A Iguatemi (IGTA3), empresa de shoppings centers, anunciou fato relevante dando continuidade a seu comunicado de 7 de junho sobre a reestruturação societária na Iguatemi, proposta pela holding da companhia, Jereissati Participações (JPSA3).
No novo documento, a proposta de reestruturação se mantém bastante similar à apresentada em junho, porém com condições melhores para os acionistas minoritários, após uma análise independente contratada pela empresa.
A operação tem por objetivo criar a Iguatemi S.A., nova denominação que será adotada pela Jereissati, que reunirá bases acionárias da atual Iguatemi e da Jereissati em uma única companhia aberta, no segmento de listagem Nível 1 da B3, porém com direitos de acionista e práticas de governança similares aos exigidos no Novo Mercado. O free float (ações em circulação) estimado da Iguatemi S.A. será aproximadamente 71,3 por cento, superior aos 49,7 por cento das ações IGTA3.
O novo desenho propõe que a holding incorpore a empresa de shoppings, de modo a assumir seu nome e passar a negociar suas ações em units, além de estimar um prêmio de 16,4%, 6,4 pontos percentuais a mais do que havia sido divulgado anteriormente, sobre a média ponderada do valor de mercado das ações Iguatemi nos 30 pregões anteriores a 8 de junho.
De acordo com a proposta, cada 7 ONs da JPSA3 serão convertidas em uma unit da nova Iguatemi. A composição das units será de 1 ON e 2 PNs, com as PNs possuindo direitos de proventos cerca de três vezes maiores que os da ONs.
A transação ainda será negociada em comitê independente da Iguatemi, após a aprovação dos acionistas minoritários de ambas as companhias.
Caso a transação seja aprovada, o grupo Jereissati passará a ter 68,1% do capital votante da Iguatemi (hoje em 50,7%) e 28,7% de seu capital econômico (hoje, 30,6%).
E Eu Com Isso?
A melhora das condições para os minoritários é positiva para os acionistas das companhias.
Apesar disso, as ações de ambas as companhias, Iguatemi (IGTA3) e Jereissati (JPSA3), tiveram uma performance negativa no pregão de quarta-feira (01), com queda de 1,7% e 1,9% respectivamente, impactados por um momento mais desafiador para o setor de shoppings como um todo.
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