Na sexta-feira (20), o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Sem partido – RJ), tomou posse como secretário de Projetos e Ações Estratégicas do governo de São Paulo. Em declarações a respeito de seu novo mandato, o novo secretário apontou a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) como prioridade para o governo paulista, fazendo com que as ações da companhia (SBSP3) disparassem na sexta-feira (20), fechando em forte alta de 10,86%.
Neste sábado (21), o governador de São Paulo, João Doria, reforçou a intenção de privatizar a Sabesp, ressaltando, porém, que este é um projeto de longo prazo, visto que antes da futura privatização a companhia precisará cumprir metas estabelecidas em seu plano estratégico e aumentar a rede de água e saneamento do Estado de São Paulo.
Segundo Doria, a Sabesp será preparada ao longo dos anos para um programa de privatização, considerando o novo marco do saneamento e a expansão de seus serviços.
Ademais, o governo de São Paulo pretende contratar o Internacional Finance Corporation para efetuar os estudos do processo de privatização.
Inicialmente, se encontram na mesa as opções de privatização ou uma capitalização, sem a perda de controle do Estado de São Paulo, que detém 51% do capital da companhia.
E eu com isso?
A privatização da Sabesp é vista com bastante expectativa pelo mercado. De fato, esta seria bastante benéfica à companhia, na qual seria esperada uma melhor eficiência de suas operações e estímulo para sua otimização de custos.
O processo ainda traria melhor governança para a empresa, com sua gestão não partindo de indicações governamentais.
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