Panvel (PNVL3/PVNL4) – Resultado do quarto trimestre de 2019
A Dimed (PNVL3/PNVL4), mais conhecida como Panvel, apresentou nesta terça-feira (31), após o fechamento do mercado, o resultado do quarto trimestre de 2019. Os números vieram bons e acima das expectativas em termos de receita líquida, Ebitda e lucro líquido.
O destaque positivo ficou por conta da melhora nas vendas mesmas lojas (SSS) do trimestre, que cresceram de 9,6 por cento na comparação com o mesmo período de 2018 e do crescimento das vendas do seu varejo eletrônico, que aceleraram 38,1 por cento no ano.
Os resultados apresentados foram bons e esperamos impacto positivo no preço das ações da Panvel (PNVL3/PNVL4) no curto prazo. A empresa mais uma vez entregou números consistentes e demonstra estar preparada para alcançar outro patamar, à medida que seus planos de expansão são colocados em prática e se ela avança com novas práticas de governança corporativa.
A receita bruta no período foi de 787 milhões de reais, acréscimo de 12 por cento. No ano, a receita bruta atingiu 2,87 bilhões de reais, aumento de 11,4 por cento em relação a 2018. Com isso, a margem bruta do ano fechou em 28,2 por cento, 0,5 ponto percentual a mais que no ano anterior.
Já o Ebitda alcançou 48,7 milhões de reais no período e 159,8 milhões de reais no ano, com variação negativa de 7 por cento e positiva de 6,5 por cento, respectivamente.
Por fim, o lucro líquido no período foi de 24 milhões de reais no trimestre ante 25,8 milhões de reais no mesmo trimestre de 2018. No ano, o lucro totalizou 82 milhões de reais com crescimento de 9,3 por cento. A margem líquida fechou em 2,9 por cento, mesmo patamar de 2018.
A companhia fechou o ano com uma dívida líquida de 114,8 milhões de reais, representando menos de 1x a sua capacidade de geração de caixa medida pelo Ebitda.
O endividamento bruto da empresa era de 191,9 milhões de reais em dezembro de 2019, com apenas vencimento de apenas 2,8 milhões de reais no curto prazo (12 meses).
O principal catalisador das ações no curto prazo é o efeito do coronavírus nos resultados das suas drogarias no primeiro e segundo trimestres de 2020, que tendem a se beneficiar com a permissão de funcionamento das suas lojas e a maior demanda por produtos de higiene pessoal e OTC’s (medicamentos isentos de prescrição).
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