De acordo com uma pesquisa setorial da Gartner, divulgada pelo Wall Street Journal na manhã desta terça-feira (29), a Amazon (AMZN) segue na liderança no setor de infraestrutura na nuvem (cloud computing), seguida pela Microsoft (MSFT), Alibaba Group (BABA) e Google (GOOG).
A classificação segue o critério da receita obtida em 2020.
De acordo com os dados apresentados, o mercado de cloud computing como um todo cresceu 40,3% ano contra ano, movimentando mais de US$ 64 bilhões anuais.
A Amazon seguiu na liderança, mas viu sua fatia diminuir de 44% para 40%, aproximadamente.
Todas as demais companhias ganharam mercado, ou seja, cresceram as taxas acima da média do segmento.
A pandemia impulsionou o crescimento da computação em nuvem, disse o vice-presidente de pesquisa.
“As empresas precisavam aumentar suas ofertas de nuvem para oferecer suporte a trabalhadores domésticos e outros usuários com videoconferência e ferramentas digitais”.
E Eu Com Isso?
A notícia é positiva para todas as empresas citadas, muito embora nós acreditemos que já esteja refletido no preço das ações.
Para a Amazon (AMZN), o panorama setorial é levemente negativo devido às pressões competitivas.
O crescimento do mercado endereçável total (TAM) demonstra que os serviços na nuvem estão sendo muito demandados pelo mercado.
Nós os enxergamos como uma tendência secular.
A Amazon foi a primeira a desbravar este mercado, 15 anos atrás.
Pelos números apresentados em 2020, 12% da sua receita é oriunda da AWS, e mais de 60% do resultado operacional é do segmento.
Em outras palavras, a margem operacional é elevadíssima, com muito potencial de escala, externalidades de rede e algum custo de troca.
Por ora, o Google e o Alibaba operam seus respectivos serviços na nuvem com margem operacional negativa.
O custo inicial de operação é elevado e carece de escala para começar a obter alguma geração de valor com o investimento.
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