Segundo informações da Reuters e do The Wall Street Journal, executivos das gigantes do petróleo Chevron (CVX) e Exxon (XOM) conversaram a respeito de uma possível combinação de negócios entre as companhias no passado recente.
O catalisador teria sido a piora no mercado de óleo e gás durante a pandemia, que reduziu a demanda pela commodity de maneira drástica.
As fontes revelaram que as conversas não evoluíram para fases avançadas, mas não se descarta que as negociações voltem a ocorrer brevemente.
A Chevron tem 164 bilhões de dólares de valor de mercado, enquanto a Exxon, 189 bilhões de dólares. Combinadas, elas seriam a segunda maior petrolífera do mundo em termos de produção média de gás e óleo, atrás apenas da gigante saudita Saudi Aramco.
E Eu Com Isso?
As ações de ambas as companhias devem reagir bem à notícia na sessão desta segunda-feira (1° de fevereiro).
Contudo, dois fatores limitam o potencial de valorização no curto prazo. Primeiro, a natureza da informação, que ainda não foi veiculada oficialmente pelas companhias, e, em segundo, o ambiente regulatório atual nos Estados Unidos.
A bandeira da energia limpa é uma das marcas do governo Biden, o que pode ser um empecilho para a potencial fusão mais à frente.
O petróleo é uma tendência antissecular, pois há um grande passivo ambiental gerado pelas operações que envolvem a extração, produção e refino da matéria-prima. Por este motivo, a tendência é que o seu uso enquanto fonte de energia seja severamente reduzido nas próximas décadas
Uma possível consequência desta questão, então, é um aumento nos processos de fusões e aquisições entre as empresas do setor no futuro, a medida em que o corte de custos e as sinergias para ganhos de eficiência/margem serão fundamentais para manter o “sentido econômico” destes negócios.