Banco do Brasil (BBAS3) – Privatização da BB DTVM
O Banco do Brasil (BBAS3) está buscando um sócio estrangeiro para a sua gestora de recursos, a BB DTVM. A ideia do banco é vender 50 por cento mais uma das ações de uma joint venture a ser criada. O modelo deverá reproduzir a parceria realizada pelo BB com o banco suíço UBS Warburg, na área de banco de investimentos.
As empresas interessadas em participar do processo competitivo precisam ter no mínimo 400 bilhões de dólares sob gestão e atuação relevante nos mercados de renda variável e ETFs (fundos de índices). Segundo o presidente do BB Rubem Novaes: “Uma das carências que a gente está suprindo é a capacidade de distribuição lá fora, a placa internacional”.
A BB DTVM é a maior gestora de recursos do Brasil, com mais 1 trilhão de reais em ativos, com participação de mercado de 20 por cento.
A notícia da privatização da gestora de recursos do Banco do Brasil (BBDTVM) é positiva para o banco. Esperamos impacto positivo no preço das ações (BBAS3) no curto prazo.
O principal objetivo do BB com essas privatizações é diminuir a diferença em termos de gestão e melhores práticas para os grandes bancos privados (Itaú e Bradesco). Dessa forma, o BB terá mais flexibilidade para remunerar os profissionais alocados nessas parcerias e, assim, reter talentos.
A nova administração do BB, sob o comando de Rubem Novaes, tem buscado ganhos de eficiência, produtividade e aumento do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE).
Acreditamos que a parceria na gestão de recursos deverá melhorar a percepção de risco dos investidores, sobretudo estrangeiros, sobre o Banco do Brasil.
A melhora da rentabilidade, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), aliada à melhora na classificação de risco (rating) do BB deverá ser positiva para o desempenho das ações também no longo prazo.
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