Após algum tempo afastado dos holofotes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, discursou nesta quarta (01) em um evento ligado à pasta e trouxe alguns indícios do que pode ser o plano econômico da campanha de reeleição do atual presidente, Jair Bolsonaro.
Segundo o economista, o principal pilar de eventuais quatro anos adicionais de mandato seria o da erradicação da pobreza, catalisada pela venda de ativos públicos por meio da criação de um novo ministério com esse fim – o Ministério do Patrimônio da União.
Guedes ressaltou que o Estado – hoje, detentor de R$ 2 trilhões em recebíveis, 1 trilhão em imóveis e 1 trilhão em estatais – precisa acelerar os processos de privatização e venda de ativos, inclusive, sob pena de perder apoio de parte do eleitorado de 2018.
Na lógica do ministro, parte dos recursos das vendas de ativos seria direcionada ao abastecimento de um fundo voltado à erradicação da pobreza – tudo isso, fora do teto de gastos, por serem medidas de redução do Estado e ganho de eficiência da máquina pública.
Além disso, Guedes também ressaltou que focará as discussões econômicas no ano que vem sobre a redução do endividamento e redução das taxas de juros brasileiras.
Ainda, destacou a importância das privatizações, entre outras razões, como mecanismo para evitar que empresas pouco competitivas – como os Correios e a Petrobras – tornem-se irrelevantes diante de um mercado muito mais dinâmico.
E Eu Com Isso?
De fato, o atual avanço da PEC dos Precatórios traz mais reações positivas do que negativas no mundo dos investimentos, mesmo com alguns trechos economicamente desfavoráveis sendo colocados no parecer, que deve ser aprovado ainda hoje, em primeiro turno, no plenário do Senado Federal.
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