Os últimos dias de julho registraram um movimento de alta nas cotações do Bitcoin. A mais popular das criptomoedas fechou, na quinta-feira (29), a US$ 39,8 mil, alta de 14% em relação ao fechamento de junho.
Em comparação com o piso do mês, os US$ 29,6 mil registrados no dia 20, a valorização foi de 34,5%. Os fechamentos ficaram abaixo do máximo.
Durante a semana, as cotações da criptomoeda romperam brevemente o nível de US$ 40 mil, algo que não ocorria desde maio.
Como explicar essa alta?
O principal motivo é que a baixa registrada nos quase três meses desde o pico de R$ 58,8 mil no dia 8 de maio foi muito exagerada.
Durante muito tempo, o Bitcoin se valorizou com a percepção de que ele, que começou como algo restrito aos iniciados em tecnologia, estava conquistando um lugar próprio na economia “tradicional” – e as aspas aqui são necessárias.
Por exemplo, quando Elon Musk, fundador da montadora Tesla e que, durante alguns dias, foi o homem mais rico do mundo, disse no ano passado que sua empresa passaria a aceitar as criptomoedas no pagamento de seus icônicos veículos.
Porém, o próprio Musk provocou uma queda significativa nas cotações ao questionar os gastos de energia para a mineração do Bitcoin.
Efeito que ele mesmo se encarregou de anular semanas mais tarde.
Ao longo da semana, as cotações voltaram a subir com a expectativa de que a Amazon passasse a aceitar bitcoins como pagamento, o que colocaria essa moeda definitivamente no “mainstream”.
O que esperar para os próximos meses?
Segundo Fernanda Guardian, analista de criptomoedas da Levante Ideias de Investimentos, os indicadores de análise “on-chain” são otimistas. As cotações ainda têm espaço para um movimento significativo de alta.
Fernanda já havia alertado seus leitores na semana passada de que haveria novos movimentos de valorização.
Ela escreveu que “dois grandes eventos são esperados para a semana de 19 de julho. Um deles é o desbloqueio de mais de 16 mil bitcoins, representando cerca de US$ 640 milhões, do ETF Grayscale Bitcoin Trust, negociado sob o código GBTC. Outro é o próximo ajuste de dificuldade da rede. Esses dois eventos podem ser os propulsores para uma retomada de preços, uma vez que o Bitcoin segue bastante descontado e subvalorizado em relação às avaliações fundamentais.”
Dito e feito. Quem recebeu o texto da nossa analista e comprou Bitcoins seguindo essa recomendação conseguiu embolsar um ganho de mais de 34% em dólares em menos de 15 dias.
Se você perdeu essa oportunidade, não precisa cortar os pulsos.
Segundo Fernanda, ainda há uma longa trajetória potencial de valorização do Bitcoin pela frente, tanto pela liquidez elevada do mercado em geral quanto pelo aumento estrutural da demanda das criptos.
Como ficar sabendo disso?
Basta ler o material que Fernanda publica regularmente para os assinantes da Levante.
E Eu Com Isso?
A sexta-feira começa com os contratos futuros de Ibovespa e do índice americano S&P 500 em baixa com o mercado em compasso de espera pelos dados de inflação americana.
As notícias são negativas para a Bolsa.
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