O JP Morgan Chase & Co (JPM) apresentou nesta terça-feira (13), após o fechamento do mercado, os seus resultados do segundo trimestre de 2021.
Os números vieram um pouco acima do esperado, mas sem grandes surpresas.
A receita líquida foi de US$ 31,4 bilhões no trimestre, queda de 7% na comparação anual.
O lucro por ação, porém, foi de US$ 3,78, muito acima dos US$ 1,38 obtidos no mesmo período de 2020.
Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 18%, um salto frente aos 7% apresentados no 2T20.
Ademias, houve a liberação de US$ 3 bilhões em reservas de créditos neste trimestre, cujo impacto correspondente no lucro por ação foi de US$ 0,75.
No 2T20, o aumento nas reservas de crédito havia sido de quase US$ 9 bilhões.
E Eu Com Isso?
O resultado do JP Morgan foi bom e até mesmo acima das expectativas.
Porém, devido ao forte desempenho das ações JPM no ano (alta de 24,3%), esperamos um impacto negativo nos preços na sessão desta terça-feira (13).
Por segmentação, o pior desempenho relativo foi no CIB (Corporativo e Investment Banking), cuja queda nas receitas foi de quase 20% ano contra ano.
O detrator foi a parte da demanda por renda fixa, com variação negativa superior a 44%.
O destaque positivo foi na parte de AWM (Assets e Wealth Managment), com receitas subindo mais de 20% devido à apreciação dos valores sob custódia e consequentemente as taxas coletadas.
Em suma, a companhia pagou US$ 2,7 bilhões em dividendos no 2T21 (0,90 por ação) e pretende elevar para US$ 3 bilhões (US$ 1 por ação) no 3T21.
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