A Amazon (AMZN) apresentou nesta quinta-feira (29), após o fechamento do mercado, os seus resultados do segundo trimestre de 2021. Os números vieram mistos, com receita líquida no meio da faixa de projeção e lucro por ação, porém, acima do esperado.
A receita líquida foi de US$ 113,1 bilhões, no centro do guidance, que ia de US$ 110 bilhões a US$ 116 bilhões. O crescimento na comparação anual foi de 27%.
O resultado operacional medido pelo Ebit foi de US$ 7,7 bilhões, um crescimento de 32% na comparação anual. A margem operacional ficou em 6,8%, um aumento de 0,2 pontos percentuais.
Ademais, o lucro por ação foi de US$ 15,12, bem acima dos US$ 10,30 do 1T20. O resultado é superior ao esperado, que girava em torno dos US$ 12,28 por ação.
Guidance: a companhia esperava uma receita líquida entre US$ 106 bilhões e US$ 112 bilhões no 2T21 (crescimento de 10% a 16%) e resultado operacional (Ebit) entre US$ 2,5 e US$ 6 bilhões.
E Eu Com Isso?
O resultado da Amazon foi regular, no centro do guidance de receitas e sem ganhos expressivos de margem operacional.
Logo, esperamos um impacto negativo no preço das ações AMZN no curto prazo.
As projeções para o 3T21 também não foram animadoras, o que deve gerar uma série de reavaliações das projeções para baixo.
Receita por região: na América do Norte, a receita foi de US$ 67,55 bilhões, crescimento de 30% e margem operacional de 4,7% (ganhos de 0,8 pontos percentuais).
No resto do mundo a receita foi de US$ 30,72 bilhões, crescimento de 36% e margem operacional de 1,2% (queda de 0,3 pontos percentuais).
Segmentação por canal: e-commerce 1P receitou US$ 53,15 bilhões, crescimento de 16%; lojas físicas apresentou receitas de US$ 4,2 bilhões, crescimento de 11%; e-commerce 3P (marketplace) teve receita de US$ 20,08 bilhões, crescimento de 30%.
Além disso, a receita com serviços de assinatura (Prime) foi de US$ 7,9 bilhões, crescimento de 32%; a receita da Amazon Web Services (AWS) foi de US$ 14,8 bilhões crescimento de 37%. A receita no segmento “outros”, principal avenida de crescimento da publicidade digital, foi de US$ 7,9 bilhões, crescimento de 84%.
De acordo com a nossa avaliação, o destaque positivo foi oriundo do e-commerce (1P), com compressão expressiva das taxas de crescimento.
Os destaques positivos vieram da AWS, outros e assinaturas, que seguem desempenhando e crescendo bem.
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