Se você começou a se interessar pelo mercado financeiro e busca aumentar os rendimentos, com certeza já deve ter se deparado com o termo carteira de investimentos, não é mesmo?
A taxa básica de juros (Selic) atingiu em 2020 o menor patamar desde o início da série histórica, em 1996, ficando em 2% ao ano. Devido a essa baixa, o brasileiro começou a se importar mais com investimentos de renda variável, já que as aplicações conservadoras em renda fixa — como poupança, Tesouro Selic e Fundos DI, que eram as mais conhecidas — se tornaram menos atraentes.
O que é uma carteira de investimentos?
Quando falamos de investir, queremos dizer que uma quantia determinada pelo investidor será pega e colocada em um produto financeiro para fazê-la render.
Quem investe em renda variável, por exemplo, geralmente compra uma ação, uma cota de um Fundo ou algo do tipo. Dessa forma, detém-se uma parcela do patrimônio da instituição/empresa que disponibilizou suas ações ou afins para negociação na Bolsa.
Já quem investe em renda fixa está emprestando dinheiro ao governo, no caso dos títulos do Tesouro Direto, a fim de recebê-lo acrescido de juros.
A carteira de investimentos, então, é o conjunto das aplicações feitas, e, para que os objetivos financeiros sejam atingidos, é necessária uma estratégia de organização e diversificação desses investimentos, mesclando renda fixa e variável.
Como montar uma carteira de investimentos?
Para montar uma carteira de investimentos ideal, é necessário avaliar alguns fatores:
Perfil de investidor
Existem três perfis básicos de investidor. Eles são separados em:
- agressivo;
- moderado; e
- conservador;
O primeiro passo é saber em qual perfil você se encaixa, pois é com base nele que será definida qual a tolerância para assumir riscos.
Objetivos financeiros
Além disso, é necessário saber em quanto tempo você deseja obter retorno, ou seja, se espera um ganho em curto, médio ou em longo prazo, de acordo com seus objetivos e metas financeiras.
Abaixo, segue um panorama que pode ser tomado como base para o prazo em que se espera receber retorno:
- curto prazo: até 2 anos;
- médio prazo: de 3 a 10 anos;
- longo prazo: mais de 10 anos.
Além da liquidez (possibilidade de converter o investimento em dinheiro), você precisa também considerar sua disposição a oscilações, seu conhecimento financeiro, sua disponibilidade de tempo, entre outros fatores. Tudo isso é fundamental para traçar uma estratégia.
Por exemplo, se você pretende investir em ações neste momento, mas precisará do dinheiro para um período curto, a estratégia não é a mais adequada devido à sua liquidez. Certas ações podem, sim, ter bastante liquidez. Porém, não há garantia.
Para quem não possui muito tempo para estudar sobre o mercado e avaliar qual estratégia seguir, optar por uma assessoria de investimentos é o ideal. Pois, por respirar o mercado financeiro, os profissionais da área saberão indicar a melhor estratégia a ser seguida, sempre de acordo com seus objetivos.
Escolha a corretora de investimentos
Atualmente existem diversas opções de corretoras de investimentos. Mas, para escolher a ideal para criar a sua carteira, é necessário avaliar se possuem a melhor plataforma, suporte, maior disponibilidade de ativos e quais são as taxas de corretagem.
Gostou de saber o que é a carteira de investimentos e como montar a sua? Continue acompanhando os artigos da Levante ideias para mais conteúdos relacionados ao mercado financeiro.