excelente.
Para colocar a situação em números e ficar mais fácil de compreender: quem decidiu comprar a moeda digital em 2016 ou no começo de 2017 pagou um valor bem baixo, pois ainda era um ativo pouco conhecido e que gerava muitas dúvidas. Na época, ele era cotado a um valor próximo a US$ 1 mil.
No mesmo ano, em 2017, houve uma alta histórica. O Bitcoin passou do valor acima para perto de US$ 20 mil, o que representa uma valorização de 1.900%. Esse foi considerado um marco para a entrada do Bitcoin no circuito financeiro, o que acabou “puxando” outras criptomoedas para os holofotes.
E tem mais. De acordo com muitos analistas de criptoativos, como a Fernanda Guardian, Analista de Criptomoedas da Levante, o Bitcoin – e, consequentemente, algumas outras moedas – ainda se encontra em ciclo de alta. E, a longo prazo, a tendência é que as moedas digitais ganhem cada vez mais espaço em nosso mercado.
Por isso, o mercado de Bitcoin gera bastante curiosidade e entusiasmo para quem quer investir em novas tecnologias.
Então, se você quer conhecer mais sobre o mercado de Bitcoin, continue lendo este texto para saber:
- o que é Bitcoin;
- como funciona o mercado de Bitcoin;
- vale a pena investir em Bitcoin?
O que é Bitcoin
Se você quer começar a investir em criptomoedas, é preciso saber o que é Bitcoin. Ele é uma espécie de dinheiro, mas, diferentemente do que usamos no nosso dia a dia — que é emitido por um Banco Central e controlado por políticas governamentais —, é descentralizado e totalmente digital.
Além disso, não possui lastro, que é algo que as moedas físicas utilizam como “garantia” de valor e riqueza de uma nação. A maior parte do dinheiro em circulação no mundo utiliza o ouro ou o dólar para isso, por exemplo.
Então, para criar um valor concreto, ela é uma moeda limitada, com 21 milhões de unidades disponíveis para mineração. Há mais de oito anos ela funciona sem qualquer interrupção, baseada em uma rede descentralizada segura chamada Blockchain. Essa rede, assim como o Bitcoin, foi desenvolvida por Satoshi Nakamoto.
O mercado de Bitcoin ficou mais popular que outros porque ele foi a primeira criptomoeda colocada à venda. Além disso, algumas das demais moedas não foram desenvolvidas com o objetivo de funcionarem como dinheiro, mas sim como uma tecnologia criptografada — é o caso do Ethereum.
Como funciona o mercado de Bitcoin
Como dito anteriormente, o Bitcoin funciona por meio da tecnologia de Blockchain. Ele é formado por pedaços de código que são criados na rede e que carregam dados. Esses blocos são conectados uns aos outros, o que forma uma “cadeia de blocos” — daí o nome em inglês.
O sistema é muito utilizado para envio e recebimento de informações pela internet de forma segura.
Os blocos são encontrados por mineradores on-line e, uma vez validados, são colocados à disposição no mercado. Então, daqueles 21 milhões limitados, só é possível comercializar os que foram “garimpados”.
Hoje, há cerca de 18,5 milhões em circulação e, para saber como investir no mercado de Bitcoin com efetividade, é interessante acompanhar gráficos e análises — como é o caso das que fazemos aqui na Levante.
Vale a pena investir em Bitcoin?
Assim como em qualquer outro aspecto do mercado financeiro: depende. Existem muitos pontos que devem ser levados em consideração, e alguns deles dizem respeito a você, seu perfil de investidor e no que você acredita.
Por exemplo: há muitas pessoas que creem na transição do dinheiro físico para o digital. Se você acredita que isso é uma tendência para o futuro, vale a pena ao menos entender mais sobre o mercado de Bitcoin para avaliar se o investimento é uma boa ideia. Inclusive, várias empresas já aceitam a criptomoeda como forma de pagamento. E a tendência é que isso cresça cada vez mais.
Aliás, isso é válido para qualquer pessoa que gosta de tecnologia e quer investir não apenas pensando no retorno, mas também como um apoio para o desenvolvimento de sistemas com este.
Do ponto de vista financeiro, vale a pena investir no mercado de Bitcoin quando seu preço estiver descontado do ponto de vista do seu valor intrínseco. Ou seja: existe uma maneira de “mensurar” o valor do Bitcoin.
Isso é feito por meio do que se chama, no mercado, de Stock to Flow. É, ao menos, a base que a já citada Fernanda Guardian, nossa Analista de Criptomoedas, utiliza em seus cálculos. Atualmente, o Bitcoin está “valendo” no mercado MUITO menos do que aponta o Stock to Flow para até o fim de 2021.
Ainda assim, é um investimento que gera muito interesse pela possibilidade de rentabilidade — em abril de 2021, por exemplo, ele atingiu seu maior valor histórico. Ou seja: tem riscos, mas pode ser uma boa ideia possuir exposição (não muito grande) a essa moeda.
Quer saber mais sobre o mercado de Bitcoin? A Levante preparou a série Cripto Research para quem busca obter retornos expressivos investindo em criptomoedas, sem correr riscos desnecessários. A série conta com três carteiras recomendadas, cada uma para um perfil de investidor (conservador, moderado e arrojado), além de análises semanais e acompanhamentos diários no Telegram. Essas carteiras, segundo a Analista Fernanda Guardian, reúnem os criptoativos mais promissores do nosso mercado.