A gigante brasileira Petrobras (PETR3/PETR4) vem aumentando seus investimentos em manutenção das refinarias. Em 2021, a companhia investiu R$ 2,3 bilhões com as paradas programadas para manutenção das refinarias e pretende chegar a R$ 2,5 bilhões em 2022, novo recorde para a empresa.
Em relação a 2020, esse número representa um crescimento de 50%. Já comparando com 2019, que apresentava o maior investimento antes de 2021, o valor investido apresenta um aumento de 20%.
As paradas programadas para manutenção são essenciais para o bom funcionamento das refinarias no longo prazo, evitando maiores complicações futuras e aumentando a vida útil do maquinário, a despeito da menor utilização no curto prazo.
Mesmo assim, o fator de utilização total (FUT) em 2021 foi o maior dos últimos 5 anos, atingindo 83%. Antes de 2017, as refinarias operavam praticamente em capacidade máxima, negligenciando as manutenções preventivas e visando apenas o ganho político.
Conforme o plano de negócios 2022-2026 divulgado pela companhia, os investimentos totais previstos no refino para este período é de US$ 6,1 bilhões, visando uma melhora de eficiência e desempenho operacional. Como destaque no plano temos i) conclusão da segunda unidade (trem) da Rnest; ii) nova unidade de hidrotratamento na Replan; e iii) integração entre a Reduc e o GasLub Itaboraí.
E Eu Com Isso?
Após muitos anos como monopolista do setor, o mercado de refino brasileiro está passando por uma transformação, principalmente com a venda de refinarias da Petrobras. Contudo, das oito unidades colocadas à venda em 2019, apenas três foram vendidas até o momento.
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