Dólar: dois ao quadrado
Trump continua sem dar trégua aos mercados. Dessa vez, os EUA restringiram o comércio entre algumas empresas chinesas no país, além das ameaças do norte-americano a Huawei e assinatura de uma ordem que proíbe o uso de equipamentos de telecomunicações de países considerados “adversários estrangeiros”. Com isso, o dia começa sem novidades positivas e as Bolsas ao redor do mundo ficam sem direção definida.
Enquanto isso, aqui o governo enfrentou a sua primeira grande manifestação nacional (em mais 250 cidades) devido aos cortes para a educação. Se na sexta-feira (10) estávamos com dúvidas em relação ao que seria o tsunami anunciado pelo presidente, não faltaram motivos para abalar o país no decorrer da semana.
Somado a isso, há as acusações de Flávio Bolsonaro em lavagem de dinheiro para a compra e venda de imóveis de acordo com o Ministério Público, que dão mais força a maré ruim.
Neste cenário de preocupação com a articulação política, que a Bolsa ruma aos 90 mil pontos e o dólar ultrapassando os quatro reais.
Mas nestes momentos surgem fatos positivos, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse ter acertado com o presidente do Senado Davi Alcolumbre, que irão fazer a Reforma da Previdência com o Governo ajudando ou atrapalhando.
E Eu Com Isso?
Depois de uma série de dias negativos para os mercados, hoje, o dia será de leve ajuste por aqui. Com isso, esperamos um dia levemente positivo para os ativos locais, data que fecha a temporada oficial de resultados corporativos do primeiro trimestre – os últimos resultados foram divulgados ontem após o fechamento dos mercados.