A companhia Kalunga protocolou nesta sexta-feira, 04 de dezembro, o pedido de oferta pública inicial (IPO) na CVM. A oferta envolverá tanto distribuição primária quanto distribuição secundária de ações e será coordenada pelo banco BTG Pactual, Bradesco BBI, XP Investimentos e UBS Brasil. A companhia ainda informou que, além da colocação de ações no mercado local, haverá esforço para a distribuição das ações no mercado exterior.
Como destaques financeiros, ressaltamos a liderança da companhia no segmento de suprimentos de material de escritório e escolar, um mercado altamente fragmentado que, em 2019, totalizou 17,6 bilhões de reais em vendas. Com 222 lojas em 20 estados e no Distrito Federal e canais digitais operando omnichannel, a Kalunga detém atualmente um market share nacional de 13,1 por cento.
No exercício findo em 2019, a Kalunga reportou receita líquida de 2,1 bilhões de reais, Ebitda de 386,6 milhões de reais e lucro líquido de 240,7 milhões de reais. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2020, a companhia obteve receita líquida de 1,3 bilhão de reais, Ebitda de 160,2 milhões de reais e lucro líquido de 24,1 milhões de reais.
E Eu Com Isso?
Além da Kalunga, nesta última semana houve a solicitação de mais dois pedidos de IPO: a companhia Westwing e a usina sucroalcooleira Jalles Machado. Estes registros são reflexos de um crescente otimismo em relação ao maior apetite dos investidores por novas ofertas, motivado pela recente alta do Ibovespa, que se aproxima da sua máxima histórica.
Esse fluxo de ofertas públicas (IPO) é benéfico para o mercado, pois reforça um ambiente favorável para investimentos de risco, ao mesmo tempo que é uma sinalização positiva para outras empresas que estejam cogitando acessar o mercado de capitais nesse momento.