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Reta final no Congresso

A semana foi encurtada por conta do feriado municipal do aniversário de São Paulo, mas Brasília segue a todo vapor, com as eleições para o comando da Câmara e do Senado Federal na reta final. Marcados para ocorrer presencialmente, ambos os pleitos ocorrerão na próxima segunda-feira, 1º de fevereiro, às 14h.

Nesta semana, considerada decisiva para o resultado, os candidatos fazem as contas quanto aos votos já garantidos, intensificam negociações com seus pares e atualizam suas estratégias de acordo com a conjuntura. Como mencionado na semana passada, tanto Baleia Rossi (MDB-SP) quanto Arthur Lira (PP-AL), como também o candidato para o Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), admitiram ser provável a volta do auxílio emergencial, acenando para um grupo decisivo de deputados e senadores.

Atualmente, o diagnóstico é de que a disputa no Senado já está virtualmente definida: com o apoio do governo, sua base aliada, e também de partidos da oposição, o senador mineiro deve levar a disputa sem grandes dificuldades, com uma confortável margem em relação à sua principal concorrente, a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Na Câmara, contudo, o cenário é oposto: a eleição continua aberta e, segundo cálculos preliminares, Lira tem uma leve vantagem por contar já com cerca de 300 votos de deputados. Muitos parlamentares, porém, devem deixar para o último momento a decisão e podem muito bem – já que o voto é secreto – contrariar o apoio oficial de seu partido.

Joga contra Arthur Lira o fato de o governo ter perdido popularidade nas últimas rodadas de pesquisa de avaliação divulgadas por diferentes institutos. Esse será outro fator a ser monitorado durante essa semana – a reta final para definir, finalmente, quem estará à frente da Câmara e do Senado no resto da atual legislatura.

E Eu Com Isso?

Investidores devem acompanhar de perto as notícias envolvendo a disputa da Câmara e do Senado nesta última semana, podendo haver impacto nos ativos diante de qualquer declaração menos favorável às reformas ou à bandeira liberal como um todo. A princípio, o mercado tende a gostar mais de um desfecho com Lira sendo o novo presidente da Câmara, pelo seu alinhamento com o governo e distância maior da oposição, mas nada garante que o Centrão será sempre aliado do presidente. O cenário na Câmara continua totalmente aberto e, por isso, ainda mantenho as projeções de que Baleia Rossi (MDB-SP).

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