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Entenda por que não é preciso ter medo de investir

Você sabia que cada vez mais pessoas empregam seu dinheiro em alguma aplicação financeira? Ainda assim, o medo de investir é bastante comum. Isso acontece com você?

Se sua resposta for “sim”, saiba que é possível deixar esse receio de lado e começar a construir seu patrimônio. Neste momento, você deve estar pensando: “por que eu faria isso? O que comprova que essa é a melhor saída?”. Bom, vamos dar algumas justificativas neste post.

Com base em alguns dados e informações, mostraremos por que vale a pena aplicar seu capital para garantir o seu futuro, a conquista de objetivos e o equilíbrio das suas finanças pessoais. Tem curiosidade sobre esse assunto? Confira o conteúdo!

5 principais medos na hora de investir

Ganhar dinheiro é difícil, certo? Você precisa trabalhar várias horas para receber o salário no final do mês. Com o passar dos dias, o pagamento das contas e a compra de produtos necessários, sobra muito pouco. Por isso, é difícil colocar essa quantia em algum investimento arriscado. Já pensou se você perde tudo?

Esse pensamento, na verdade, está errado. Quer dizer, faz todo o sentido considerar essa possibilidade; afinal, riscos existem — a vida é feita deles. O que não pode acontecer é você paralisar suas ações por causa desse medo, porque é assim que são perdidas muitas oportunidades.

Boa parte dos brasileiros já percebeu que a mudança de visão é necessária. Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil mostrou que 51% das pessoas têm a prioridade de juntar dinheiro em 2019. Então, que tal entrar nessa onda?

Para chegar lá, o primeiro passo é acabar com os medos dos investimentos. Veja, a seguir, quais são eles e por qual motivo devem ser ignorados.

1. Perder dinheiro

Ter a sensação de que seu dinheiro vale pouco é horrível, mas perder o que tem é inadmissível, certo? Agora, o que você acharia se soubesse que uma quantia significativa está indo pelo ralo?

Isso é o que acontece quando você tem medo de perder dinheiro. Pode parecer loucura, mas não é. Esse receio faz você tomar decisões que impactam a sua capacidade de gerar receita. Ou seja, você tem potencial para ganhar mais e nem sabe.

Por que isso acontece? Os motivos são variados. O primeiro deles é a falta de educação financeira. Quando você não sabe o que deve fazer, a tendência é ignorar aquilo, mesmo que seja necessário.

Ao mesmo tempo, se você aprende o que são investimentos, por que são relevantes e como alcançar seus objetivos por meio deles, sabe qual caminho seguir. O futuro deixa de ser nebuloso e passa a ser claro.

É como um bolo. No começo, parece a coisa mais difícil a se fazer. Com a receita, você identifica os ingredientes e as etapas. O resultado pode não ser o melhor, mas o caminho já está definido. Depois, é só aperfeiçoar.

2. Fazer escolhas erradas

Nem sempre adotamos a melhor estratégia em nossas vidas. É o caso de experimentar um novo restaurante e não gostar, perder um jogo, optar por um emprego que não gosta etc. Isso acontece em várias situações da nossa vida. É a mesma coisa quando você elabora um projeto e deixa de salvar o documento porque vai dar uma saidinha rápida, de 5 minutos. Quando volta, o computador reiniciou e você perdeu tudo o que tinha feito.

Com os investimentos, é a mesma coisa — e é aí que surge o medo. As pessoas acreditam que aplicar seu dinheiro é errado porque, se a escolha for inadequada, levará a uma perda total. Novamente, aqui falta educação financeira e conhecimento.

Ao entender mais sobre o assunto, você sabe que o ideal é diversificar os investimentos para reduzir os riscos e aumentar o potencial de retorno. Ficou confuso? Vamos explicar. Quando você coloca todos os ovos em uma só cesta, tem mais chance de perder tudo.

Ao aplicar seu capital em diferentes ativos, consegue colocar seu dinheiro em investimentos mais arriscados, mas que possivelmente oferecem um retorno maior, ao mesmo tempo que aplica em modalidades seguras, que tornam as perdas quase impossíveis. Assim, é o equilíbrio.

3. Achar complicado

Conhece os termos renda fixa e variável, volatilidade, rentabilidade, lucratividade, bolsa de valores, liquidez etc. e fica assustado? Saiba que você não está sozinho! Muitas vezes, essas palavras realmente afastam possíveis investidores, como você. No entanto, é possível ir além e acabar com o seu medo.

Ao encontrar materiais descomplicados (como este!), você entende exatamente o que significa investir e como fazer isso da melhor forma possível. Assim, em vez de falar em volatilidade na bolsa de valores, basta dizer que é o sobe e desce das ações ou de outro ativo comprado.

Por sua vez, quando se fala em liquidez, é o tempo que demora para você ter seu dinheiro em mãos. Percebe como fica bem mais simples? Então, para acabar com esse receio, é só procurar os materiais certos.

