Segunda-feira 13
A semana começa com o pé esquerdo. Trump mantém o tom hostil nas negociações em busca de uma trégua na guerra comercial com a China. Agora, são três pontos principais em pauta: a remoção de todas as taxas dos EUA, um acordo de metas pelos EUA para as compras chinesas (que seriam maiores do que a demanda doméstica chinesa) e, por sua vez, Pequim está em busca de um texto mais equilibrado. Ainda que os percalços fossem de conhecimento de todos, os investidores estão receosos com o prolongamento da discussão – há quem diga que se estenderá até a próxima eleição em 2020. O resultado é a antecipação de prejuízos o comércio global no curto prazo, com fortes quedas nas Bolsas.
Brasil. A fala de Bolsonaro de que teríamos um tsunami para enfrentar essa semana também corrobora o clima de tensão. A menção se refere, segunda a imprensa, sobre a confirmação do aumento do número de ministérios, que está em debate na tentativa do governo de aprovar a medida provisória da reforma administrativa no plenário da Câmara.
Além disso, a semana será carregada de divulgação de dados e também marca o fim do prazo para as emempresas publicarem seus resultados.
E Eu Com Isso?
Hoje o dia seguirá na tendência do que tem sido maio, volatilidade e no vermelho. O dia será negativo para os ativos locais e para o dólar, que deve chegar mais perto da casa dos 4 reais.