As ações da Xiaomi (1810) fecharam a sessão desta segunda-feira (15/mar) em alta de 7 por cento na bolsa de Hong Kong, após a justiça americana retirar o bloqueio imposto pelo ex-presidente Trump à companhia.
Em janeiro, a administração do então presidente Donald Trump colocou a Xiaomi na lista de “Empresas Chinesas com ligação aos órgãos militares comunistas” (CCMC). A acusação era com base no envolvimento da fabricante de smartphones com elos militares do país, o que colocaria em risco a segurança dos americanos. Empresas do setor de telecomunicações, energia, construção, semicondutores e tecnologia seguem na “lista negra” e estão correndo atrás do fim das sanções.
E Eu Com Isso?
Os ativos lastreados em ações da Xiaomi nos Estados Unidos (ADRs) devem reagir positivamente à notícia, bem como outras companhias na lista da CCMC.
Dentre as sanções impostas pelas medidas anti-China, está a proibição do investimento por parte dos americanos nestas empresas. Do ponto de vista de mercado, além de gerar uma pressão de vendas no curto prazo devido a limitação das negociações, as medidas acabam atrapalhando na precificação do ativo de maneira adequada.
As ações da Xiaomi despencaram após a sanção de Trump, ao apagar das luzes, no meio de janeiro. A companhia perdeu mais de 31 por cento de valor de mercado desde o seu nível mais alto, em meados de janeiro deste ano.