4. Acreditar que precisa de muito dinheiro para começar

Quer investir o seu dinheiro, mas acha que não tem o suficiente? Novamente, esse é um engano, porque o mínimo exigido é R$ 30 no Tesouro Direto, por exemplo — e é certeza que você consegue juntar esse dinheiro em um mês, é só fazer um esforcinho. 😉

Além disso, existem muitas outras opções. Uma delas são os fundos imobiliários. Você pode começar investindo com R$ 100. Por sua vez, os fundos de investimentos permitem aplicar a partir de R$ 500. Além disso, essas duas opções têm um gestor especializado para cuidar das aplicações financeiras — assim, a chance de retorno é maior.

Se você prefere outras opções, o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) possibilitam empregar R$ 500 ou mais. Mas ainda tem mais alternativas. Algumas ações facilitam a compra ao máximo: é preciso investir R$ 10 ou até menos.

5. Considerar a poupança como a melhor opção

Ser o mais tradicional não significa ser o melhor. Se fosse assim, todo mundo teria continuado no Orkut e não teria trocado para o Facebook, Instagram e outras redes sociais. Essa comparação também é válida para a poupança.

Apesar de ainda ser bastante popular, está em desuso. Isso é o que mostra o Banco Central, já que os saques superaram os depósitos em R$ 4,02 bilhões em fevereiro de 2019. Isso significa que muito mais gente tirou dinheiro do que colocou.

Enquanto isso, o Tesouro Direto — programa que vende títulos públicos do governo federal para custear obras e investimentos no país — cresceu 47,7% e atingiu 3,3 milhões de pessoas. Entre janeiro e fevereiro de 2019, foram mais de 261 mil participantes a mais — já pensou?

Por sua vez, o total de brasileiros que investem na bolsa chegou a 858 mil. O crescimento em um ano foi de 38%, que representou 237 mil novos participantes. Então, que tal fazer parte desse movimento, perder o medo de investir e aproveitar?

As vantagens da renda fixa em relação à poupança

A explicação que apresentamos pode ter convencido você de que está na hora de investir. Se isso ocorreu, saiba que é possível aplicar seu dinheiro com o máximo de segurança — ou melhor, tanto quanto na poupança.

Como? A resposta está na renda fixa. Esse termo se refere a aplicações financeiras que permitem conhecer ou prever a remuneração que você terá ao final do prazo de vencimento, ou seja, no momento do saque.

A principal diferença da renda fixa para a poupança é a rentabilidade, ou seja, o rendimento que você terá. A primeira opção só paga mais que a segunda quando o retorno for de 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) — indicador utilizado como referência nas operações entre os bancos e que fica próximo à Selic, a taxa básica de juros da economia.

Por que isso acontece? A resposta é simples! A poupança tem duas formas de remuneração:

  • 70% da Selic mais Taxa Referencial (TR) — índice próximo a zero —, quando a taxa básica de juros estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, como acontece em 2019;
  • 0,5% ao mês mais TR, quando a Selic ficar acima de 8,5% ao ano.

Apesar de ter que observar esse detalhe, todas as aplicações da renda fixa têm poucos riscos. Para entender melhor, veja algumas opções disponíveis.

Tesouro Direto

Os títulos públicos são os mais seguros que existem, porque o pagamento é feito pelo governo federal. Na prática, é como se você emprestasse o valor aplicado para a União.

Nesse momento, você deve estar pensando: por que o governo é o mais seguro que um banco? Em primeiro lugar, porque seria necessário quebrar o Brasil inteiro antes de você ficar sem receber. Além disso, a instituição financeira quebraria antes que o País — por isso, os títulos públicos são mais seguros que os privados.

Em relação ao retorno, ele fica em aproximadamente 6%, considerando o ganho real, ou seja, após o desconto da inflação, que é o que interessa. Afinal, se o IPCA for considerado, seu rendimento fica menor.

Isso acontece porque a inflação é o índice que mede o poder de compra do seu dinheiro. Assim, a quantia de R$ 100 hoje rende menos que esse montante nos anos 2000, certo? Por sua vez, a poupança rende 1% ao ano, ou menos.

Desse modo, o rendimento do Tesouro Direto pode ser:

  • prefixado, quando você já conhece quanto vai ganhar;
  • pós-fixado, quando está atrelado à inflação (IPCA) ou à Selic.

Entre as vantagens do Tesouro Direto, estão:

  • facilidade;
  • segurança;
  • rentabilidade satisfatória;
  • liquidez d+1, ou seja, se você solicitou o resgate no dia 10, no dia 11 seu dinheiro está na sua conta — sem perda alguma quando fizer o resgate do Tesouro;
  • acessibilidade, porque o mínimo exigido é R$ 30.

CDB

Os títulos privados são emitidos por instituições financeiras, e seu retorno, geralmente, varia de acordo com o CDI. A vantagem é ter a proteção do Fundo Garantidor de Crédito, que assegura suas aplicações de até R$ 250 mil por CPF.

LCI e LCA

Esses títulos são utilizados para financiar essas áreas e também têm a proteção do FGC. Sua maior vantagem é a isenção do Imposto de Renda.

Como você pôde perceber, qualquer dessas possibilidades é melhor que a poupança e traz um retorno maior. Por isso, está mais que na hora de perder o medo de investir e começar a formar seu patrimônio.

É isso que você quer? Então, baixe nosso material grátis sobre como começar a investir e aproveite o conteúdo!

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