A maior rede de hospitais de capital aberto no país, a Rede D’Or (RDOR3), divulgou seus resultados referentes ao 2T21, na noite desta terça-feira (03), após o fechamento de mercado. A companhia apresentou mais um trimestre de forte crescimento, com recorde na receita líquida e Ebitda (Lucro operacional antes da depreciação).
A receita líquida cresceu 10,6% na comparação trimestral, alcançando R$ 5,2 bilhões, com maior ticket médio devido ao retorno de procedimentos de maior complexidade juntamente com a redução de pacientes de Covid-19.
Além disso, a companhia adicionou mais 597 leitos operacionais no trimestre com as aquisições concluídas e destaque na taxa de ocupação, registrando o maior nível em 12 meses, com 83%, ajudando a impulsionar a receita.
O Ebitda recorrente (retirando efeitos pontuais de Covid e mudança no plano de remuneração variável) foi de R$ 1,56 bilhão, com margem forte de 30% no trimestre, um crescimento de 17,7% na comparação trimestral.
O Lucro Líquido também alcançou crescimento de 2 dígitos no tri contra tri, alcançando R$ 477 milhões, uma expansão de 18,7% em relação ao 1T21, com margem de 9,15%.
A Rede D’Or encerrou o trimestre com um endividamento líquido de R$ 7,5 bilhões, com uma relação Dívida Líquida/Ebitda (UDM – Últimos Doze Meses) de 1,7 vezes, proporcionados pela oferta subsequente de ações, captando cerca de R$ 1,8 bilhão para o caixa e forte crescimento dos resultados no período de 12 meses, estando fortemente capitalizada para mais aquisições e aceleração do crescimento.
E Eu Com Isso?
Os resultados vieram sólidos e com forte expansão, margens saudáveis e um volume de certa forma surpreendente de novas aquisições.
Em complemento às aquisições, a Rede D’Or ainda conta com mais de 40 projetos de expansão e construção na frente orgânica de crescimento.
Esperamos um impacto positivo nas ações da companhia no curto prazo (RDOR3), com mais um resultado consistente e rentabilidade saudável.
A adição de leitos operacionais majoritariamente por aquisições nestes últimos 6 meses (cerca de 1400 leitos operacionais e 1637 leitos totais), ainda não refletem o total potencial dessa expansão no balanço, dado que ainda há sinergias a serem capturadas com implantação e integração de processos e sistemas à rede central da Rede D’Or, além de reformas e operacionalização de leitos disponíveis, adequando ao ecossistema da companhia, o que gera espaço para melhoria de rentabilidade no médio prazo.
Olhando para os dados operacionais, o crescimento de procedimentos oncológicos, um dos procedimentos mais relevantes da rede, vem crescendo forte trimestre a trimestre, além de um crescimento de 13,4% no volume de internações em relação ao trimestre anterior, o que explica um crescimento de receita mais forte também.
A companhia volta a realizar uma parceria mais próxima com o plano de saúde Amil, credenciando hospitais antes não disponíveis para os beneficiários da Amil, de modo a expandir seu braço comercial, o que é crucial para consolidar a expansão de sua rede de hospitais, trazendo mais pacientes de maneira direta.
Por fim, os principais gatilhos de valorização nas ações da companhia ainda seguem na execução contínua de construção/expansão orgânica, aquisições, integração e implantação de processos padrão, além de reforço na estratégia comercial (Amil, Qualicorp, por exemplo), sem perder rentabilidade.
Acreditamos que a forte capitalização da companhia é um dos principais pontos de aceleração no crescimento de maneira saudável no longo prazo.
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