Está marcado para esta quinta-feira (2) o leilão de saneamento básico no Amapá, com os interessados no mesmo devendo entregar suas ofertas nesta segunda-feira (30), na sede da B3, em São Paulo.
A nova concessão, que deve atrair forte competição, prevê um contrato de 35 anos e cerca de R$ 3 bilhões em investimentos.
Além disso, terá como critério de escolha do vencedor um modelo híbrido, onde os interessados poderão propor desconto na tarifa (máximo 20%).
Caso ocorra empate, a definição do vencedor passa a ser o maior valor de outorga, cujo montante mínimo é de R$ 50 milhões.
A expectativa é que operadores tradicionais e grupos que ainda não atuam no setor participem do certame, através de associação a grupos maiores ou agrupamentos em consórcios.
Dentre os potenciais candidatos, destaca-se a Equatorial Energia (EQTL3), que vem se mostrando interessada em ingressar no setor de saneamento, tendo participado de leilões recentes, porém não arrematando nenhum projeto até o momento.
Além da Equatorial, é esperada a participação dos grupos tradicionais do setor, como Aegea Saneamento, BRK Ambiental, Águas do Brasil e Iguá Saneamento.
A participação de novos operadores internacionais ainda é improvável, com o país ainda em fase de adaptação à nova lei do saneamento e de consolidação das regras para o setor.
E Eu Com Isso?
O projeto de saneamento traz como principal desafio a universalização dos serviços no estado, que, atualmente, realiza o atendimento de água para 38% da população e coleta de esgoto para apenas 7%.
A meta é expandir o atendimento para 99% da população em onze anos e expandir a coleta de esgoto para 90% em até 18 anos.
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