A Johnson & Johnson (JNJ/JNJB34) apresentou nesta terça-feira (20) os seus resultados do primeiro trimestre de 2021. Os números vieram bons, um pouco acima do esperado em termos de receita e de lucro por ação.
A receita líquida foi de 22,3 bilhões de dólares, um crescimento de 8,9 por cento na comparação anual e 1,5 por cento acima das expectativas. Considerando a variação ajustada, que exclui efeitos cambiais e aquisições/desinvestimentos, o crescimento foi um pouco mais tímido, de 6 por cento. A vacina contra a Covid-19 corroborou com 100 milhões de dólares na receita.
A margem bruta fechou o trimestre em 68,3 por cento, 2,4 pontos percentuais a mais que no 1T20. A margem operacional fechou o trimestre em 33,3 por cento, 1,8 ponto percentual a mais que no 1T20.
O lucro por ação ajustado (Non Gaap) foi de 2,59 dólares, crescimento de 12 por cento na comparação anual e acima do esperado, que girava em torno dos 2,34 dólares. Enquanto isso, a geração de caixa livre (caixa gerado pelas operações menos os gastos em bens de capital) foi de 3,4 bilhões de dólares.
Por fim a companhia atualizou o seu guidance para o ano de 2021. Espera-se um lucro por ação ajustado total entre 9,42 e 9,57. Anteriormente, o intervalo ia de 9,40 a 9,60 dólares por ação. Os dividendos trimestrais também aumentarão de 1,01 dólar por ação para 1,06 dólar por ação. Assim, as ações JNJ negociam atualmente com um dividend yield projetado de 2,6 por cento.
E Eu Com Isso?
O resultado da Johnson foi bom e um pouco acima do esperado. Nós esperamos impacto levemente positivo no preço das ações JNJ na sessão desta terça-feira (20).
Considerando a segmentação geográfica, cujas categorias são Estados Unidos e Resto do Mundo, destaque para a segunda, que obteve um crescimento ajustado de receitas de 8 por cento, acima do país americano, cujo crescimento foi de 3,9 por cento. Ao longo de 2020, os Estados Unidos costumavam apresentar taxas maiores que o resto do mundo.
Por categoria de produto, o destaque foi o de Componentes de uso médico, com crescimento de 8,8 por cento. Evidentemente há um efeito-base na comparação devido ao adiamento das cirurgias eletivas no 1T20, contudo, a categoria já dá sinais de recuperação.
A área farmacêutica segue crescendo bem, embora tenha crescido a uma taxa inferior à dos últimos trimestres: 9,8 por cento na comparação “bruta” e 6,8 por cento com os ajustes que a companhia julga pertinentes.
Consumidor Geral foi o destaque negativo, com queda de 2,9 por cento na receita ajustada. Contudo, também há um efeito-base a ser considerado, inverso ao da categoria Componentes de uso Médico, visto que o consumidor se abasteceu de remédios livres de prescrição (OTCs) no 1T20 para combater sintomas associados a Covid-19.
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