Quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou, nesta segunda-feira (13), a quebra de sigilo do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e do ex-policial militar Fabrício Queiroz. O pedido do MP também se estende para a mulher de Flávio, às duas filhas de Queiroz e mais 88 funcionários do gabinete. A quebra do sigilo compreende período de janeiro de 2007 a dezembro de 2018.
Em entrevista ao jornal ‘O Estado de S. Paulo’, Flávio acusou o MP de cometer atos ilegais com o objetivo de atacar seu pai. Ainda nesta mesma entrevista, o filho do presidente lamentou ter confiado demais em Queiroz e diz não saber onde o ex-policial se encontra. O órgão, por sua vez, afirmou que o senador tem direcionado esforços para tentar interromper investigações sobre movimentações financeiras atípicas, quando deputado estadual no Rio.
E Eu Com Isso?
A quebra de sigilo vem três dias após o presidente Bolsonaro falar de um possível tsunami na política durante essa semana. O presidente declarou na última sexta-feira que “somos humanos, alguns erram. Alguns erros são perdoáveis. Outros, não”, dando margem para a interpretação de que o tsunami poderia ter relação com o caso de seu filho. Ontem mesmo, no entanto, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, negou que o caso tenha a ver com a fala de Bolsonaro.