No primeiro trimestre de 2020, a C&A (CEAB3) registrou alta de 53 por cento nas vendas online. Em maio, o e-commerce cresceu 480 por cento na comparação com o mesmo período de 2019. As vendas por aplicativo representam mais de 50 por cento do comércio eletrônico da companhia. Elas subiram 174 por cento no primeiro trimestre e, em abril, ultrapassaram crescimento de 600 por cento.
Porém, segundo o presidente da companhia, Paulo Correa, por mais que os dados do e-commerce pareçam animadores, eles ainda não são suficientes para manter o negócio da companhia.
A fala do presidente da companhia evidencia as dificuldades enfrentadas não apenas pela C&A, mas certamente por todas as demais companhias do setor do varejo de vestuário. Afinal, o varejo de moda apresenta dificuldades de adaptação ao e-commerce diante da inviabilidade de provar as roupas antes de comprá-las.
A boa notícia é que a empresa já vem trabalhando com um cenário conservador desde o início da pandemia. A expectativa do presidente da companhia é de que a C&A chegue em dezembro com toda a operação física funcionando. Porém, ele acredita ser pouco provável que seja com a mesma força que estava em março (antes da pandemia), apesar do provável ganho de tração em todos os canais de venda.