Dicas para investir em fundos imobiliários

O Que São Fundos Imobiliários? 6 Dicas Para Investir Sem Errar

Investir em Fundos Imobiliários (FIIs) é algo que vem se tornando cada vez mais atrativo para quem é pessoa física. 

Um levantamento da B3 (Bolsa de Valores do Brasil) mostrou que mais de um milhão de CPFs já possuem alguma cota desses ativos e que, muito provavelmente, a marca de dois milhões será alcançada ainda em 2021.

Se você também tem interesse em investir em FIIs e deseja saber mais sobre o assunto, continue neste texto para saber:

  • o que são os Fundos Imobiliários e como eles funcionam?;
  • vale a pena investir em Fundos Imobiliários?;
  • seis dicas para investir em Fundos Imobiliários.

O que são Fundos Imobiliários e como eles funcionam?

Os Fundos Imobiliários são ativos de Renda Variável que permitem que as pessoas físicas interessadas possam investir no mercado imobiliário.

Porém, no caso dos Fundos Imobiliários, o investimento pode ser realizado de maneira diversificada e em imóveis diferentes, pouco acessíveis àqueles que simplesmente compram o imóvel “real”. 

Por exemplo, com FIIs, você pode investir em: 

  • galpões logísticos;
  • indústrias;
  • prédios de escritórios;
  • shoppings;
  • hotéis;
  • certificado de recebíveis imobiliários e
  • letras de crédito.

Na prática, um Fundo possui diversas cotas que são vendidas na Bolsa de Valores para pessoas físicas ou instituições que as desejam comprar. 

Com os recursos das cotas vendidas, o Fundo Imobiliário compra ou constrói imóveis. Ademais, é possível, também, aplicar em papéis de crédito do mercado imobiliário ou mesmo em outros Fundos.

O lucro gerado pela venda ou pelo aluguel desses imóveis, bem como os ganhos com as aplicações financeiras, são repartidos entre os cotistas, considerando a participação de cada um. É isso que se chama, no mercado, de “dividendos” — ou proventos.

Tipos de FIIs

Existem três principais tipos de FIIs:

  • Fundos de Tijolo: os recursos levantados por esse Fundo são destinados à construção de imóveis físicos, como hotéis, shoppings, galpões, etc.;
  • Fundos de Papel: são aqueles que destinam os recursos para produtos financeiros do mercado imobiliário, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), por exemplo;
  • Fundos de Fundos: aqueles cujo objetivo é captar recursos para comprar cotas de outros fundos.

Vale a pena investir em Fundos Imobiliários?

Os FIIs vêm se tornando cada vez mais famosos nos últimos anos.  

Em suma, uma das grandes vantagens é que o investimento é bastante acessível  aos investidores. Confira outros pontos positivos:

  • segurança: um profissional qualificado (o gestor) está à frente da administração dos recursos e da expansão do Fundo, dando mais segurança aos investidores, além disso, os melhores FIIs visam encontrar empreendimentos promissores e bons inquilinos;
  • não precisa de muito dinheiro para começar a investir: com R$ 100,00 já é possível se tornar um cotista;
  • rendimento mensal: dividendos são repassados para os cotistas todos os meses, sendo então uma fonte de renda passiva;
  • os retornos são isentos de imposto de renda;
  • diversificação.

Contudo, para realizar um bom investimento, é preciso ficar atento a alguns fatores!

6 dicas para investir em Fundos Imobiliários

Veja a seguir seis dicas para não errar na hora de investir em Fundos Imobiliários!

1. Se atente aos ativos que o FII investe

Como comentamos, existem três tipos de FIIs. Atentar-se a qual deles você estará se expondo é muito importante. É preciso fazer uma análise do mercado para compreender quais ativos são mais rentáveis no momento.

Por exemplo, na pandemia da Covid-19, quem investiu em shoppings não teve um retorno tão positivo assim, já que esse setor ficou paralisado. 

2. Busque sempre a menor taxa de vacância

Quem optar por investir em Fundos de Tijolo deve ficar atento à taxa de vacância, que mostra quantos imóveis desocupados o Fundo possui. Sendo assim, esse indicador representa o potencial de aluguel que deixa de ser lucrativo.

3. Fique de olho no valor patrimonial

Valor patrimonial significa o valor do patrimônio do FundoÉ importante ficar de olho nisso, pois, se a cota dele for vendida por um valor muito inferior, pode ser que exista algum problema estrutural ou algo do tipo. 

4. Se atente ao Dividend Yield

Dividend Yield (YD) é uma importante métrica que mostra o percentual entre o que você investe na cota e o que você recebe na forma de dividendos.

Pode ocorrer de o YD de um Fundo dos últimos 12 meses estar muito alto, mas isso não significa que o Fundo irá repetir o feito, ao contrário, pode indicar que o valor da cota baixou pela saída de investidores. Diversos fatores podem influenciar esse resultado; portanto, não foque apenas ele.

5. Calcule o retorno potencial

Para descobrir o rendimento de um FII é interessante calcular a taxa de capitalização, também chamada de cap rate

Ela calcula o retorno potencial de forma bastante simples: vamos supor que você investiu em um imóvel avaliado em R$ 100 mil e recebe R$ 1 mil em dividendos todo mês, isso indica um rendimento de R$ 12 mil anual. 

Nesse caso, a taxa de capitalização é de 12%, o que é bom, pois valores próximos de 10% já são satisfatórios quando o assunto é FIIs

6. Conte com a Levante Ideias

Para ter mais segurança na hora de investir conte com a Série de Fundos Imobiliários, da Levante Ideias

Com ela você tem acesso a conteúdos exclusivos sobre o assunto e a relatórios semanais. Além, é claro, de uma Carteira Recomendada com os Fundos mais promissores para o momento. Adquira já!

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