Na noite da última sexta-feira (06), após o fechamento do mercado, a M. Dias Branco (MDIA3), líder no mercado de massas e biscoitos no Brasil, apresentou seus resultados referentes ao 2T21.
A companhia vem em uma sequência de melhorias operacionais que gradualmente estão melhorando as margens, apesar do forte aumento de custo de insumos (trigo e óleo de palma), mas ainda sofre com perda de market share e baixa utilização fabril.
A Receita Líquida alcançou R$ 1,98 bilhão, um crescimento de 25% em relação ao trimestre anterior, puxado pela combinação de aumento de preços (5%) e volume principalmente (26%).
Em comparação com o ano anterior (2T20), a receita líquida cresceu 5%, com o aumento forte de preços compensando pela queda no volume, na comparação.
Ademais, a margem bruta ainda segue em patamares pressionados, abaixo dos 32,9% alcançados no 2T20, com os preços médios do trigo e do óleo de palma apresentando aumentos na moeda de referência (dólar), com o câmbio ainda em patamares muito altos, acima dos 5 dólares por real.
O menor volume de produção também afetou o efeito de diluição do custo fixo, com a taxa de utilização ficando em 63,8% da capacidade total.
O Ebitda (aproximação da geração de caixa bruta) apresentou uma boa recuperação em relação ao 1T21, ficando em R$ 167,2 milhões, porém ainda 26% abaixo do 2T20 e com margem pressionada de 8,5% (contra 12% do 2T20).
Além disso, o lucro líquido foi de R$ 142,3 milhões, no mesmo movimento apresentado pelo Ebitda.
E Eu Com Isso?
Esperamos um impacto negativo nos preços das ações de M. Dias Branco (MDIA3), com resultados ainda apresentando tímida recuperação e com forte pressão negativa de volume de vendas e custo de matérias-primas.
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