Na noite desta terça-feira (29), o Conselho de Administração da Klabin (KLBN11), maior produtora de papel e papelão e seus derivados no país, aprovou o orçamento e o plano para expansão e melhoria de eficiência nas suas plantas de Betim (MG), Goiana (PE) e Lages (SC).
O plano conta com um conjunto de 23 projetos e um orçamento para investimento previsto de R$ 342 milhões, com R$ 125 milhões a serem desembolsados já neste ano de 2021.
Do orçamento total, cerca de R$ 250 milhões serão destinados ao aumento da capacidade de conversão de papel para embalagem, incluindo a instalação de novas impressoras e o restante para otimização das linhas de produção.
E Eu Com Isso?
O conjunto de projetos possui um orçamento pequeno comparativamente aos demais projetos em andamento (como o Projeto Puma, multibilionário), e também em relação ao tamanho do balanço da companhia, porém pode gerar um retorno em caixa bastante superior ao valor aportado nos investimentos.
A tecnologia e maquinários já existem, além da baixa complexidade na execução, sendo tipos de projetos rotineiros para uma empresa do porte da Klabin.
Enxergamos o movimento como positivo e enxergamos um impacto positivo no curto prazo nas ações da companhia (KLBN11).
O anúncio do investimento vem em um momento de mercado favorável para o segmento de papelão e embalagens de papel no Brasil, com consumo retornando em ritmo mais forte.
Os preços de embalagens estão nas máximas devido à demanda forte por esse tipo de produto no mercado.
Em complemento, grandes empresas de bens de consumo como a Nestlé, Mars, Unilever e Diageo (dona de marcas como Omo, Gilette, Nescau, Johnny Walker), que possuem operações relevantes no Brasil, tem mudado gradualmente a embalagem de seus principais produtos, reduzindo e/ou substituindo o conteúdo de plástico para papel e papelão nos principais mercados atuantes.
Essas empresas miram uma abordagem cada vez mais voltada para a economia verde e circular, além das vantagens do papel em relação ao plástico e vidro na eficiência nas linhas de manufatura.
É questão de tempo a mudança chegar também no Brasil e a Klabin está muito bem-posicionada para surfar esta onda crescente de sustentabilidade.
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