A Nike reportou, nesta quinta-feira (23), após o fechamento dos mercados, os resultados do primeiro trimestre fiscal de 2022, encerrado no dia 31 de agosto.
Apesar de haver crescimento de receita e expansão de margens, o resultado veio abaixo das expectativas.
Segundo a companhia, as medidas de restrição à circulação das pessoas, além de problemas de logística na Ásia, prejudicaram o resultado.
Ademais, a receita líquida foi de US$ 12,2 bilhões, um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado e 12% considerando a moeda constante. Esperava-se uma receita líquida um pouco maior, de aproximadamente R$ 12,5 bilhões.
A companhia teve um aumento de 12% nos custos no período, o que resultou em um crescimento de 20% no lucro bruto. Com isso, foi observada uma expansão na margem bruta de 1,7 pontos percentuais.
Além disso, as despesas operacionais tiveram um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, principalmente pelo maior gasto em despesas de marketing, fato que foi comum durante a pandemia em diversas empresas.
Por fim, a companhia reportou um lucro líquido de US$ 1,8 bilhões, ou US$ 1,16 por ação, crescimento de 23% quando comparado ao primeiro trimestre fiscal de 2021.
Nesta linha, o resultado pode ser considerado acima do esperado, visto que as projeções eram na casa dos US$ 1,12.
E Eu Com Isso?
O resultado da Nike veio misto: uma receita decepcionante, mas ganhos de margens interessantes.
Contudo, acreditamos que o tom negativo deve prevalecer no curto prazo e as ações “NKE” devem fechar em queda na sessão desta sexta-feira (24).
—
Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.
—