O mês de outubro se iniciou há uma semana. E nesse período curto, a capitalização de mercado das criptomoedas subiu para US$ 2,2 trilhões, uma alta de cerca de 15% em menos de oito dias.
O Bitcoin, a moeda mais conhecida e negociada, viu suas cotações em dólar subirem mais de 23% no mês. Na manhã desta quinta-feira (07), o Bitcoin (BTC) valia US$ 54,2 mil. É uma cotação próxima do recorde de US$ 58,6 mil registrado em abril.
O fenômeno não se limitou ao Bitcoin. O Ethereum (ETH), segunda criptomoeda mais negociada, se aproxima dos US$ 3,5 mil. Ainda é uma cotação distante do pico de US$ 4,1 mil registrado em maio, mas os preços seguem subindo.
E o Cardano (ADA), que até há pouco tempo não estava entre as mais populares, chegou perto de US$ 3 no início de setembro e agora está em US$ 2,3. Mesmo com essa queda, a alta acumulada no ano é de 2.300%.
O que levou a essa valorização internacional do Bitcoin e das demais moedas foi a percepção de que elas não são apenas mais uma aposta arriscada. Ao contrário, elas estão se conectando rápida e profundamente com a chamada “economia real” e com os demais segmentos do mercado financeiro.
Um dos motivos para isso foi a crescente consciência de que essas moedas podem ser uma proteção mais inteligente contra a inflação global do que os meios tradicionais.
Historicamente, os investidores se defendiam da alta dos preços comprando ouro e outros ativos financeiros não monetários, que rendiam pouco e eram voláteis, além de relativamente inacessíveis.
As criptomoedas representam uma evolução disso. São mais líquidas, têm menos barreiras de negociação e mais acessíveis – é possível começar a investir com poucos reais.
Por isso, o investidor que quiser se defender da inflação brasileira ou global e quiser diversificar seus investimentos não pode deixar de ter pelo menos uma pequena fatia de seus ativos dedicada às criptomoedas.
E se o problema for desconhecimento, não se preocupe. Conte sempre com a excelência da Fernanda Guardian, analista de criptomoedas da Levante Ideias de Investimentos.
Internacional
A quinta-feira traz um alívio das tensões no mercado internacional. Nos Estados Unidos, a oposição republicana no Senado propôs uma suspensão temporária do teto da dívida até o início de dezembro, o que evitou, por enquanto, o risco de um calote.
Do outro lado do Atlântico, os preços do gás no Reino Unido recuaram significativamente como resposta aos sinais de que a Rússia está disposta a elevar o fornecimento para a Europa.
E Eu Com Isso?
O alívio das tensões internacionais exerce um efeito positivo sobre o mercado nesta manhã, com os contratos futuros do Ibovespa e do índice americano S&P 500 iniciando o dia em alta.
As notícias são positivas para a bolsa.
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