Hoje (24) deverá ser assinado o contrato que viabiliza a avaliação e modelagem do leilão da ES Gás (Companhia de Gás do Espírito Santo) pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
A estatal, que possui 51% das ações ordinárias pelo Espírito Santo e participações restantes pertencentes à Vibra Energia (BRDT), a antiga BR Distribuidora, poderá ser vendida por R$ 1,2 bilhão, segundo estimativas do mercado.
A expectativa é que o leilão ocorra no início de 2022, com o vencedor devendo ser uma empresa da área de grande porte.
A perspectiva é que este aumente a malha de distribuição e o desenvolvimento do Espírito Santo, atraindo indústrias que fazem uso intensivo de gás natural.
E Eu Com Isso?
A notícia é positiva para a Vibra, uma vez assumindo um valuation atrativo para a mesma e também assumindo que esta poderia ser uma potencial compradora da participação do estado.
Isso porque, com a privatização, a Vibra será acionista integral da companhia, detendo o controle desta, podendo aumentar a eficiência da gestão, aprimorar governança, entre outros fatores que podem impulsionar o valor justo da empresa.
Nesse contexto, esperamos um impacto positivo para o preço das ações da companhia (BRDT3) para o curto prazo, com o mercado devendo precificar essa melhoria de eficiência.
Como perspectivas para o ano que vem, esperamos que ocorra a privatização da Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), com o edital do leilão devendo sair nos próximos meses, viabilizando a desestatização no início de 2022.
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