A Microsoft (MSFT) apresentou nesta terça-feira (26) os seus resultados do segundo trimestre do ano fiscal 2021, o que equivale ao quarto trimestre do ano calendário de 2020. Os números vieram bons e acima das expectativas, especialmente em termos de lucro líquido.
A receita líquida foi de 43,07 bilhões de dólares, crescimento de 17 por cento na comparação anual e cerca de 8 por cento acima das expectativas. As outras linhas também vieram fortes: o resultado operacional (Ebit) foi de 17,9 bilhões de dólares, com margem de 41,5 por cento, quase 4 pontos percentuais a mais que a margem do 2T20.
Já o lucro por ação (LPA) foi de 2,03 dólares por ação, 34 por cento a mais que no mesmo período do ano passado. Esta linha também foi uma surpresa positiva.
E Eu Com Isso?
Mais uma vez a Microsoft surpreende positivamente e entrega resultados sólidos, acima das expectativas. As movimentações pós-fechamento (after market) já indicam uma abertura positiva para as ações MSFT na sessão desta quarta-feira (27).
Dos seus três segmentos (Produtividade e Processos, Inteligência em Nuvem e Computação Pessoal, o segundo deles foi o maior destaque: cresceu 23 por cento. É nesta categoria que estão incluídos os serviços em nuvem da Microsoft – através principalmente da plataforma Azure.
Juntamente com a linha Produtividade e Processos, em que estão o Office e o LinkedIn, por exemplo, a avenida de crescimento é mais interessante e as margens são mais elevadas (acima de 40 por cento).
Novo trimestre e nova resposta da gigante da tecnologia contra a ameaça das “new techs”. A companhia é caso de investimento interessante, pois une um componente relevante de crescimento (growth) com geração de valor ao acionista.
A sua taxa anual média de crescimento (CAGR) de receitas dos últimos quatro anos é de 13,4 por cento, com a margem operacional saltando de 30 a 31 por cento para 40 a 41 por cento. Ainda assim, ela distribui boa parte dos seus resultados aos acionistas. Nos últimos 12 meses foram 38,28 bilhões de dólares entre pagamento direto de dividendos e recompra de ações, o que representa um retorno em dividendos de 2,2 por cento.
Enxergamos o investimento na Microsoft como uma boa forma de se expor ao segmento de tecnologia com “os pés no chão”, através de uma empresa bastante madura e sólida.