De acordo com pesquisas recentes especializadas do setor de semicondutores, a Taiwan Semiconductors (TSMC) gerou 56% da receita total do mundo no primeiro trimestre deste ano.
O Taiwan também conta com empresas de menor porte relevantes e a região foi responsável por 65% da fatia global no período.
Com o mundo sedento por dispositivos eletrônicos e carros, cujos chips são essenciais para o funcionamento, o mundo passa por uma explosão na demanda por tais itens, mesmo que invisíveis aos olhos do consumidor.
As companhias de Taiwan são terceirizadas e prestam serviços para as desenvolvedoras dos chips, como Apple, Qualcomm e Nvidia.
Do ponto de vista microeconômico, parece difícil outra companhia chegar ao porte da TSMC e ameaçar a sua liderança no médio prazo, pois a escala e a operação dentro de um setor que exige pesados – investimentos de capital (CapEx) a deixam em uma posição destacada.
E a TSMC não pode fazer chips suficientes para satisfazer a todos – um fato que se tornou ainda mais claro em meio a uma escassez global, aumentando o caos de gargalos de fornecimento, preços mais altos para consumidores e trabalhadores dispensados, especialmente na indústria automobilística.
E Eu Com Isso?
As notícias recentes reforçam o bom momento da Taiwan Semicondutores (TSMC) e da região como um todo.
Esperamos impacto positivo nas ações TSMC e uma performance acima da média na região para o ano.
No primeiro trimestre deste ano, o crescimento da receita líquida foi de 27% na comparação anual.
O resultado operacional, por sua vez, cresceu quase 43%, reforçando a tendência de ganhos robustos de margem e vantagens competitivas relevantes na indústria.
O “lado B” desta história e que vem trazendo inúmeras discussões na mídia internacional é que este domínio deixa o mundo em uma posição vulnerável.
Mais tecnologias exigem chips de complexidade ainda maiores, cuja produção é praticamente toda na região – uma ilha que é o ponto focal das tensões entre os EUA e a China, que reivindica Taiwan como sua.
A situação vem sendo comparada, em alguns aspectos, à dependência do mundo do petróleo do Oriente Médio décadas atrás, com qualquer instabilidade no país ameaçando respingar em diversos outros setores da cadeia.
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