O feriado quase prolongado
O mundo continua digerindo os dados de criação de empregos no EUA divulgados na sexta-feira. Eles vieram bem acima do esperado. Os investidores buscam avaliar se os números serão suficientes para uma mudança de tom do FED em relação a redução das taxas de juros. A resposta talvez venha apenas na sexta-feira desta semana. Isto porque haverá a divulgação de relatório sobre a inflação americana. Caso indique pressão inflacionária, os ativos de risco seguirão sob pressão.
A segunda-feira foi bem negativa para os mercados asiáticos. As bolsas já estavam fechadas quando os dados americanos sobre o emprego foram divulgados na sexta-feira.
Os dados positivos de geração de emprego nos EUA, a meu ver, fortalecem a possibilidade de não termos cortes na taxa de juros no curto prazo na terra do Tio Sam. Aqui temos uma pequena diferença entre autoridade monetária brasileira e dos EUA, que é muito importante. O objetivo exclusivo da política monetária do Brasil é manter o regime de metas de inflação. Nos Estados Unidos, a missão envolve a estabilidade de preços e o emprego.
Por aqui, o investidor local ignorou o exterior na sexta-feira. O feriado de amanhã em São Paulo deixará o mercado mais devagar, com uma possível realização de lucro. A atenção segue com a reforma da Previdência, que deve começar a votação em plenário amanhã.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que o resultado do primeiro turno da votação da reforma da Previdência na Câmara vai surpreender a todos. Afirma que já há mais do que os 308 votos necessários para a aprovação. Orquestra afinada para os ouvidos dos investidores.
E Eu Com Isso?
Neste ambiente de animação com a reforma da Previdência, o dia será positivo para os ativos locais, mesmo com a baixa liquidez no mercado local.
Confira
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