A Braskem (BRKM5) informou que recebeu da sua controladora, a Novonor (ex-Odebrecht), a informação da possibilidade da realização de uma oferta subsequente de ações (follow-on), para vender a participação de 22,92% que detém da Braskem.
A operação pode movimentar cerca de R$ 4,2 bilhões se considerarmos apenas a venda da posição da controladora. A Petrobras (PETR4) é a segunda maior acionista da Braskem, com 21,9% de participação, e também deve se desfazer dos seus ativos na companhia, assim como fez com a Vibra Energia (VBBR3).
Ainda não se sabe se o follow-on ocorrerá em 2021 ou se ficará para o primeiro trimestre de 2022. Entretanto, a administração da Braskem reforçou o ponto de que as ações da petroquímica ainda têm espaço para valorização em, por conta disso, nenhuma operação deve sair ainda neste ano, devendo ficar para o ano de 2022.
E Eu Com Isso?
A notícia da saída do controlador é positiva tanto para a Braskem quanto para a Novonor, que chegou a sinalizar aos seus credores em seu plano de recuperação judicial firmado em agosto de 2020 e que tem buscado uma saída para a venda da petroquímica.
Além disso, o controlador planeja uma ida ao Novo Mercado, o que também é um ponto positivo.
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